segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

11 cidades de São Paulo

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

185 milhões de brasileiros podem andar livremente só por 87% do país, mas aos índios garante-se o direito de percorrer 100% do Brasil

SÃO PAULO é a cidade mais populosa do Brasil e, nas Américas, perde apenas para a Cidade do México e Nova York. Tem quase 11 milhões de habitantes.

Um território correspondente a 11 cidades de São Paulo -o que valeria dizer, se habitado nos moldes dessa metrópole, a mais de 110 milhões de brasileiros- foi praticamente assegurado pelo Supremo Tribunal Federal para apenas 18 mil índios. Pela decisão de oito eminentes julgadores daquela corte, os brasileiros lá residentes há décadas terão que se retirar para que um museu do índio vivo seja preservado e para que possam eles caçar, pescar e admirar a paisagem.

A fim de que tais índios não sejam perturbados em suas tradições primitivas, os demais 185 milhões de brasileiros estarão proibidos de lá entrar sem uma autorização da Funai, emitida sempre para algumas horas de estadia. Excetua-se a possibilidade de as Forças Armadas e a Polícia Federal lá ingressarem sem o carimbo da Funai.

Impressiona-me, todavia, a facilidade com que a Funai autoriza considerável número de ONGs estrangeiras a ficar por mais que algumas horas e a atuar nas áreas contingenciadas, como me impressiona que as referidas áreas estejam entre as mais ricas em minérios, biodiversidade e recursos hídricos, não tendo ficado claro, no voto dos preclaros julgadores, quem poderá explorá-los e quem se beneficiará dos recursos financeiros decorrentes se, um dia, a exploração for autorizada.

Roraima praticamente deixará de existir. Quarenta e seis por cento de seu território foram declarados como pertencentes aos índios, em que o governo é a Funai. A outra metade, quase por inteiro, a União entende pertencer-lhe, o que vale dizer, são terras administradas pelo Incra. De rigor, Roraima é o primeiro Estado brasileiro praticamente sem território, pois ou pertence aos índios ou pertence à União, ou seja, quem o governa são a Funai e o Incra.

Pela decisão, se for confirmada no próximo ano -faltam três votos-, os eminentes ministros do Supremo -que admiro há muitos anos, tendo, inclusive, livros escritos com alguns deles- outorgariam, pelo precedente criado, a pouco mais de 400 mil índios, nascidos ou não no Brasil, com cultura diferente da dos outros 185 milhões de brasileiros, 107 milhões de hectares, vale dizer, 4,5 Estados de São Paulo, onde vivem hoje 42 milhões de brasileiros!

Thomas Friedman, em "O Mundo é Plano", não vê mais espaços para o isolamento de países, regiões e povos, de maneira que os índios "não civilizados", nos próximos 50 anos, estarão, rigorosamente, adaptados aos padrões culturais do mundo inteiro, recebendo, porém, seus descendentes o privilégio de viver em extensas áreas territoriais herdadas dos pais.

Enquanto isso, continuarão os brasileiros não-índios mais pobres não "aprisionados" em vastas extensões de terras descontínuas, como afirmou o brilhante ministro Carlos Ayres Britto -que, por ser bom poeta, impregna seus votos de líricas imagens- , mas em dolorosas favelas, sem espaço, como os estudos antecipatórios de especialistas e de entidades a eles dedicados, no mundo inteiro, sinalizam que haverá na segunda metade do século 21.

Hart, grande jusfilósofo inglês, em 1961, no seu livro "The Concept of Law", disse que "direito é o que a Suprema Corte declara ser". Não se discute, pois, uma decisão do Supremo.

Não deixa de ser, todavia, estranho que, assegurando o artigo 5º, inciso XV da Constituição, a todos os brasileiros o direito de andar livremente por todo o território nacional, 185 milhões possam andar sem autorizações funaianas por apenas 87% do país, enquanto aos índios, mesmo os não nascidos no Brasil e que para cá migraram de outros países sul-americanos, está garantido o direito de percorrer 100% do Brasil, independentemente de qualquer autorização.

É de lembrar que o Brasil assinou declaração universal de auto-determinação dos povos indígenas na ONU, em fins do ano passado, enquanto Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá, que têm índios, não assinaram.

Compreende-se que indígenas de nossos países vizinhos, que não têm tratamento igual ao brasileiro para seus nativos, estejam ingressando no país, passando a ter direitos superiores aos dos brasileiros não-índios de circulação no território nacional. Todos são iguais perante a lei, mas, como dizia Orwell, alguns são, decididamente, mais iguais do que os outros.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS , 73, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio e do Centro de Extensão Universitária

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mais um vítima da Guerra Civil Brasileira ou de Tribunal Revolucionàrio?

Mais Uma Vítima da Guerra Civil Brasileira ou de Tribunal Revolucionário ?

(Dica: por mail - Marcelo Prudente)
É triste, estando tão longe, perceber como - no Brasil - éramos invadidos por notícias como esta e nem dávamos conta disso. Era um fato da vida. "A violência aumenta por causa da diferença entre os mais ricos e os mais pobres" (pelo menos é isso que a maioria da população acredita).
Isto faz com que bandidos de moto, saiam a disparar cinco tiros à queima-roupa à donos de carros último tipo, como um flamante Gol ano 1989.

Ainda por cima, a vítima era vice-presidente do Cremers-RS (Conselho Regional de Medicina - RS) e se opunha à aprovação automática - sem revalidação pelas universidades brasileiras - de diplomas médicos emitidos em Cuba.

Sim, muitos estudantes, por não conseguir entrar em alguma universidade brasileira (as vagas para medicina são as mais disputadas e, portanto, só os melhor preparados conseguem aprovação), acabam utilizando o recurso de formarem-se em Cuba. Só que estes diplomas, segundo a legislação atual, devem ser revalidados por alguma universidade brasileira para que possam exercer a profissão de médico no Brasil.

Mas existe um atalho: estudantes "cubanos" contratam um advogado que obtém - utilizando-se de uma pretensa necessidade de urgência - a validação SEM que alguma universidade brasileira os avalie.

O vice-presidente do Cremers , Marco Antônio Becker, era contra o "atalho". Foi assassinado a sangue-frio. Por ter sido um ataque tão certeiro, não posso deixar de pensar que foi um crime encomendado. Parece que Marco Antônio foi julgado em algum tribunal revolucionário e "justiçado". Leia aqui a manchete na Zero Hora.

Polícia - Câmeras podem ter registrado imagens do assassinato do vice-presidente do Cremers
O oftalmologista foi morto na noite de quinta-feira com pelo menos cinco tiros, disparados por um homem que estava na carona de uma moto. O crime ocorreu na Rua Ramiro Barcelos, no bairo Floresta, em Porto Alegre.
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Transcrito do Blog "Lutando contra a maré vermelha" - http://la3.blogspot.com

CRUELDADE SEM LIMITES.



