domingo, 26 de agosto de 2012



TEÚDA E MANTEÚDA

Percival Puggina

   Tenho acompanhado, no limite das minhas possibilidades de tempo, o julgamento do Mensalão (ooops!) Ação Penal 470. Aliás, não gosto do apelido. Ele desvia a atenção dos cidadãos e esconde problema ainda maior. Refiro-me à prática também delinquente, recorrente e transparente na política nacional: governos compram base parlamentar. O Mensalão foi apenas uma modalidade. Restam muitas outras. Negá-lo seria cinismo em estado puro. A que mais servem as emendas parlamentares no mecanismo vigente? O que é o disputadíssimo rateio de postos da administração pública direta e indireta entre os partidos políticos? O que estava por trás de todos os escândalos que derrubaram meia dúzia ou mais de ministros no início do governo Dilma? Seja como for, alguns ratos acabaram apanhados na desregulada e displicente ratoeira do sistema. E temos aí o julgamento de seus réus.

   Levei um susto quando, no primeiro ato, Márcio Thomaz Bastos, de improviso, suscitou o desmembramento do processo e o ministro Lewandowski sacou da pasta, também de improviso, alentada adesão à tese, enchendo de jurisdiquês 63 páginas da minha paciência. O ministro pretendia espargir por comarcas dispersas do país 35 réus com crimes interconectados. Delírio, puro delírio. Mas era uma tese, que, acolhida, acabaria com o processo ali mesmo, e José Dirceu seria julgado sabe lá Deus onde. Aleluia, fomos em frente!

   Ouvi Joaquim Barbosa e as discussões preliminares em torno do modo como ele havia organizado sua exposição. Em quase todas as falas dos ministros, aliás, fico com a impressão de haver script demais para pouco argumento. Muito falatório para pouco drama, por exemplo, no caso do fatiamento proposto pelo relator. Uma coisa assim tipo novela da Globo, que enche o roteiro de lero-lero. Aquele ritmo de trabalho, numa empresa privada, punha todo mundo na rua no segundo dia. Mas vá que seja. A boa justiça não tem pressa. A má justiça tampouco.

   Quando Ricardo Lewandowski começou a falar, me veio à mente seu currículo de ovo jurídico chocado no ninho petista de São Bernardo, em cujas administrações foi Secretário de Governo e Secretário de Assuntos Jurídicos.
 
  De São Bernardo, em lista tríplice da OAB local, chegou a Juiz de Alçada do TJ de São Paulo, de onde saltou, por indicação de Mario Covas (ora vejam só!), para o TJ/SP. No pulo seguinte, foi nomeado por Lula para o STF. Lembrei-me disso e esperei o julgamento do primeiro petista. Bingo! Lewandowski descantou o verso. Enquanto escrevo este artigo, especula-se sobre os dois próximos votantes - Ministra Rosa Weber e Ministro Luiz Fux. Nomeados por Dilma. Terá Dilma decidido assuntos tão importantes para Lula sem ouvi-lo? Terão aberto voto antes da nomeação? Conjeturas, conjeturas... Cabíveis, no Brasil. Vem-me à mente o fato de a ministra ser oriunda da Justiça do Trabalho. Sua relação com o mundo do Direito Penal deve ser ainda menos amistosa do que com o mundo do Direito Constitucional. Que dirá ela? E que importância terá o que diga, tirante seu direito a voto e o apoio que possa estar recebendo de assessores? Próximo! Boto o olho em Dias Toffoli, ex-funcionário do PT na Câmara dos Deputados, ex-advogado do PT em campanhas presidenciais, reprovado em dois concursos para magistratura paulista, ex-Advogado Geral da União, alçado por Lula ao Supremo em setembro de 2009, quando a Ação Penal 470 já rolava por lá havia bom tempo. Com dois dedos de consciência teria feito com eles um X sobre os lábios e ido para seu gabinete, tão longe quanto possível da encrenca.

   Em relação ao que vai acontecer, extraio uma única certeza. Continuará livre, leve e solto, com habeas corpus permanente, esse miserável modelo político que primeiro elege o governante e depois o conduz a adotar uma base parlamentar teúda e manteúda (*).

* Expressão do português antigo. Eram o particípio presente dos verbos ter e manter. Ficou preservada na forma feminina, através dos tempos, para representar, unicamente, a figura da concubina, tida e mantida, por seu amante.

