quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014



E FEZ-SE O CAOS PROGRAMADO 

 
Prof. Marcos Coimbra

Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.

Em 31 de outubro do ano passado, escrevemos neste espaço um artigo intitulado “Réquiem para Cabral e Paes”, onde no trecho final afirmamos: “No âmbito municipal, o alcaide persiste na tresloucada decisão de derrubar o Elevado da Perimetral, com o absurdo argumento de que é feio. É óbvio que existem outras razões por baixo dos panos. Afinal, aquele monstrengo existente na Av. Presidente Vargas não teria sido construído se predominassem razões estéticas. Graças ao Ministério Público o desastre foi adiado para o dia 14.11, porém com interdição a partir do dia 02.11. Diante da perspectiva do caos no trânsito que fatalmente ocorrerá, na melhor das hipóteses até o ano de 2016, quando, se tudo correr bem, serão concluídas as obras de tentativa de substituição do importante Elevado, a solução apresentada pelas autoridades é não usar o carro particular, utilizando o transporte público (se existisse em qualidade e quantidade, de fato seria uma alternativa) ou empregar o transporte solidário. É ridículo! Paes entrará para a história do Rio de Janeiro como prefeito do “engarrafamento definitivo” da cidade. Será que os eleitores vão aprender a lição?”.
E, infelizmente, como “crônica de uma morte anunciada” a previsão feita não apenas por nós, como por todos os cidadãos informados e responsáveis, foi concretizada. A cidade do Rio de Janeiro sofreu no dia 17 do corrente, 2ª feira, o início do caos programado pelas autoridades (ir) responsáveis do município carioca, o qual deverá perdurar por, no mínimo, dois anos, na melhor das hipóteses.
O ex-prefeito César Maia em seu “ex-blog” do dia da concretização do tresloucado ato escreveu: “A radical mudança da Avenida Rio Branco, que se realiza, com dupla mão, exclusiva a ônibus e taxis, afeta não os veículos que podem e não podem circular. Afetam a vida de milhões de pessoas que terão que mudar seus hábitos. Esses hábitos foram desenvolvidos através do tempo e, por racionalidade econômica, definiram o que e como as pessoas tomaram as suas decisões, dentro das suas possibilidades e da oferta -pública e privada- de veículos.
Essa mudança de reversão da Avenida Rio Branco é, na verdade, a reversão de hábitos que as pessoas desenvolveram para maximizar suas funções.
Ou seja, essa reversão afetará a racionalidade econômica das pessoas, hábitos e, portanto, o tempo das pessoas. Ou seja, obrigatoriamente, milhões de pessoas serão afetadas e reagirão rejeitando os responsáveis por esta medida, na medida em que sua vida e o tempo que programavam para seus deslocamentos estarão afetados e necessariamente agravados.
O prefeito cinicamente diz: Usem transporte público! Quais? A maioria das pessoas não vive na porta dos grandes eixos. O Transporte Público está sobrecarregado. O que farão as pessoas? A população descobriu agora que quem governa a cidade é Maria Antonieta: Não tem pão? Comam brioches. Deu no que deu, lá. E dará..., aqui”.
E o pior. Em momento algum o povo atingido pela autoritária decisão do alegre alcaide, sempre sorridente, foi consultado a respeito de mudança tão radical. O Legislativo municipal, docemente cooptado, não defendeu os interesses dos seus eleitores, deixando de cumprir com sua função, à exceção de alguns poucos vereadores, massacrados pela maioria governista. Muito menos a “mídia amestrada”, persuadida pelos milhões de reais de publicidade empregada pela administração municipal, direta e indiretamente. A esfarrapada justificativa anunciada sobre a “feiura” do elevado não convence nem a “velhinha de Taubaté”. Nem o seu corolário de necessidade de embelezamento da região portuária. Predominaram as razões e os interesses econômicos dos grandes empresários e empreiteiros agraciados com as obras que estão sendo e serão realizadas no local.
Lembrem-se que foi o mesmo alcaide que instituiu a famigerada taxa de iluminação pública no município, cobrada arbitrariamente na conta da Light. E é o mesmo em cuja administração existe uma “meta” de arrecadação de multas de trânsito. E é ele também que quer fazer seu sucessor na figura de seu amigo Secretário Chefe da Casa Civil Pedro Paulo Carvalho Teixeira. E é ele também o fiel escudeiro do governador Sérgio Cabral. Para culminar, seu patético apelo de não utilização de veículos particulares para deslocamento para o centro da cidade, bem como a utilização de transporte solidário, considerando a precariedade dos transportes públicos e o caos implantado deveria ser substituído por: “Não venham ao centro da cidade! Fiquem em suas residências”!
Será consagrado na história do município como o prefeito Luiz XIV: “Após mim, o dilúvio!”.

Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 18.02.14-MM).

Recebido por e-mail.

 

domingo, 9 de fevereiro de 2014





Ao Professor Olavo de Carvalho

 


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por José Gobbo Ferreira

   Prezado Professor Olavo de Carvalho: Meu nome é José Gobbo Ferreira, sou Coronel reformado do Exército e candidato à Presidência do Clube Militar nas próximas eleições de maio.

   Tomei conhecimento de um filmete em que o Sr. tece comentários sobre o preparo e o interesse das Forças Armadas (FFAA) pelo conhecimento.

   Acabo de publicar algumas palavras nas quais reconheço que o Sr. tem alguma razão no que diz e muita razão naquilo que se refere ao Clube Militar cuja orientação pretendo mudar radicalmente, se eleito.

   Mas considero inaceitável o título com que seu pronunciamento me foi apresentado.

  O governo de nossa nação não consta das atribuições das FFAA brasileiras. Em 1964, foram obrigadas a assumi-lo por exigência incontornável do povo brasileiro. E ali se propunham a ficar pelo tempo mínimo necessário para restabelecer completamente a ordem democrática no país.

   Acontece que o inimigo desencadeou uma guerra de guerrilhas urbana e rural que acabou por frustrar as intenções de seu primeiro chefe, o Mal. Castelo Branco.

   As FFAA foram obrigadas a prolongar sua estadia no poder e deram uma demonstração extraordinária de preparo e conhecimento das artes da guerra, para a qual, aliás, são preparadas. São raríssimos os exemplos na História Militar em que uma força organizada consegue derrotar e aniquilar uma força guerrilheira.

   As guerras de libertação são exemplos disso. A França no Maghreb e Portugal nas colônias, as intervenções dos EEUU no Vietnã, da Rússia no Afeganistão, onde a ONU também não consegue uma decisão, e as tribulações de quase todos os exércitos latino-americanos são exemplos disso.

  Graças ao suor, ao sangue e ao sacrifício dos soldados das FFAA, organizações do tipo Sendero Luminoso, FARC, Tupamaros, Frente Sandinista e Farabundo Marti, e muitas outras, que até hoje atormentam a paz e a democracia em seus países, foram completamente eliminadas no Brasil. E hoje, esses mesmos guerreiros são perseguidos por haverem cumprido seu dever de forma impecável, do ponto de vista militar.

   No exterior, a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL) está sendo comandada pela terceira vez consecutiva por Almirantes brasileiros, graças à competência profissional dos Marinheiros do Brasil.

   As missões de paz executadas pelo Exército são exemplos de eficiência e constituem êxitos retumbantes.

   A tropa brasileira trouxe a paz possível para o povo haitiano e ofereceu o apoio integral a essa gente sofrida quando do terremoto que abalou aquele país, com o sacrifício da vida de vários de seus integrantes.

   Depois de sucessivas derrotas, humilhações e acusações de toda ordem, um General brasileiro assumiu o comando da força de intervenção da ONU no Congo, formada por soldados do Malawi, África do Sul e Tanzânia. Sua atuação firme e decidida mas adaptada ao cenário local, em pouco tempo levou à rendição o M23, organização que estava conduzindo o país à guerra civil.

   As Forças Especiais brasileiras e os Guerreiros de Selva do Brasil são dos mais profissionais e competentes do mundo.
Em suma, Sr. Olavo, as FFAA brasileiras estão entre as mais capacitadas para cumprir as missões para as quais se destinam. Dizer, de maneira genérica, que elas são despreparadas é cometer uma injustiça, o que não é de seu feitio.

  Assim como dizer que os militares são desinteressados pelo conhecimento é outra, maior ainda. Das Escolas de Formação até o fim da carreira, os militares passam por inúmeros estabelecimentos de ensino, rígidos e exigentes. Escola de Sargentos das Armas, Escola Preparatória de Cadetes, Academia Militar, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e outra de Sargentos, Escola de Comando e Estado Maior, Instituto Militar de Engenharia, inúmeros cursos de especialização etc, para falar somente do Exército, que conheço melhor.