Criminoso condenado milita na esquerda brasileira

Achille Lollo é um jornalista, ensaísta, intelectual e militante de esquerda italiano. Em 1973 seu país vivia anos difíceis, onde eram freqüentes os confrontos entre comunistas e não comunistas. Ele militava no Partido Operário, de esquerda.

Mario Mattei tinha 48 anos e era gari. Residia num bairro proletário e era secretário da secção local do MSI (Movimento Social Italiano, de direita). Um trabalhador que, com sua humilde profissão mantinha a esposa e seis filhos. Num episódio que chocou a Itália, Achille Lollo e três companheiros de partido, terroristas das Brigadas Vermelhas, jogaram 5 litros de gasolina por baixo das portas do pequeno apartamento de Mário Mattei , no terceiro andar da via Bernardo da Bibbiena 6, no bairro operário de Primavalle, em Roma. E atearam fogo. Eram três horas da madrugada de 35 anos atrás. Mário estava na cama quando o brilho das chamas invadiu os quartos. Ele não conseguiu alcançar os filhos e se jogou pela janela, enquanto a esposa, pegou os filhos pequenos de 9 e 4 anos e com eles foi para o andar de cima, onde todos foram socorridos pelos bombeiros. Outras duas filhas de 19 e de 15 anos conseguiram se salvar descendo de um balcão. Os últimos dois filhos, Virgílio de oito anos e Stefano de 14, ficaram presos no quarto sem poder sair pela porta em chamas e, sem poder enxergar pela fumaça que ardia a garganta, tentaram chegar a uma janela. Sussurravam socorro e se mexiam na desesperada tentativa de atrair a atenção dos bombeiros, mas não tinham voz nem força para gritar. O maior dos dois chegou a colocar a cabeça fora da janela. Há algumas fotos dramáticas que o mostram, preto pela fumaça e com o rosto já devastado pelas chamas, enquanto implorava por uma impossível salvação. O irmão não alcançava a abertura da janela e não era possível vê-lo a não ser quando se atirava em cima do irmão mais velho tentando respirar um pouco de ar. Os bombeiros os encontraram carbonizados e abraçados, em baixo da janela que não conseguiram pular. Um horror. Os dois rapazes, consumidos como tochas, queimaram as consciências de todo o País.

O atentado ficou conhecido como Rogo di Primavalle (incêndio de Primavalle). Em 1987, Achille Lollo e dois companheiros de partido foram julgados e condenados a 18 anos de prisão pelas acusações de "duplo homicídio culposo", "incêndio doloso" e "uso de explosivo e material incendiário" e "tentativa de homicídio" (dois consumados e seis tentados). Porém Lollo fugiu da Itália para, anos depois reaparecer no Brasil. Em 1993, o governo brasileiro se negou a extraditá-lo e ele vive até hoje no país.

Em 2003, o crime de Achille Lollo completou 30 anos e, pelas leis italianas, prescreveu (sua pena deixou de ter efeito). Entretanto, familiares das vitimas e grupos políticos italianos recolheram assinaturas e pressionaram a Justiça, que declarou inválida a prescrição do crime.

Dedicado ao jornalismo e à editoria de esquerda, a produção intelectual de Lollo foi sempre veiculada nas revistas trimestrais "Nação Brasil", "Conjuntura Internacional" e "Crítica Social", das quais era editor.

Para quem não sabe, em 2004 Achille participou da fundação do PSOL, partido do qual é um dos ideólogos. Antes de unir-se às hostes do PSOL foi membro influente do Partido dos Trabalhadores. Não há notícia de que algum dirigente do partido ou da esquerda brasileira se incomode com sua militância política. Os fins justificam os meios, dizem os terroristas.

Comentário:
Esta tortura inimaginável que culminou com a morte de dois meninos não prescreveu, não está protegido por nenhum acordo ou lei de anistia, basta ao governo brasileiro extraditá-lo, atendendo solicitação da Itália e do indignado povo italiano.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

NÃO APARECE NA MÍDIA.

Não aparece na mídia.

Mas há gente no governo que está plenamente ciente da situação desesperadora em que se encontra nossa economia. Ora, se não há problemas no Brasil, porque se colocar 100 bilhões de reais para os bancos emprestarem. E esses baços, sabedores da situação potencial de inadimplência do tomador, irão emprestar para quem? Com certeza para a Vale do Rio Doce , ou para a Petrobrás, que no momento é a principal tomadora de moeda nos Bancos Estatais.

Sim, o governo mudou algumas regras no jogo financeiro, permitindo mais dinheiro na economia, e mais dinheiro para os bancos comprarem carteiras de crédito, com certeza carteiras inadimplentes no momento.

Pelo visto a bomba irá estourar antes do natal. Péssima data para se soltar más notícias, mas o redemoinho da crise não espera, está tomando tudo de surpresa.

Tanto aqui como lá fora, parece que o mundo inteiro está apavorado com a queda dos preços. Esse é um fenômeno econômico mortal, a deflação. Hoje, no mundo dos mercados financeiros, a única coisa que subiu de preço mesmo foi o ouro. De resto algumas ações em pequena alta, aqui e acolá. A distribuição de moeda no mundo se faz vorazmente no intuito de se parar a continua queda nas commodities. Pasmem os senhores que mesmo se anunciando o maior corte da historia da produção de petróleo, este ainda fechou em mínima dos últimos quatro anos. Está abaixo de U$ 40,00 o barril.

As redes comerciais de varejo na Europa estão simplesmente fechando suas portas, provocando milhares de demissões, foi o que anunciou a rede varejista britânica WoolWorths.

Enquanto isso, os abutres reunidos na Bahia, anunciam o fim do capitalismo, e a socialização, planejada em seu encontro, da America latina como um todo.

Na televisão, todos calados. Noticiam, mas não comentam as causas, e nem as conseqüências.



Escrito por Nathal às 19h44

Transcrito de Nathal & Candlesticks: http://nathal.zip.net/

sábado, 13 de dezembro de 2008

AI - 5 e a verdade histórica.

AI-5 E AVERDADE HISTORICA

Aristóteles Drumond


O próximo domingo marca o início da semana dedicada a matérias relativas aos 40 anos do Ato Institucional 5, editado pelo presidente Arthur da Costa e Silva, com aval de seu Ministério, para permitir que o governo garantisse a ordem pública. Além de lhe dar instrumento para controlar atividades criminosas, como assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas estrangeiros, tentativas de implantação de guerrilha em diversos pontos do território nacional. Tudo isso promovido não pela oposição ao regime, abrigada no MDB, presente no Congresso Nacional e nas assembléias estaduais. Esta oposição armada era de cunho revolucionário-marxista, com ligações notórias (e confessas, mais tarde) com o regime de Fidel Castro. Mas a versão a ser publicada e comentada será apenas a dos derrotados de então. Como se o que eles queriam implantar no Brasil não fosse merecedor da pronta reação do governo e da sociedade, inclusive da oposição democrática ao regime.