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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões

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ATÉ PARECIA AULA DE ENSINO DOGMÁTICO E NÃO O PROGRAMA “FANTÁSTICO”

José Reis Chaves

   Estranhei que a talentosa produção da Rede Globo de TV tenha criado uma seção materialista no seu mais famoso programa das noites de domingo, da TV brasileira, o Fantástico. Refiro-me ao de 5-8-2012.
É ingenuidade e até antipopular querer negar a existência dos fenômenos de aparições e manifestações de espíritos (fantasmas). A própria Bíblia está cheia deles. (Atos 12: 15; Deuteronômio capítulo 18; e 1 Samuel capítulo 28). Por que o Fantástico, ao contrário, não apresenta os resultados científicos desses fenômenos? Não bastou a decepção com o nosso irmão Quevedo?
   Quevedo foi até suspenso pela Igreja, durante 6 anos, de suas funções sacerdotais, porque ele negou, inclusive, a realidade católico-espírita das aparições de Lourdes e Fátima. Eu fiz um curso de parapsicologia com ele, quando eu era aluno de Comunicação e Expressão na PUC-Minas. E ele dizia que foi estudar parapsicologia para destruir o espiritismo. Mas a sua parapsicologia religiosa dogmática, e não científica, passou, enquanto o espiritismo cresce grandemente dentro de todas as religiões existentes no mundo, e dá um golpe fatal no materialismo. E, hoje, os espíritas não são mais presos!
   Os exemplos apresentados tiveram explicações fantasiosas e não, pois, convincentes, não provando, em absoluto, que não existem os verdadeiros fenômenos de casas e castelos assombrados, de ouvir vozes e ruídos nas madeiras, e de aparições de pessoas mortas, os quais são universais e têm sido estudados, com o máximo rigor científico, por renomados cientistas de todo o mundo, que comprovaram a sua realidade. No espiritismo, há milhares deles, alguns dos quais são até detentores de Prêmio Nobel, como Charles Richet e William Croques.
   A madeira quente estala. E a lenha no fogo até chora, como diz o povo. Mas existem os fenômenos verdadeiros envolvendo espíritos, inclusive com sons inteligentes e interpretados por palavras nas manifestações dos espíritos (tiptologia, “raps” e “rappings”), o que só pode vir de um ser inteligente, um espírito. Os materialistas dizem que os fenômenos vêm do inconsciente, mas é justamente pelo inconsciente ou estados alterados de consciência (alfa, teta e delta) que os espíritos se manifestam. E, se um fenômeno é inteligente, é porque sua causa, o espírito, é também inteligente. O fenômeno não é, pois, simplesmente de madeira aquecida estalando e nem alucinação, ou todo mundo é e está sempre alucinado? As exceções existem, porque existem as regras que, porém, não podem ser anuladas pelas exceções.
  Não há fenômenos sobrenaturais, no sentido de que eles são anulações das leis perfeitas de Deus. E, por isso, elas são imutáveis. E porque eles são realizados por espíritos, e não Deus, são naturais. Hebreus 1:14). Quem diz o contrário, é supersticioso.
  E as “mágicas” e as explicações dos “juízes” materialistas dos episódios do Fantástico são como nem as dos dogmas cristãos, que respeito, mas que são dogmas exatamente porque são doutrinas que entram em choque com a razão, a lógica e a própria Bíblia. E, no passado, ai de quem negasse um dogma!   E é por isso que vingaram.
   E os tais de “juízes” materialistas desacreditados até lembram os eclesiásticos do passado, com seus “imprimatur” e o “nihil obstat”. Acredite neles quem quiser! 
 
PS:
1) Seminário da Luz da Seicho-No-Ie, orientador: Ênio Maçaki Hara. Em 22-9-2012, Três Corações (MG), e 23-9-2012, BH. Informações: (31) 3411-7411.
2) Aos leitores portugueses de O TEMPO, informo que farei palestras no XIX Fórum Espírita Nacional, de 14 a 17-9-2012, em Leiria (Portugal).
3) Estréia, em 30-8-2012, às 20:00h, o programa “Presença Espírita na Bíblia”, às quintas, às 20:00h, com reprise aos domingos, às 23h00, e às segundas, às 04:30h, na Rede Mundo Maior de TV e TVCEI, na Grande SP, por parabólica (no interior todos têm parabólica), para toda a América Latina, a cabo, por alguns canais abertos, e pela internet, com apresentação deste colunista de O TEMPO, respondendo perguntas. Para saber mais:


E-mail para perguntas e sugestões:
Este com a sigla do programa:

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO,  pode ser lida também no site www.otempo.com.br   Clicar “TODAS AS COLUNAS”. Podem ser feitos comentários abaixo da coluna. Ela está liberada para publicações. Ficarei grato pela citação nelas de meus livros: “A Face Oculta das Religiões", Ed. EBM (SP), "O Espiritisom Segundo a Bíblia", Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia (MG), “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP)  e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) –  www.literarium.com.br -  e meu e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail:  contato@editorachicoxavier.com.br    e o telefone: 0800-283-7147.