   Sergio Buarque de Holanda, em sua obra História da Civilização Brasileira, aprecia a qualidade do ensino militar, desde a implantação da Academia Real Militar por D. João VI, nos seguintes termos:

“ Via de regra o nível do ensino na Academia Militar destaca-se favoravelmente quando comparado com as escolas civis. A qualidade do ensino e o engajamento do Exército na vida nacional consolidaram a formação da nacionalidade e tornaram mais sólidos os vínculos do Exército com os destinos da pátria a que servia – o Brasil. A qualidade da formação aumentou a consciência politica.”

  Quanto ao desempenho político dos militares no poder, ele se caracterizou pela correção, pela ética, pela honestidade e pela meritocracia. Quanto ao econômico, eles trouxeram o Brasil de uma posição além da 40ª para a 8ª economia do mundo. Não fossem os dois choques do petróleo e nosso progresso teria sido ainda maior.

  Ao contrário do que diz sua crítica, vários esforços foram despendidos para oferecer uma formação adequada à juventude. Foram introduzidas aulas de Estudo de Problemas Brasileiros e Organização Social e Política Brasileira. Foi criado o Projeto Rondon, para que a mocidade conferisse no campo as condições de nosso povo e colaborasse para sua melhoria.

   Quanto à falta de comunicação, o Sr. tem razão. Acontece que os militares são infensos à publicidade. É uma deformação profissional. Estão acostumados a viver nas casernas, atentos à movimentação dos eventuais inimigos, mas sem alarde, comme il faut.

  Guindados ao poder, por um motivo ou por outro, esse hábito os acompanha, para o bem ou para o mal.
Os militares não foram feitos para o poder político, mas para a guerra. E para isso as FFAA brasileiras são excepcionalmente preparadas! Porém, apesar de toda sua inadequação para a política, entregaram aos civis um país pacificado e em rota de crescimento, bastante diferente daquele em que se vive hoje.

   Quanto ao Clube Militar, se eu conseguir alcançar a Presidência, o Sr. será sempre bem-vindo para nos transmitir seus preciosos ensinamentos, e tenho certeza que estabeleceremos um sadio e duradouro relacionamento pessoal e acadêmico.

  Até lá, façamos o seguinte: eu continuo a considera-lo um de nossos expoentes na luta pela democracia e pela liberdade, e prossigo absorvendo avidamente seus ensinamentos. E o Sr. se abstém de fazer comentários descuidados às FFAA.

   Talvez Luís de Camões possa nos ensinar alguma coisa:

De Formião, filósofo elegante,
vereis como Anibal escarnecia,
quando das artes bélicas, diante dele,
com larga voz tratava e lia.
A disciplina militar prestante,
não se aprende, Senhor, na fantasia,
sonhando, imaginando ou estudando,
senão vendo, tratando e pelejando.
Os Lusíadas, Luís de Camões, Canto X, CLIII

José Gobbo Ferreira, Coronel, é Candidato á Presidência do Clube Militar na Chapa Monte Castelo.

http://www.monte-castelo.org/

Transcrito do Blog "Alerta Total".





sábado, 8 de fevereiro de 2014




A MÁFIA CUBANA DESVENDADA

Percival Puggina*


          Durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, os boxeadores Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux abandonaram a delegação cubana com o intuito de se tornarem profissionais na Alemanha. Não foi uma fuga qualquer, dessas que acontecem quase sempre que um grupo de atletas ou artistas daquele país viaja ao exterior. A dupla era a joia da coroa cubana no Pan e o boxe divide com o baseball a condição de esporte mais popular da Ilha. Por lá, ser bom boxeador significa estar livre das aflições alimentares do comunismo. A notícia da fuga levou Fidel a escrever um artigo no Granma declarando que "nos nocautearam com um golpe direto no queixo, faturado com notas americanas". Duas semanas após, os dois foram capturados numa praia de Araruama. Dado que atletas cubanos no exterior têm seus passaportes retidos pelos comandos das delegações, a dupla estava sem documentos e foi levada presa para a Polícia Federal em Niterói.