O AI-5 foi um instrumento legal forte, sem dúvida, mas foi também uma reação, com respaldo na opinião pública, conforme atestam os jornais da época. É só uma consulta. Mais ou menos igual ao documento que instituiu, em 37, o Estado Novo, nas mesmas circunstâncias de ação armada contra o governo, em 35, pelos comunistas ,as ameaças integralistas e até com alguns redatores comuns. A censura lamentável em alguns jornais e revistas não pode servir para invalidar as declarações e artigos publicados na grande imprensa nacional, reconhecendo a medida como mal menor. A censura existiu, mas não foi total, como ocorre nos países idolatrados pelos optantes da luta armada.

O único dissidente foi o então vice-presidente Pedro Aleixo. Eleito no mesmo processo de escolha do presidente, depois de ter sido ministro da Educação do primeiro governo revolucionário. Ainda assim, a discordância não chegou a ponto de levá-lo a renunciar ao cargo.

O presidente Costa e Silva teve uma carreira militar exemplar, com todos os cursos feitos com louvor, e recebeu, na sua indicação, amplo apoio da sociedade, não apenas no partido e entre seus camaradas de caserna, mas das lideranças empresariais da época. Era homem de convívio ameno, cordial, correto e, com sua sensibilidade de chefe e líder, revelou ao Brasil uma equipe de primeira linha. Data de seu governo a entrada em cena de alguns notáveis realizadores, como Delfim Netto, Mário David Andreazza, Jarbas Passarinho, Helio Beltrão, Costa Cavalcanti – que continuaram ministros nos governos revolucionários progressistas de Emilio Médici e João Figueiredo. E contou com políticos da respeitabilidade de Magalhães Pinto, Rondon Pacheco, um ex e outro futuro governador de Minas Gerais, em administrações exemplares.

A implantação do comunismo no mundo fez alterar o conceito de ditadura. Os regimes de direita devem ser vistos como autoritários, mas não podem ser comparados com ditaduras que limitaram o simples direito de ir e vir, a total censura na imprensa, a eliminação do direito a propriedade e o empreendedorismo, o bloqueio de sinais de rádio e prisões contadas aos milhões (vide Stalin) e condenações a morte (Stalin, Mao e Fidel). Pior: fomentaram os embates, lamentáveis evidentemente, levando equivocados jovens a recorrerem ao uso da violência no Brasil, no Uruguai, no Chile e na Argentina.

Ninguém pode desejar que o Brasil volte a passar por momentos de restrições aos direitos fundamentais na democracia. Daí a se mentir, inverter a verdade, ignorar a biografia dos homens que fizeram o regime, muitos vivos e atuantes existe uma diferença.. Um dos melhores ministros do atual governo, por exemplo, Reinold Stefanes, da Agricultura,presidiu o INPS no período militar,foi da ARENA e do PDS, assim como o notável titular da Agricultura de FHC, Pratini de Morais, que foi Ministro no governo Médici.

O registro é pela verdade histórica, é um apelo à consulta aos jornais da época e aos anais do Congresso Nacional. Não se constrói uma nação democrática e justa com a cultura do ressentimento e o recurso da mentira, muitas vezes, para obter ou para justificar ganhos financeiros.

Os brasileiros não comprometidos com o ressentimento dos comunistas, sabem que os militares, ao longo de toda nossa historia, sempre estiveram ao lado da ordem e do progresso que juraram defender. E naquele momento a ordem estava seriamente ameaçada.

Transcrito da página do Aristóteles Drumond em 13 de dezembro de 2008.

Comentário:

Quem viveu aqueles dias que precederam o AI-5 sabe muito bem a angústia e insegurança vivida pela sociedade brasileira, principalmente nos grandes centros, protagonizada por bandidos travestidos de defensores da democracia. O artigo de Aristóteles Drumond é uma vesdadeira ilha de coerência com a verdade e com a dignidade da profissão jornalística.

A mentira e a manipulação tem vida curta, os abutres passarão e a verdade prevalecerá.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

RECESSÃO

RECESSÃO

02/12/2008

Recessão.

Nós estamos em dezembro de 2008. Os EUA acabam de saber que estão em recessão desde 2007, portanto há mais de um ano.

Desde que o mundo entrou no processo de globalização, 20 anos atrás, foi construído um processo de crescimento totalmente sem controle e de enorme interação entre o s agentes econômicos. Qualquer coisa que pudesse dar errado destruiria muito do que foi edificado.

Pois bem, algo deu errado. A velocidade da parada na teia econômica foi de tal ordem que, em verdade, os controladores das finanças mundiais ainda estão por acreditar no que estão vendo. O mundo parou, a globalização acabou. Não acreditam? Pois podem acreditar. O preço do frete caiu 90% desde há um ano. Mas não demorou um ano para isso acontecer, aconteceu em 45 dias apenas. Já estamos falando de crise no setor de transportes em larga escala. Já falamos de Bancos de Investimento, montadoras, e agora transportes. Virão, após isso, Cias de aviação e fabricantes de aviões e navios.

O rolo compressor está andando para frente. Ai, logo cedo, escuto o ministro da fazenda dizendo as bobagens de sempre. Que a crise e sua fase aguda já passou. Que agora estamos estabilizando o crédito e as mentiras de praxe de todo santo dia.

Não estamos fazendo coisa nenhuma, o crédito não virá, e o rolo compressor ainda está amassando gente nos EUA e Europa, sem falar da China e do Japão. O tamanho deste rolo compressor, segundo a Bloomberg, já esta na cifra de meros 8,5 trilhões de dólares. Crises anteriores, com cifras da ordem de 800 bilhões, pararam o mundo por mais de 24 meses.

Para que o governo americano coloque 8,5 trilhões na parada é porque esse dinheiro sumiu. É sumiu, desapareceu, não existe. Como não existe, o mercado real vai perder em vendas nada menos que a mesma quantia. Imediatamente.

A farra foi muito boa, mas os EUA se financiaram com a globalização. A festa acaba de acabar. Não era mais possível que o mundo tivesse um crescimento daquele nível, baseado em pura especulação financeira. Nos EUA as vendas pararam totalmente no que concerne a automóveis. Com isso a receita dos estados vai cair feio. Com esse dinheiro deixando de rodar na economia, os preços, num primeiro momento desabam. Depois, como sempre que há impressão de moeda, e juros baixos, as empresas vão tentar se manter vivas, e os preços sobem, mas sem que as vendas subam. Sem oferta, e com preços subindo, a população vai descobrir a verdadeira crise.

O que pensa o brasileiro? Que esse imenso país, quase um continente, virou uma ilha. É a ilha da tranqüilidade, onde tudo não acontece. Nada se faz e nada acontece. Vamos pagar caro pela nossa negligencia. É a ilha dos Birutas. O mundo vai afundar e nós vamos juntos, meio atrasados, mas sem dó nem piedade. A crise no Brasil virá pelos portos, e não pela internet ou agencias de notícias. Por aqui o que se quer é esconder a verdade.

Mas, as estatísticas de embarques e desembarques nos portos, os empregos nos portos, as taxas e impostos cobrados nos portos, tudo isso vai mostrar que, para um país que se baseava em exportações para crescer, onde 62% das vendas externas eram feitas por apenas uma empresa, a Vale do Rio Doce, as coisas vão começar a dar errado.