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sábado, 25 de agosto de 2012



Sem Nexo.

Merval Pereira.

Mesmo que formalmente tenha limitado seu voto aos réus acusados de “desvio do dinheiro público”, item inicial do relatório do ministro Joaquim Barbosa, o revisor Ricardo Lewandowski manteve seu esquema mental de separar os fatos, como se estes não tivessem conexão entre si.
Essa era sua intenção quando anunciou que leria o voto réu por réu, por ordem alfabética, negando assim liminarmente a tese da acusação de que os crimes eram conectados entre si e foram praticados por uma quadrilha que obedecia a um comando central e tinha objetivos políticos.
Só assim poderia, no mesmo voto, condenar o diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e absolver o então presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha, acusados dos mesmos crimes.
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Leia a íntegra em Sem nexo

Transcrito do Blog do Noblat.

Comento: 

   VERGONHA TOTAL. Espero que o eleitor, dê a resposta a essa "maracutaia" gigantesca, embora esteja muito incrédulo devido a falta de reação popular. Reação incipiente, comparada a hipocrisia e falta de vergonha generalizada.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


 
PRECAUÇÕES IMPORTANTES
 
Prof. Marcos Coimbra*
 
         Os senhores da guerra invadiram o Iraque, a Líbia e o Afeganistão, a pretexto de combate ao terrorismo internacional e razões humanitárias. Quanto a este último, a verdadeira razão reside na estratégica posição daquele país, para construção de oleoduto com o objetivo de transportar petróleo do coração da Ásia para o porto adequado. Depois, foi a vez do Iraque. Com a desculpa de que Saddam Hussein teria armas de destruição em massa, foi concretizado o massacre do perigoso país ameaçador. Milhares de mortos, feridos e prisioneiros, sem direito à defesa.
As causas de fato foram: a) a conversão das reservas iraquianas de dólar para euro; b) a posse de uma das maiores reservas mundiais petrolíferas; c) a posse de imensas reservas de água, valiosas em especial em uma região desértica; d) a oportunidade de reconstrução daquilo que foi destruído, ao custo de centenas de bilhões de dólares, a serem entregues a empresas ligadas à atual administração, generosas financiadoras de campanhas eleitorais nos EUA e em outros países. A seguir, a Líbia. E, agora, estão sôfregos para atacar a Síria. Estes dois últimos países por motivação estratégica.
         São os modernos corsários, possuidores de licença para matar. A Economia norte-americana continua em crise. O desemprego ultrapassa 8% da população economicamente ativa. Sucessivos déficits acendem as luzes vermelhas no painel de controle dos analistas do mercado financeiro mundial. Os EUA importam praticamente tudo dos outros países. São autossuficientes na produção bélica e de alimentos. Exportam tecnologia de ponta para o resto do mundo e possuem o poder real de destruir qualquer nação que não se submeta a seus interesses. Justificativas não faltam.
         Está prevista uma recuperação da sua atividade econômica,  a partir do domínio e venda dos recursos naturais dos países dominados, a exemplo do Iraque. A perspectiva da verdadeira independência do seu povo é cada vez mais remota. O controle é mesmo dos "falcões-galinha" do Pentágono que, como sempre, passaram a administração a um governo de "fantoches", dominados por eles, a exemplo de outros países.
         A dúvida agora é sobre qual será o país da vez, a ser "libertado" pelos "rambos"  modernos. A pista pode estar na referência ao denominado "eixo do mal", constituído por Irã, Coréia do Norte e Cuba. Se as razões fossem as proclamadas, o país premiado deveria ser Cuba, pela proximidade, ou a Coréia do Norte, pelo perigo concreto. Mas, como são, na realidade, econômicas, o agraciado deverá ser o Irã, por possuir petróleo abundante e por não possuir ainda artefatos nucleares operacionais. A desculpa deverá ser, mais uma vez, impedir que aquele país tenha acesso à tecnologia nuclear. A ONU está desmoralizada e, caso desapareça, ninguém sentirá falta. A lei é a do mais forte. Manda quem pode. Obedece quem tem juízo.