          Se fosse você a decidir, o que faria com ambos, nesse caso? O governo brasileiro fez o contrário. Deportou-os imediatamente para Havana onde, nos meses seguintes, comeram, em pequeníssimas porções, o pão que o diabo amassou. E foi tudo que comeram. Tendo feito o oposto do que você e eu faríamos, nossas autoridades, por eminentes porta-vozes, asseveraram que ambos estavam arrependidos e que pediram para voltar aos afagos de Fidel. Era uma afirmação tão verdadeira e tão sincera quanto qualquer "Me traíram!" de Lula. Tanto assim que, meses após, ambos tornaram a escapar da Ilha. Hoje exercem sua atividade, como cidadãos livres, nos grandes centros mundiais desse esporte.

          No mesmo ano de 2007, o criminoso italiano Cesare Battisti, comunista e terrorista, ladrão e assassino, condenado em seu país por várias mortes, fugiu da França onde estava refugiado. Havia risco de revogação do benefício, o que determinaria sua extradição. Com documentos falsos, Battisti acertou na mosca vindo para o Brasil petista, onde recebeu tratamento de companheiro. Iniciou-se aqui uma longa discussão sobre seu destino. O que faria você, diante do pedido de extradição formulado por país amigo em relação a um criminoso condenado em várias instâncias? Principalmente se você fosse a autoridade que antes enviara dois inocentes de volta para Cuba?  Pois é, o governo brasileiro, enrolou, enrolou e fez o oposto, contrariando, inclusive, a posição recomendada pelo Conselho Nacional de Refugiados e a decisão do STF. Concedeu-lhe refúgio e criou uma encrenca com a Itália. Battisti, hoje, trabalha na CUT.

          Temos, agora, o caso da cubana que abandonou o programa Mais Médicos e está sob proteção da bancada federal do DEM. O que faria você? Acolheria o pedido de uma mulher que rompeu o silêncio da omertá e revelou a máfia cubana exportadora de médicos? Até quem conhece, como eu, a realidade daquele país e sabe que é pura balela a "generosa solidariedade cubana", se surpreende com a revelação da doutora Ramona. Ela provou ser contratada não pela Organização Pan-Americana de Saúde (como se contava por aqui) mas por uma empresa, uma Sociedade Anônima, criada em Cuba no ano de 2011, que abocanha 76% do valor pago pelo Brasil. Quem são os sócios dessa tão lucrativa empresa? Nada foi dito.

          Por enquanto, tudo indica que o governo brasileiro, mais uma vez, fará o contrário do que você e eu faríamos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já antecipou que fora do programa Mais Médicos ela terá seu visto de permanência revogado, presumindo-se que o avião no qual deixará o Brasil terá seu nariz apontado para o Caribe.

          A mais insensível das criaturas humanas reconhecerá na situação dos médicos cubanos atuando no Programa Mais Médicos uma condição de escravidão. Quem se recusa a admiti-lo sonha com uma sociedade onde, em vez de o Estado existir para as pessoas, as pessoas existem para o Estado. Por isso, num regime comunista, um atleta é um atleta do Estado. Um médico é um médico do Estado. E ambos têm que fazer o que o Estado lhes determine. Bom, isso a gente sabia. A novidade é a máfia.

_____________
* Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+.





Armas Letais Invisíveis 

 


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
 
Por Arlindo Montenegro*

   A identificação com uma religião, filosofia, corrente de pensamento ou ideologia é consequente da tradição familiar,  das influências educacionais e sociais e da propaganda voraz instituída pelos que implantam a tal de nova ordem mundial. Os padrões vigentes da programação mental, a que todos estamos expostos, servem para  fixar nas mentes o dogma da bondade do mercado, ente santificado de que todos dependemos para ser felizes. 

   A padronização do pensamento afeta o mundo. As opiniões são “formadas”, sugeridas, induzidas, enlatadas pela propaganda. Tudo encaminhado para que a coletividade pense igual sobre política, economia, evolucionismo, produtividade, crendices, etc. A interferência psicológica é massiva e invisível, embora esteja em toda parte. Todas as tecnologias são utilizadas para afetar cada pessoa.

   A reflexão, a observação, a percepção intuitiva que mobilizou os indivíduos por toda parte durante milênios, viraram privilégio de uns poucos. Homens como Tesla tornaram-se ilustres desconhecidos. Nas ciências, nos inventos, nas artes, os valores passaram a ser utilitários e descartáveis. Desde o século passado os banqueiros e  comerciantes do petróleo impedem a exploração de energias gratuitas, provadas, existentes, inesgotáveis, limpas.