Vai sumir do mercado tudo quanto é crédito. Qualquer um dos tipos. Não irá sobrar nem o cheque especial. Assim que os bancos perceberem que o calote é iminente, a correria vai ser grande.

Ai eu quero ver o nosso ministro vir dizer de novo que o crédito está restabelecido.

Podem chamar a policia minha gente, porque o CRÉDITO sumiu. Ou foi seqüestrado, ou pior, morto.

Só quem não pode reclamar é sindicato. E eles não vão reclamar mesmo, simplesmente porque são os donos do poder.

Como todos sabem, não há almoço grátis.

Vocês têm de pagar a conta e ela será salgada e cara, como nunca antes nesse país.

Escrito por Nathal às 00h28

Transcrito do Blog Nathal & Candlesticks: http://nathal.zip.net/
Em 2 de dezembro de 2008.








http://nathal.zip.net/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Estrutura de Guerra em Santa Catarina.

ESTRUTURA DE GUERRA EM SANTA CATARINA

HOSPITAL DE CAMPANHA COMEÇA A ATENDER NESTA SEGUNDA-FEIRA

Homens das Forças Armadas passaram este domingo na montagem do hospital de campanha que abre nesta segunda-feira para atender vítimas dos temporais que fizeram centenas de mortos em Santa Catarina.

Segundo o major da Aeronáutica, Roberto Thury, trata-se de uma estrutura de guerra, semelhante à montada quando houve a epidemia de dengue no Rio. A equipe é composta por 14 médicos, um dentista, três enfermeiros e 18 auxiliares. As barracas terão capacidade para atender 400 pacientes por dia e contam, inclusive, com um CTI.

As tendas ficarão numa área no entroncamento das rodovias SC-470 (que liga Itajaí a Blumenau) e BR-101. Haverá no local atendimentos em clínica médica, odontologia, ginecologia, pediatria e ortopedia. (Leia MAIS).

MEU COMENTÁRIO: mas ainda há quem critique as Forças Armadas. Entretanto, não hora do aperto são eles que salvam e amparam.

As Forças Armadas representam a única instituição organizada, disciplinada e que está sempre preparada para agir com rapidez, eficiência e, sobretudo, integridade.

A homenagem do blog às Forças Armadas e também aos inúmeros voluntários, à Defesa Civil e outras instituições que contribuem para mitigar o sofrimento de milhares de flagelados em Santa Catarina.

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim, que realiza excelente cobertura dos lamentáveis acontecimentos que afligem os catarinenses.
Ajudem Santa Catarina, informações no blog citado:
http://aluizioamorim.blogspot.com/

domingo, 30 de novembro de 2008

Educação para todos ou para tolos?


Educação Capimunista para todos? Ou para tolos?

EDUCAÇÃO CAPIMUNISTA PARA TODOS? OU PARA TOLOS?

Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

Comentário:
O excelente artigo merece ser lido. Pode-se discordar em alguns pontos, mas é uma radiografia muito aproximada do estado lastimável do ensino no Brasil.

sábado, 29 de novembro de 2008

O Horror Diante dos Olhos.

Especial
O horror diante dos olhos

As causas, o desespero e os prejuízos do dilúvio que
atingiu o coração de Santa Catarina, um dos estados
mais prósperos e desenvolvidos do Brasil


Igor Paulin e Duda Teixeira, de Santa Catarina, e José Edward

Parte da reportagem da Veja, deste sábado, está transcrita no Blog do Aluizio Amorim:

http://aluizioamorim.blogspot.com/

Vamos ajudar nossos irmãos catarinenses. Informações no Blog do Aluizio.

Pensando passado e presente

Penando passado e presente.


Edição de Artigos de Sábado do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Pensando Passado e Presente.

Por Arlindo Montenegro


Naquele tempo... Parece até que é um passado muito distante... Mas foi outro dia e tenho guardadas todas as imagens, os sons, os risos e olhos brilhantes. O que sinto falta mesmo é da prática constante da boa educação doméstica: ceder o assento nos transportes urbanos para os mais velhos, para as mulheres e crianças. Era muito fácil fazer amigos no trem, na lotação, na barca: com qualquer pessoa sentada ao lado rolava o papo durante a viagem. As pessoas não eram “estranhas”, apenas pessoas como nós mesmos.

Aquelas greves diárias eram mesmo uma pedra no sapato. Era uma novidade contrária aos hábitos e um desrespeito a gente que queria chegar aos locais de trabalho e não podia. O governo, que tinha que acabar com aquilo, parecia fomentar aqueles movimentos sem resolver os muitos problemas postos. Reforma agrária era um deles, pra não faltar mais feijão preto no armazém da esquina ou nas Casas da Banha, antecessora dos modernos supermercados.

A coisa foi apertando. Greve de uma categoria, os comunistas da CGT alinhavando nos bastidores e daí a pouco paravam todos os trabalhadores em “solidariedade”. O trabalho parava no Pais inteiro. Negociações, e o governo dava o aumento pedido a ponto de trabalhador braçal das docas chegar a ganhar mais que médico ou engenheiro.

Alguma coisa estava fora do eixo, forçando várias instituições a mobilizar-se para exigir o respeito às Leis e propósitos de construção democrática. Vieram as grandes marchas da família com Deus pela Liberdade – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e outras manifestações espalhadas pelo Brasil afora.

Os generais tomaram o poder. A ação inicial parecia extremista com muita prisão, invasão de domicílios e polícia numa atividade nunca vista. Jornais, televisão, rádios, advogados, juízes funcionavam a todo vapor, documentando e informando, comemorando o chega pra lá nos comunistas. As embaixadas se encheram com ativistas políticos fugindo à prisão. Começaram a sair para o Chile, Uruguai, França, México, dezenas, centenas de pessoas, comunistas e simpatizantes.

Pouco a pouco tudo foi voltando à rotina. No dia 24 de janeiro de 1967 foi promulgada uma nova Constituição, assegurando todos os direitos e garantias, a normalidade dos processos judiciais, a rotina dos inquéritos policiais militares. As pessoas eram indiciadas por crimes políticos e soltas por habeas corpus.

Muitas viajavam para viver no exterior, esperando melhores dias. Para o povão os dias estavam melhorando. Havia ordem, segurança e a oferta de postos de trabalho que chegou ao pleno emprego. O país saia em poucos anos da condição de economia agrária para a economia industrial, melhorando a vida dos trabalhadores.

Mas eis que, em 1968, estudantes e ex militares ativados por grupos radicais de esquerda começaram a assaltar bancos, seqüestrar pessoas e colocar bombas, como aquela do Aeroporto de Guararapes, endereçada ao Marechal Costa e Silva e que acabou por matar um Almirante e ferir muitas pessoas que nada tinham a ver com política. Aqueles grupos recebiam treinamento de guerrilhas em Cuba. Voltavam clandestinamente ao Brasil. Do Uruguai, Brizola, confinado, orientava um grupo.