         Mas fica uma preocupação para nós, brasileiros. Olhando o mundo, existem poucos outros países, indefesos, capazes de despertar a cobiça altruísta de libertação nos senhores da guerra. A abundância de recursos naturais, da água ao titânio, passando agora pelo petróleo, sua extensão territorial e a fragilidade de nossas Forças Armadas configuram um quadro preocupante. De fato, há um plano arquitetado pelos "donos do mundo" de enfraquecer as Forças Armadas dos países emergentes, sufocando-as não só operacionalmente, como também financeira e economicamente.
Além disto, é proibido o acesso à moderna tecnologia bélica, seja no tocante a engenhos nucleares, seja na área espacial. O trágico episódio da explosão do terceiro VLS brasileiro, com a perda de vinte e um mártires, exige das autoridades responsáveis uma profunda reflexão. Até jatos supersônicos são proibidos. Fabricação de mísseis, nem pensar. Até a proibição da comercialização de armas e munições queriam impor ao povo brasileiro. As empresas nacionais seriam expulsas do mercado e o Brasil ficaria dependente até da importação de um cartucho de 22.
Desta forma, fica mais fácil intimidar e, se for o caso, ocupar militarmente as nações desobedientes. Contudo, na maior parte dos casos, isto não é necessário, pois as próprias forças políticas locais elegem administrações representantes dos interesses deles, dóceis ao seu comando. De modo hábil, vão transferindo recursos para o exterior e permitindo a ocupação pacífica dos seus respectivos territórios, bem como a exploração de seus recursos.
É urgente a elaboração de um Plano Nacional de Defesa, contemplando a reativação de nossa indústria bélica, com significativo investimento em pesquisa e na formação de recursos humanos significativos em quantidade e qualidade, de forma a aumentar nosso grau de independência tecnológica, de acordo com a estatura político-estratégica do Brasil. Também é importante aproveitar a experiência de outros países, em especial de Israel e Suíça, no tocante ao adestramento de seus cidadãos, tornando-os verdadeiros soldados, aptos a combater a qualquer momento qualquer agressão. Para isto, cada cidadão possui um fuzil de assalto e farta munição, sendo periodicamente treinado para defesa da pátria. Aperfeiçoar os Planos de Logística e Mobilização para prevenir dissabores futuros. É preciso também cautela nas alianças feitas, para não sermos caudatários de outras nações e sim protagonistas principais do processo.
Esta terra tem dono! Vamos defendê-la!
 
*Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 21.8.12 – MM).
 
* Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
 
Recebido por e-mail.

sábado, 18 de agosto de 2012



PROJETOS DE VIDA E SEUS LIMITES

Percival Puggina*


Há muitos anos, no velho balcão da antiga loja de ferragens da Kircher Hillmann situada na Av. Siqueira Campos em Porto Alegre, conheci um tipo muito interessante. Ele estava ao meu lado e conversava com o vendedor sobre uma ferramenta de formato estranho. Perguntei-lhes para que servia aquilo. "Vou usá-la para os acabamentos de um barco que estou construindo", esclareceu o comprador. Surpreendeu-me haver fabricantes de barco em Porto Alegre e fiz alguma observação a respeito, pois supunha que eles fossem adquiridos de empresas de fora ou de revendedores. A surpresa maior me veio com a resposta: "Estou fazendo apenas este, para mim. Quando terminar já estarei aposentado e tornar-me-ei um navegador solitário". Ainda que não seja aficionado de esportes náuticos, interessou-me conhecer a embarcação utilizada para tal finalidade e acabei acompanhando o sujeito até sua modesta moradia na Zona Sul. Feito em fibra de vidro e ainda sem os acabamentos, o "bicho" parecia uma grande baleia branca. Explicou-me que aquele era o sonho de sua vida e que, para realizá-lo, recusou-se a quaisquer outros prazeres e compromissos, inclusive ao casamento, tendo poupado todos os tostões que pôde.