   É bastante examinar como viveram e trabalharam os homens que contribuíram de fato para elevar o espírito humano, individualidades para as quais o conhecimento era a obediência às leis cósmicas regentes de realidades transcendentais e apenas perceptíveis para poucos. Isto lhes proporcionou uma vida espiritual rica e o contato com forças existentes, mais significativas que o intelecto e a razão. Forças ao alcance do inconsciente coletivo.

   Estas energias que de fato mobilizam as pessoas são pouco afetadas pelo modismo intelectual direcionado pelos que se dedicam à “engenharia social”. Isto aterroriza os laboratórios de cérebros (think tanks) que pretendem homogeneizar as mentes, palavras e ações. A instituição global percebe o perigo das mentes livres, das consciências que não são manipuladas com tanta facilidade para adotar como “regras normais” os padrões dogmáticos e a hipocrisia.

   Matar seguindo a determinação de Stalin, Hitler, Mao e outros é a mesma prática promovida pelos líderes desta nova ordem mundial. Quando alguém se junta à turba, facilita a repetição dos crimes. É fácil comprovar a incoerência dos que dizem “lutar contra o terrorismo”, “alimentar os pobres”, “defender as crianças”. Nem precisariam incomodar–se com tantas conferências, artigos e discursos: bastava recusar-se a inventar novas armas e meios de destruição.  Isto sim seria uma ‘nova ordem’ humana.

   No século passado intoxicaram a juventude com mentiras ideológicas e ativaram suas estratégias encaminhando milhares para a morte certa. Ideais! Isto envolve e mobiliza a generosidade da juventude insatisfeita e desejosa de influir, fazer diferente. Criaram então as tais Ongs e as seitas em ‘defesa’ das matas e bichos, um derivativo que desvia a atenção do foco principal, isto é dos que se beneficiam com o desmatamento, com a exploração de minérios e do fedido petróleo poluente, sem ligar para tartarugas, araras, baleias ou golfinhos.

   Antigamente queimavam os herejes nas fogueiras, em praça pública. Agora os “herejes” são proscritos, rotulados de nazifascistas e condenados ao silêncio intelectual. Nesta era conturbada, a superioridade e a inteligência são medidas pela conta bancária. O padrão de consumismo está arraigado de tal modo que ninguém mais contesta as manifestações ditas “artísticas e culturais”, carregadas de narcisismo, vaidade, insolência, desprezando o legítimo espírito criativo dos mestres do passado.

  Os gigantescos recursos tecnológicos são utilizados para erigir cidades monstruosas onde se juntam lixo e enfermidades.   Empresas gigantescas, congestionamentos gigantescos, incalculáveis somas de recursos, edifícios monstruosos em concreto cinzento, nada comparável ao estilo gótico medieval erguido por pedreiros anônimos e livres. Na pintura, na escultura, na música, na literatura, tudo utilitário e descartável, sem a presença do espírito.

   Dá para entender: os homens cujas obras são  eternas foram (e são) indivíduos isolados, cuja estrutura psico somática e senso de pertencer ao Universo não se encaixa no coletivismo. Os verdadeiros mestres os cientistas descobridores, os magos da tecnologia, viveram (vivem) em contato com as forças transcendentais e respeitam as leis eternas. Nada têm a ver com o dinheiro. São o oposto do ‘super homem’ moderno e dos monstros cibernéticos.

   O ‘super homem’ moderno a serviço do coletivismo está programado para servir de gestor do controle das populações. É o ‘ciborgue’ da engenharia social sonhada por Stalin e seus sucessores, que hoje, mascarados de ‘democratas’, ocupam os postos de serviço de governos nacionais. São a ‘nomenklatura’ internacional dos conspiradores a serviço da nova ordem mundial coletivista e totalitária, uma ideia velhaca retocada para os novos tempos.

*Arlindo Montenegro é Apicultor.

Transcrito do  Blog "Alerta Total":

                                          http://www.alertatotal.net/ 




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

ViVerdeNovo: PROVA DE CAPACIDADE

ViVerdeNovo: PROVA DE CAPACIDADE:



 A Ordem dos Advogados do Brasil reprovou a maioria dos candidatos que se inscreveram e realizaram os exames de suficiência, capacidade para...