Dezenas de outros alinhados com várias siglas – PC do B, PORT, VPR, ALN, MR-8, queriam mobilizar a população para uma guerra civil prolongada para substituir a ditadura militar (que intentava preparar o país para a construção democrática). Todos os documentos indicavam a mesma intenção: tomar o poder e implantar uma ditadura totalitária comunista no Brasil. Até o Partido Comunista ainda era contra a aquela guerra.

Diante da guerra não declarada, o governo engrossou. E editou o Ato Institucional que instalava de fato uma ditadura com plenos poderes para enfrentar a guerra assimétrica, que já estava fazendo vítimas de sangue e provocando perdas materiais e insegurança para empresas e para a população.

A população buscava informar-se e sabia guardar fidelidade aos fatos, sem deturpar os eventos recentes, percebidos como contrários à vontade da nação. Nos anos seguintes morreram centenas de brasileiros: militares, policiais, militantes comunistas brasileiros e estrangeiros. Nos entreveros sobraram balas vitimando cidadãos inocentes.

O saldo de cinco anos de enfrentamento está descrito em farta literatura, ideologicamente tendenciosa em sua quase totalidade, marcando uma revisão histórica em que, os agressores que desejavam implantar a ditadura comunista, figuram como “democratas” e os militares como ditadores contrários aos interesses da Pátria. Como se o interesse legítimo fosse aquele descrito pela Internacional Comunista e não o estado de pleno emprego e progresso material vivido.

Grupos e individualidades, nos dias de hoje, atribuem-se, como militantes, a “resistência”, a “luta (armada) contra a “ditadura”. Queriam implantar a “ditadura do proletariado” no final de uma guerra fratricida prolongada.

Alguns até reconhecem que erraram. Todos os que intentavam o fratricídio se apresentam hoje como “defensores da democracia e da liberdade”. Continuam defendendo como humanistas libertários e democratas os mais infames e sanguinários ditadores comunistas: Castro, Mao, Stalin, Pol Pot, Kim Il Sung...

Isto passa longe de ser fidelidade aos eventos reais. Constitui-se numa falsificação do passado sórdido, que é ensinado como exemplo a ser seguido pelas novas gerações. Renunciar à informação completa, ao conhecimento dos motivos e intenções descritas em documentos é o mesmo que renunciar à liberdade. Isto significa abraçar a ignorância e escolher a escravidão dogmática da ideologia mais brutal que a humanidade experimentou.

Os navios russos já estão navegando em nosso hemisfério a convite da Venezuela. Os russos vão construir um reator nuclear no país vizinho. Será uma nova guerra fria? Por que será que a Rússia que hoje adota a economia capitalista vem em defesa de um país do outro lado do mundo, cujo governante declara querer implantar uma ditadura do proletariado nos velhos moldes? E por que exatamente no instante em que se realinham as reservas e influências da ditadura financeira internacional?

Por que será que os nossos “democratas” mascarados, (que enriqueceram com indenizações milionárias por terem escolhido atuar numa guerra para implantar o “comunismo”, “ditadura do proletariado” ou “socialismo”, totalmente contrário à cultura e tradições dos brasileiros) negam suas verdadeiras intenções enquanto seguem por debaixo do pano com seus projetos antigos? Por que será que os brasileiros pagam tanto imposto, pagam para manter e alimentar a maior sacanagem, a maior embromação, a maior mentira da nossa história?

Por que será que os jornais da atualidade não têm a dignidade moral do Estadão e do Jornal da Tarde, nos anos do AI-5, quando a ditadura militar censurou a imprensa? Naquele tempo, os editoriais dos jornais citados publicavam versos de Camões e receitas de bolo, que a gente lia pensando: “tem boi na linha”. E tinha. Exagero ou não preservavam-se informações que os governantes classificavam como prejudiciais à segurança naquele ambiente de guerra civil em gestação. Aquela imprensa era altaneira e independente.

A ditadura disfarçada de hoje mente. Aos jovens de hoje é negada, roubada a liberdade de informação, a verdadeira história, o significado daqueles anos de guerra fratricida que, por mérito da censura, da ditadura militar, do sacrifício de milhares de soldados e policiais anônimos, ficou circunscrita a uma parcela minoritária (quase que percentualmente insignificante) da população.

Aquele regime duro impediu a guerra fratricida desejada por dona Dilma da VPR, seu Genoino do PC do B, seu Tarso Genro do PC do B, seu Vanucchi da ALN, seu Franklin Martins do MR-8 e outros tantos que estão por aí nas diversas instituições, jornais e universidades. Os rios de sangue, a matança fria que eles desejavam foi impedida pela ação e organização dos agentes da ditadura militar.

Os brasileiros que trabalhavam, construíam, comemoravam seus méritos, torciam por seus times, ansiavam pelo fim dos seqüestros, desvio de aviões da rota comercial, assassinatos, assaltos a bancos e empresas, bombas e atos terroristas que nem de perto alcançavam o terror e medo que as nossas cidades vivem hoje, que as nossas comunidades mais pobres vivem hoje sob o controle de traficantes. Os mesmos que aprenderam a organizar-se no convívio com os guerrilheiros comunistas presos nas mesmas cadeias.

Naqueles dias e anos do AI-5 havia uma oposição democrática presente. Mas era oposição também aos que praticavam atos de terrorismo. Como a população trabalhadora, naquele momento, a maioria aprovou o endurecimento do regime para acabar com a guerra.

O Marechal Costa e Silva, além de ser um militar de carreira exemplar tinha total aprovação. A nossa ditadura era diferente das ditaduras comunistas e nunca limitou o direito de ir e vir, nem o direito à propriedade, nem a iniciativa privada como era na União Soviética, em Cuba, na China e em todas as ditaduras “proletárias”.

Também não tivemos execuções sumárias em massa, milhões de prisioneiros, como no Laos, na União Soviética, na China de Mao Tse Tung e em Cuba em menor escala. Nem tivemos os campos de concentração tão conhecidos hoje e que foram copiados até por Hitler. Há uma grande, colossal diferença!

Quem desejar a verdadeira história, vá aos jornais da época. Talvez ali estejam os argumentos para vencer este doentio estado de ressentimentos, de revanchismo. Talvez entendam por que tanta roubalheira. Talvez entendam por que tanta violência. Talvez percebam que as ameaças e a insegurança de hoje é implantada pelas mesmas mentalidades, pela mesma ideologia ultrapassada que embrutece e descaracteriza os ideais humanos, aniquilando a força espiritual.

Convivi com comunistas que ficaram envergonhados quando Nikita Kruchiov denunciou os crimes de Stalin. Ora! Nikita era um dos operadores de Stalin. Os comunistas envergonhados continuaram acreditando na possibilidade de um socialismo light, humanista até.