Recebi, naquele momento, uma oportuna lição sobre a liberdade humana e sobre o direito que temos de buscar nossos próprios caminhos, ainda que solitariamente e em flagrante misantropia, como era o caso. O episódio ensinou-me a ser compreensivo com os projetos de vida alheios. Com efeito, o navegador solitário que conheci na velha loja de ferragens ressurgiu como exemplo de determinação incontáveis vezes ao longo dos anos. A mais recente foi quando li sobre Sa Jae-Hyouk, o sul-coreano levantador de pesos que fraturou o braço ao tentar erguer 158kg em sua apresentação nos Jogos Olímpicos de Londres.

"O que tem a ver uma coisa com a outra?" talvez se esteja indagando o leitor. Pois bem, enquanto assistia algumas das disputas transmitidas pela tevê, não pude deixar de considerar que certos esportes impõem ao corpo um tratamento desumano, que inevitavelmente contraria sua natureza, anatomia e fisiologia. Lesões integram o calendário de eventos de qualquer atleta ou desportista. No entanto, há atividades cuja sobrecarga e impactos impostos ao corpo são tão violentos que acabarão determinando danos permanentes. Será isso, verdadeiramente, esporte?

Uma coisa é alguém adotar como objetivo de vida a tarefa de pegar no chão e colocar acima da cabeça o maior peso possível. O que é de gosto regala a vida. Outra bem, diferente, é estimular-se tal atividade com medalhas que quebram ossos. Uma coisa é nos admirarmos com a flexibilidade dos atletas; outra é torturarem-se crianças com alongamentos e sobrepesos, para futura glória do Estado em nome do qual se exibem. Há inúmeras matérias na Internet a respeito dos treinamentos chineses, por exemplo. Uma coisa é alguém querer ser atleta de nível olímpico; outra é tornar isso algo tão imperativo que determine o surgimento das mais sofisticadas técnicas de burlar os limites da natureza humana, gerando, em contrapartida, toda uma ciência para detecção de fraudes.
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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Abaixo o diploma de jornalismo

Lucia Guimarães
O Estado de S.Paulo, 13/08/2012
NOVA YORK - Faltei à formatura da minha faculdade. Fiquei pendurada porque tirei nota baixa em estatística, tive de fazer o crédito em recuperação e colei grau sozinha no meio do ano. Confesso que não me recuperei em estatística. Assim como não aprendi jornalismo na escola de jornalismo. Lembro dos professores complacentes, um lacaniano esquisito (pleonasmo?), um comunista feroz, uma preguiçosa que não preparava nada e flertava com alunos.
Só fui boa aluna até o fim do segundo grau. Faltava muito à aula na faculdade porque já trabalhava como repórter. Aprendi o ofício na redação.
Uma vez, não preparei o trabalho final de uma matéria e só me lembrei na manhã da última aula. Lavei um vidro de geleia, datilografei várias palavras e joguei o papel picado lá dentro. Sacudi e entreguei para o professor, dizendo que era um poema concreto. Tirei nota 8.
Obrigar o jornalista a ter diploma de jornalismo é como obrigar um cantor a tomar aula de voz antes de cantar no palco, uma violação da liberdade de expressão. Não que uma boa escola de jornalismo seja inútil, pelo contrário, a da Columbia University, aqui perto, é uma usina de grandes profissionais. Mas é uma escola de pós-graduação, você só é aceito se já escrever num nível cada vez mais raro na nossa imprensa.
As redações eram a lição de anatomia do jornalista da minha geração. Hoje é indispensável aprender técnicas do jornalismo digital. Jornalista deve estudar, acima de tudo, português e se educar em história, literatura, economia, ciência, filosofia e ciência política. Quem chega à redação passou pelo crivo de editores e competiu com seus pares, mesmo por um estágio.
Não compreendo por que um graduado em economia que escreve bem seria impedido de cobrir o Banco Central e substituído por um foca que pode ser facilmente enrolado, já que não decifra a informação financeira. Não fui capaz de questionar porta-vozes do governo quando tive que substituir colegas na cobertura da negociação da dívida externa em Nova York. Não entendia bulhufas dos comunicados.
O senador paraibano Cícero Lucena declarou, orgulhoso, pelo Twitter, que votou a favor da obrigatoriedade do diploma porque "democracia se faz com jornalismo ético, profissional e técnico". Sua excelência vai me desculpar, mas essa frase não passa pelo copidesque. O que tem a democracia a ver com a profissionalização do jornalista? E com sua capacidade técnica de fazer fotografia com foco? A ética começa ainda na primeira dentição, em casa, é aperfeiçoada durante a educação e é fundamental para qualquer profissão.
A democracia se faz com jornalismo, ponto. Quando Thomas Jefferson disse que era melhor ter um país sem governo do que um país sem jornais, a inspiração era o civismo, não o corporativismo. O baixo nível da maioria das escolas de comunicação é que erode a democracia porque joga milhares de jovens iletrados na vala comum do subemprego, fabrica profissionais despreparados para contestar o poder e investigar a corrupção num mundo cada vez mais sofisticado e falsificado pelo marketing. Não foi coincidência Charles Ferguson, ganhador do Oscar de 2011 por Inside Job, ter conduzido as entrevistas mais reveladoras já feitas sobre o crash de 2008. O homem se formou em matemática e fez PHD em ciência política, sabia o que perguntar.
A desculpa usada pelo senador sergipano Antonio Carlos Valadares - empresas de comunicação se opõem ao diploma porque querem contratar mão de obra barata - é absurda. A epidemia de cursos superiores de jornalismo alimenta a distorção de mercado que baixa os salários. Por que só o senador Aloysio Nunes Ferreira teve coragem de apontar a aberração constitucional do voto? Qual o motivo por trás da esmagadora maioria dos votos a favor?
E o que define para esses parlamentares a tal profissão, numa era em que qualquer um munido de smart phone pode narrar e fotografar um atentado no Afeganistão e apertar "enviar"? A diferença é editorial e o público vota no bom jornalismo selecionando onde deposita sua atenção. As empresas de comunicação que quiserem produzir seu conteúdo com mão de obra medíocre e barata terão na exigência do diploma sua maior aliada.
O jornalismo é um bem social importante demais para ficar nas mãos de jornalistas diplomados.

Transcrito do Blog "Diplomatizzando":
                          http://diplomatizzando.blogspot.com.br/
 

Diplomatizzando: O Brasil na II Guerra Mundial - UnB, 30-31/08/2012...


Ciclo de Debates “70 anos da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial” – UnB 16/08/2012             Rate This ...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: NOVA ORDEM MUNDIAL: RELATIVISMO MORAL E NEO-PAGANI...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: NOVA ORDEM MUNDIAL: RELATIVISMO MORAL E NEO-PAGANI...: 
Embora seja ateu jamais descartei a importância da moral judaico-cristã na configuração da civilização ocidental. Creio que a maioria dos...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


                                          
Uma Profecia em Curso.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arlindo Montenegro


“O colapso financeiro mundial destruirá a riqueza, acabará com o estilo de vida de todos e desumanizará a população, convertendo-a num rebanho de ovelhas cada vez mais assustadas”. É o que afirma Daniel Estulin em seu livro “Octopus”. Teoria da conspiração! Dizem os que tentam tapar o sol com peneiras.


Aqui no Brasil, as peneiras servem nas casas de farinha, nas cozinhas e como elemento decorativo. Muito mais, servem para distrair a população sobre as manobras dos governantes que entregaram este país ao controle das agências que implantam as leis da nova ordem mundial.


Que orgulho, que distinção ter uma brasileira entre os que carregavam a bandeira olímpica em Londres. Nenhuma referência ao significado político inserido no contexto de um evento cujo significado (para os desinformados) é o de união das nações, acima das quizílias políticas e guerras conseqüentes.


Um leitor destas páginas comentou recentemente o tratamento dado à pira olímpica em Londres. Acompanhando cada delegação havia alguém transportando uma espécie de “concha” que no final apareceu incandescente, nos limites do círculo de fogo que foi erguido mecanicamente formando uma só fogueira ao redor do núcleo. A individualidade absorvida pelo coletivismo.


Temos contribuído para preservar aquele núcleo duro de poder e controle intacto. Para manter um sistema de dominação imperial, com muitas faces. Para suportar o belicismo acentuado desde a guerra fria. Poucos lembram que em 1990, pouco depois da invasão do Iraque, o Presidente dos Estados Unidos, Bush (pai) reuniu o Congresso e o Senado para anunciar “uma era de pacífica cooperação internacional”, uma “nova ordem mundial”.


Depois da II Guerra, o mundo conviveu com a chamada Guerra Fria ameaçado por ogivas nucleares. Com a desintegração da União Soviética e a queda do Muro de Berlim, os controladores da economia mundial começaram a realizar fusões e aquisições de grandes empresas, iniciando o processo final de concentração dos recursos financeiros, pari passu de degradação social e ambiental.