Muitos acadêmicos de hoje ainda acreditam nisto. Omitem a verdadeira natureza do poder totalitário que descarta e elimina qualquer contrário. E mantém, consolida o medo, a submissão, o terror continuado. Fazendo uma analogia: as populações ficam caladas diante da brutalidade para preservar a vida, como os habitantes das periferias dominadas pelos bandidos traficantes que distribuem benesses e mantêm o controle portando armas de guerra.

A Ditadura Militar arou o terreno para a infra estrutura material e educacional de um Brasil que devia ser diferente, mas foi assaltado e continua sendo roubado e enganado pelos mestres da violência. Junto com o que resta de Forças Armadas, somos todos reféns do mais fantástico esbulho universal. Somos alvos de um Poder impiedoso que transforma a gente em número, estatística, coisa, massa de manobra.

Arlindo Montenegro é Apicultor.
Transcrito do Blog Alerta Total - http://www.alertatotal.blogspot.com/ - em 29 de novembro de 2008.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Atuação das Forças Armadas em Santa Catarina.

Emergência em Santa Catarina
ATUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS EM APOIO À DEFESA CIVIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA

Kaiser Konrad
com informações do Ministério da Defesa


1. EXÉRCITO BRASILEIRO

a. Situação Geral dos Meios Empregados

- A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e a 5ª Brigada Cavalaria Blindada encontram-se em apoio à Defesa Civil do Estado de Santa Catarina e seus Municípios, na manutenção da integridade física das populações que vivem em área de risco;
-O 63º Batalhão de Infantaria possui oito equipes junto à Defesa Civil para atuar em pontos de alagamentos, transporte de pessoal e alimentos nas cidades de Joinville e Itapoá.
- O 23º Batalhão de lnfantaria está com todo efetivo empregado em 35 núcleos de Defesa Civil em pontos estratégicos na cidade de Blumenau.
- 5º Regimento de Carros de Combate
-5º Batalhão de Engenharia de Combate
- 5º e 27º Batalhões Logísticos
- 14º Pelotão de Polícia do Exército
- 62º Batalhão de Infantaria

b. Efetivos e materiais empregados

-A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, e os 62º e 23º Batalhões de Infantaria empregam 489 militares
- Quatro viaturas blindadas de transporte de pessoal M 113, para retirada de pessoas em locais sem acesso a veículos sobre rodas;
- Quinze caminhões para remoção de pessoas em áreas de risco;
- 16 Botes de borracha e pequenas portadas;
- 02 Helicópteros HM-1 Pantera - CAVEX
- 01 Helicóptero HA-1 Fennec – CAVEX
- 01 Helicóptero HM-3 Cougar - CAVEX
- 01 gerador médio, com capacidade para atender a um Hospital;
- 01 Posto de abastecimento de água potável;
- Apoio de Saúde restrito - Equipamentos de Engenharia em condições de serem empregados quando a situação permitir;
- Atendendo a solicitação do Governo do Estado de Santa Catarina, o Hospital da Guarnição de Florianópolis designou uma equipe de médicos para atender o município de Balneário Camboriú.


2. FORÇA AÉREA BRASILEIRA

A FAB através do 5º Comando Aéreo Regional instalou no Aeroporto de Navegantes o Centro de Operações Aéreas, para coordenar a operação de diversos helicópteros, e aeronaves civis e militares.

Aeronaves desdobradas a partir de 26 de novembro de 2008:
- 01 H-60L Blackhawk – 7º/8º GAV – Esquadrão Hárpia
- 03 H-34 – 3º/8° GAV Esquadrão Puma
- 01 C-105A1º/9º GAV - Esquadrão Arara
- 03 H-1H – 5º/8º GAV - Esquadrão Pantera
- 02 C-130 H – 1º/1º GT – Esquadrão Gordo
- 01 C-105A - 1º/15º GAV – Esquadrão Onça – Operando a partir da Base Aérea de Canoas - RS.
Também participam da operação tripulações e aeronaves C-95 Bandeirante do 5º Esquadrão de Transporte Aéreo – Esquadrão Pégaso
A FAB desdobrou aeronaves de Canoas, Santa Maria, Rio de Janeiro, Manaus e Campo Grande.

c. Pessoal desdobrado na localidade até a presente data: 38 militares
d. Pessoal desdobrado a partir de 26 de novembro de 2008: 56 militares
e. Unidades envolvidas:
- COMGAR (EMGAR/CCCOA)
- COMAR V
- BACO
- CECAN (RJ)
f. Pessoal envolvido fora da área atingida: 43 militares

3. MARINHA DO BRASIL


. Aeronaves já desdobradas até a presente data:
- 02 UH-12 (Esquilo) – 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
Esquilo) - 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
. Pessoal desdobrado na localidade até a presente data: 47 militares
Pessoal a ser desdobrado nos próximos dias: 10 militares
. Unidades envolvidas:
- Comando do 5o Distrito Naval
- Capitania dos Portos de Santa Catarina
- Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina
f. O Comando do 5o Distrito Naval reforçou os meios locais com seis embarcações do tipo “flex boat” e suas tripulações, que haviam sido solicitadas pela Defesa Civil. Militares do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Rio Grande estão sendo enviados hoje à Santa Catarina.

Comento;

A presente postagem foi retirada do "site" - Defesa@Net -

http://www.defesanet.com.br/br/sc.htm
É uma reação indignada à sistemática sabotagem de algumas redes de televisão que, habilmente, editam suas imagens para ocultar ou minimizar a participação das Forças Armadas.
Participação, diga-se, sempre esperada pela população neste tipo de acontecimento. Fique o povo sabendo que os militares estão lá desde a primeira hora e devem continuar a merecer a justa confiança neles depositados.

A Vovó Rambo de Melbourne, Austrália.

A Vovó Rambo de Melbourne, Austrália


DEPORTEM-NA PARA O BRASIL !!!

A delicada vovó Ava Estelle, de 81 anos, ficou tão chocada quando dois delinqüentes estupraram sua neta de 18 anos que ela conseguiu localizar os desavisados ex-condenados - e os baleou nos testículos.

"A velha senhora passou uma semana caçando esses homens - e quando os encontrou vingou-se desta forma inusitada", disse Evan Delp, investigador da polícia de Melbourne. Em seguida ela tomou um taxi, foi até a delegacia de polícia mais próxima, colocou a arma no balcão do sargento de plantão e lhe disse, com toda a calma:

"Por Deus, esses bastardos não vão estuprar mais ninguém!"

Os policiais disseram que Davis Furth, de 33 anos, ex-condenado e estuprador, perdeu o pênis e os testículos quando a ultrajada Ava abriu fogo com sua pistola de 9 mm no quarto do hotel onde ele vivia junto com Stanley Thomas, de 29 anos, seu companheiro de cela do período em que haviam cumprido pena na cadeia.

A polícia disse que a enrugada vingadora mandou para o outro mundo também os testículos de Thomas, mas o médico procurou salvar seu pênis mutilado. "Thomas não perdeu sua masculinidade mas o médico com quem conversei disse que ele não poderá usá-lo com antigamente" , disse o investigador Delp aos repórteres. "Os dois homens ainda estão em más condições, mas acho que devem estar felizes por terem sobrevivido depois daquilo que passaram".

A Vovó Rambo entrou em ação em 21 de agosto, após sua neta Debbie ter sido agarrada e violentada em plena luz do dia pelos dois bandidos armados de facas. "Quando vi a expressão no rosto da minha Debbie, aquela noite no hospital, decidi que sairia sozinha atrás daqueles bastardos porque imaginei que a lei seria branda com eles", relatou a bibliotecária aposentada. "E eu não estava com medo deles porque eu tinha um revolver e tinha atirado durante toda a vida. E não fui tonta de devolvê-lo quando a lei mudou a respeito de possuir um."

Assim, usando um esboço dos suspeitos e da descrição feita por Debbie, firme como uma rocha, Ava passou sete dias rondando a vizinhança onde o crime havia acontecido até ver os azarados estupradores entrarem no hotel decadente em que moravam.

A idosa senhora relembra "Eu sabia que eram eles no minuto em que os vi, mas ainda assim fiz uma foto deles e a levei para Debbie e ela disse, segura como o diabo, que eram eles. Assim voltei para o hotel e encontrei o quarto deles e bati na porta, e no instante em que o grandão abriu a porta eu atirei em linha reta entre suas pernas, exatamente onde ele realmente ficaria mais ferido, sabe. Então entrei e atirei no outro quando ele recuou, suplicando-me que o poupasse. Então fui até a delegacia de polícia e me entreguei."

Agora, especialistas perplexos tentam imaginar exatamente o que fazer com a vovó vigilante. "O que ela fez está errado e ela infringiu a lei, mas é difícil mandar uma velha senhora de 81 anos para a cadeia" - disse o investigador Delp - "Especialmente quando 3 milhões de pessoas na cidade querem nomeá-la prefeito."

DEPORTEM-NA... PARA O BRASIL... PRECISAMOS DELA !!!!!

Transcrito de mensagem recebida.
Em 28 de novembro de 2008.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Belo exemplo de solidariedade.

Empresa pára e empresta gerador a hospital

FÁBRICA DA DUDALINA DEIXA DE PRODUZIR PARA SALVAR VIDAS!

A empresária Sônia Hess pode perder milhões de reais em decorrência de uma decisão tomada na segunda-feira. Mas ela é firme ao dizer que não se arrepende.

"Não dá para pensar em economia numa hora como essas, em que só se vê desgraças", diz. Mesmo com prazos de entrega apertados, a camisaria da família, a Dudalina, a maior da América Latina, suspendeu as atividades em Luiz Alves e emprestou o gerador de energia elétrica para manter o funcionamento do hospital da cidade.


A pequena Luiz Alves - município de aproximadamente 10 mil habitantes no Vale do Itajaí - não sofreu com as inundações, mas os desmoronamentos de terra mataram pelo menos quatro pessoas e deixaram a cidade isolada até o final da tarde da quarta-feira, 26.

Também houve corte no abastecimento de água e energia elétrica. Por causa do empréstimo do gerador, o hospital conseguiu manter refrigerado alimentos para os pacientes e manteve toda a aparelhagem médica em funcionamento.

"Nós vamos dar um jeito para honrar nossos compromissos, fazendo hora extra quando voltar ao normal, transferindo a demanda para outras fábricas, mas não podíamos fazer nada diferente disso", diz Sônia. (Leia MAIS).

MEU COMENTÁRIO: É isto aí, Sônia. Embora não esteja entre aqueles que foram colhidos pelo infortúnio da tragédia, tenho que destacar aqui no blog seu gesto de solidariedade e agradecer.

Conheço a história de sucesso da Dudalina e sou amigo de longa data do seu irmão o ex-deputado Vilson de Souza.

Deixo aqui o meu abraço a todos vocês.

Força Blumenau e Luiz Alves. Força Santa Catarina! Nós vamos superar tudo isso!

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim - http://aluizioamorim.blogspot.com/

Comento:
Mais uma vez recorro ao Blog do Aluizio Amorim, pois não poderia deixar de registrar esse magnífico exemplo de solidariedade.

Enchentes em Santa Catarina.

Enchentes em SC.

VEJA MAIS FOTOS DAS ENCHENTES EM SC

Clicanco AQUI, você vai diretamente para uma galeria contendo dezoito fotografias de cenas da tragédia que castiga o Estado de Santa Catarina, em trabalho realizado pela equipe de fotógrafos do Diário Catarinense.

Daqui do blog envio os meus cumprimentos pelo excelente trabalho desses profissionais.

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim: http://aluizioamorim.blogspot.com/

Postado em 27 de novembro de 2008.

Comento:
Quem conviveu com o gentil povo catarinense, não consegue ficar insensível ao seu sofrimento.
Ajude a população de Santa Catarina, seja solidário.

Parabéns ao Aluizio Amorim pela cobertura dos dolorosos acontecimentos.

Opiniões e Posições



OPINIÕES E POSIÇÕES

(Heitor de Paola - psiquiatra e psicanalista)

O texto abaixo é uma carta que mandei para um jovem debatedor de outro
grupo de discussão que me parece um democrata autêntico e sincero, mas
submetido ao encantamento gramscista da moda.

Tudo começou quando ele
escreveu: "Eu ainda prefiro a democracia petista aos anos de chumbo da
ditadura de 64".

Apenas perguntei: "Você vivenciou os chamados "anos de chumbo" para
poder afirmar isto"? E ele me respondeu que não precisava, pois
também nunca viveu em Cuba e pode dizer que aquilo não lhe serve.

Como eu já estava querendo escrever sobre isto, estou aproveitando
para postar neste grupo, também, onde alguém de fora há uns tempos se
referiu aos "comunistas arrependidos" com desdém, se referindo a mim.

Caro R

Sabe por que você nunca viveu em Cuba? Porque os militares, a pedido
da população, abortaram a tentativa de fazer do Brasil uma Cuba,
pelos mesmos que hoje, na "democracia petista", estão no poder e vão
tentar de novo, pode ter certeza. A frase do Olavo de que "a
democracia leva à ditadura" é o que talvez venhamos a experimentar em
breve e são as verdadeiras intenções dos "democratas" Zé Dirceu,
Genoíno e caterva. Pois eu vivi intensamente aqueles anos: em 64 eu já
estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro
Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de
esquerda, da AP (a mesma do Serra).

Estive foragido alguns dias, e fiquei dois meses preso.
Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com
os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta
armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é
mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas
para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a
original.

Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje
dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura
totalitária!

Eu estudei os textos, meu chapa, não ouvi falar nem li em livrecos
idiotas escritos por ex-seqüestradores. Sabe o que nos era indicado
para ler? Mao Tse Tung, Ho Chi Min, Nguyen Vo Giap, Lenin, Che, Fidel
e, como não podia faltar um francês, Régis Debray, o tal da "Revolução
na Revolução". Como descobri que eu era, autenticamente, um democrata
- mas sem negar os riscos da democracia -, pulei fora e, acredite,
meus "companheiros democratas" me ameaçaram, a mim e à minha então
namorada.

Como eu sou um ávido leitor de livros policiais e de espionagem,
inventei uma carta colocada no cofre de três advogados com todos os
nomes e esquemas, para ser entregue no quartel mais próximo, caso algo
ocorresse comigo ou com ela... e me livrei das ameaças!

Eu frisei que isto ocorreu no início de 68, porque hoje é dito que a
luta armada foi desencadeada contra o endurecimento da ditadura com o
AI 5, quando foi justo o oposto: o AI 5 foi conseqüência do
desencadeamento da luta armada! Você me diz, com toda a sapiência de
historiador: "Heitor, história é história". E eu te respondo: história
é um troço escrito por gente e, como tal, cada um puxa a brasa para a
sua sardinha. Os reais vencedores de 64 foram os que escreveram estas
mentiras que você, como tantos outros democratas sinceros, engole com
facilidade!

Pois no Governo Castelo Branco - que hoje reputo como o maior
estadista brasileiro do Século XX (tenho engulhos quando ouço dizerem
que este idiota pomposo do FHC é estadista!) - e também nos primeiros
anos do Costa e Silva, o Brasil era uma efervescência cultural. No
teatro surgiram grupos como o Opinião que atacava publicamente o
regime. A peça "Liberdade, Liberdade" era um libelo contra a
"ditadura". Surgiu "O Pasquim" que ironizava os "milicos" e o
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) com seu FEBEAPÁ (Festival de
Besteiras que Assola o País - como faz falta hoje em dia!) que não
poupava ninguém. Juca Chaves, ácido crítico dos militares (sua modinha
"Brasil já vai à guerra" devia irritá-los profundamente), cantava à
vontade.

Aliás, ainda em 70 (Governo Médici), ele dizia o que bem entendia no
Circo Irmãos Sdruws, no Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de
Freitas, Rio. Isto não é história escrita, eu fui a três shows.

Ocorreram os Festivais da Canção, com as músicas anti militaristas de
Geraldo Vandré - hoje um puxa-saco dos "milicos" da FAB - e as do
Chico Buarque, entre muitas outras...

O Caio Prado Jr, comunista de carteirinha, publicava em sua Editora o
que bem queria, bem como a Ed. Civilização Brasileira. A velha editora
do PCB, a Editorial Vitória Ltda, editava e distribuía livros de
Marx, Engels e Lenin. Sua sede ficava na antiga Rua das Marrecas (hoje
voltou a se chamar assim), à época Rua Juan Pablo Duarte, no Centro do
Rio, num sobrado que tinha sido a sede do Partidão no Estado da
Guanabara. Isto, meu caro, não é história, fui à minha estante agora
mesmo buscar um livro editado em 64 e que eu comprei livremente, em
livraria aberta, em 1970 (Médici): "A origem da Família, da
Propriedade Privada e do Estado", do Engels, de quem Marx era gigolô.
Em 1971, comprei da Editora Saga, também de orientação comunista, "A
História da Revolução Russa" de Leon Trotski, em 3 volumes de lombada
vermelha, como sói!

Se você não me chamar de mentiroso, ou como fez com a A. e o P., levar
no sarcasmo hostil, vê se abre a tua cachola para algo que não seja a
"história oficial".

Houve sim uma guerra revolucionária em que ambos os lados mataram. Por
que raios só os de um lado hoje recebem comendas, indenizações e
aposentadorias milionárias, status de pobres vítimas; e os do outro
são desmoralizados, suas corporações são sucateadas - como se
mantê-las fosse só do interesse deles e não da Defesa Nacional,
cáspite! - têm seus soldos achatados e suas aposentadorias ameaçadas
de serem tungadas para sobrar dinheiro para o BNDES mandar para a
Venezuela?

Adiantando-me a algumas idiotices que já ouvi: não, meu caro, não sou
puxa-saco de milicos nem o Olavo de Carvalho é meu guru.
Estou numa situação curiosa na qual a "tchurma" da esquerda me chama
disto aí, e os nacionalistas de direita me chamam de entreguista
porque não concordo com anti-americanismo obsessivo reinante.
Incrível, não?

Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já
não é lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez uma
diferenciação entre regimes autoritários e totalitários, diferenciação
esta que as esquerdas execram, pois põe a nu suas mentiras: "Os
primeiros são regimes [como o de 64] em que alguns são perseguidos,
mas não se impõem o pensamento único [tanto que a esquerda venceu no
terreno "intelectual"]. Os outros são aqueles em que se impõe o
pensamento único do qual não pode haver a mínima discordância
[...senão, paredón!]. Nos primeiros, a imprensa é censurada [o que
ocorreu aqui]; nos segundos, a imprensa é totalmente destruída só
sobrando o órgão do Partido condutor das massas [seja o Pravda, o
Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia]."

Leia algo mais dos que as cartilhas oficiais, que você só tem a se
beneficiar.

Atenciosamente.

Heitor de Paola

Transcrito em 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Situação dramática em Santa Catarina.

VEJA AS IMAGENS DE ITAJAÍ

Itajaí foi completamente coberta pelas águas: calamidade total. (UOL)

Mega atacado da Wall-Mart foi esvaziado durante a tarde (Estadão)

Relato que segue está no Blog Tragédia em Santa Catarina, do site do jornal O Estado de São Paulo.

A cidade portuária de Itajaí vive uma situação de calamidade em virtude da enchente.

A combinação de fome e desespero proporcionou ontem à tarde, em Itajaí, a cena mais transparente da calamidade em que se encontra a cidade portuária, por causa da enchente.

Mais de mil flagelados arrombaram o portão e as portas de um megamercado de 8 mil metros quadrados, no Bairro São Vicente. Levaram tudo o que podiam.

Foi o terceiro estabelecimento saqueado em menos de 24 horas. Outros dois supermercados que também estavam fechados foram arrombados na cidade.

O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, Ronaldo Benedetti, ordenou reforço policial tão logo recebeu as denúncias sobre saques nas áreas atingidas. Itajaí já tem cerca de 20% de policiais a mais nas ruas e os policiais estão atirando para inutilizar os botes que transportam mercadorias saqueadas.

Com água pela cintura, a multidão rompeu no início da tarde o cordão de isolamento formado por 20 policiais militares.

Eles cercavam o Maxxi Atacado, da Rede Wal-Mart, desde as 10h30. Mais três tentativas de isolar os portões foram feitas pelos policiais e quase todo o efetivo disponível na cidade foi enviado para o local, mas a polícia não conseguiu mais do que controlar a entrada e a saída dos desalojados.

O saque em massa começou às 13 horas e o estoque de alimentos e utensílios do atacado se esgotou por volta das 17 horas.

Transcrito do Blog do Aluízio Amorim - em 26 de novembro de 2008.

Comento:
A situação de Santa Catarina é dramática, o povo daquela região, ordeiro e trabalhador, merece todo o nosso apoio. O desespero começa a tomar conta da população, especialmente face a demora de medidas emergenciais do governo federal.