As economias começaram a voar para os locais onde a baixa remuneração da mão de obra, a existência de matéria prima farta e barata associada a estruturas políticas corruptíveis, garantiam lucros maiores. Tudo apoiado na legislação internacional da ONU e suas diversas agências, OMC, OIT, ONGs financiadas por Fundações e governos, FMI, Rede de Bancos Centrais, todos interessados em manter as estruturas de poder e controle globalizado.


O planeta conheceu mudanças dramáticas neste meio século. O conceito de “cooperação internacional pacífica” parece ter saído do vocabulário orwelliano e foi a justificativa para a intervenção em “defesa da soberania do Kwait”. A Guerra do Golfo foi apenas o estopim para uma seqüência de mobilizações militares em permanente “cooperação pacífica”, conflitos e insegurança, invasões culturais e submissão das nações à vigilância dos organismos internacionais da nova ordem mundial.


A novilíngua e o duplipensar dominaram os manuais de redação da imprensa, adotaram políticas em defesa do sistema financeiro internacional e do projeto de preservação da qualidade de vida de uma parcela da população mundial, integrada por mega empresários, banqueiros e políticos. As redações adotaram o “politicamente correto”, sem denunciar os financiadores, sem expor como são distorcidos os fatos e como são controladas as mentes.


O texto abaixo, extraído do “1984” de George Orwell, é bem significativo para a compreensão do momento mundial. É o manual dos governantes submissos e dependentes dos recursos apossados pelos controladores da nova ordem mundial. Eis o que o agente do “Grande Irmão” (Big Brother) diz ao dissidente Winston, preso e torturado no Ministério do Amor para convencê-lo a reconhecer o coletivismo como verdade absoluta, “cérebro imortal” do Partido.


“Somos diferentes de todas as oligarquias do passado, porque sabemos o que estamos fazendo. Todas as outras, até mesmo as que se assemelhavam conosco, eram covardes e hipócritas. Os nazistas alemães e os comunistas russos muito se aproximaram de nós nos métodos, mas nunca tiveram a coragem de reconhecer os próprios motivos.


Fingiam, talvez até acreditassem, ter tomado o poder sem querer, e por tempo limitado, e que bastava dobrar a esquina para entrar num paraíso onde os seres humanos seriam iguais e livres. Nós não somos assim. Sabemos que ninguém jamais toma o poder com a intenção de largá-lo.


O poder não é um meio, é um fim em si. Não se estabelece uma ditadura para salvaguardar uma revolução; faz-se a revolução para estabelecer a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder. Agora começou a me compreender? (...) Se quer uma imagem do futuro, pense numa bota pisando um rosto humano – para sempre.”


No final Winston, na condição de um trapo embebido em gin, está pacificado. Um zumbí entre os zumbis da nova ordem mundial.


Arlindo Montenegro é Apicultor.


Transcrito do Blog "Alerta Total": 

                                http://www.alertatotal.net/
 

terça-feira, 7 de agosto de 2012



O DIREITO DE RESISTÊNCIA À TIRANIA

Percival Puggina


   Os que foram para a luta armada no Brasil agiram com legitimidade moral? A resposta afirmativa a essa pergunta não dissolve a anistia. Já a resposta negativa desqualifica muitas das pretensões de seus militantes, seja no plano político, seja no das indenizações.

   Em 1966, o regime vigente contava dois anos, tinha amplo apoio popular e da mídia, e não dava sinais de esmorecimento. O primeiro sangue correu no dia 25 de junho daquele ano. Foi um atentado terrorista: a explosão de bomba no aeroporto de Guararapes, no Recife, onde deveria desembarcar o general Costa e Silva. Dois mortos, uma dúzia de mutilados e feridos. A tragédia só não foi maior porque uma pane no avião obrigara o general a se deslocar por via terrestre e o anúncio dessa mudança fizera com que a maior parte das pessoas já houvesse deixado o aeroporto no momento da explosão. Andassem as coisas conforme planejara a Ação Popular, teria ocorrido ali a maior chacina da história republicana.

   Com a indiscriminada impiedade do terrorismo, começou a luta armada no Brasil. Pois bem, onde era ensinado o fabrico de bombas em nosso país? Não havia, aqui, qualquer experiência com a produção de artefatos para ações terroristas. As escolas de engenharia e os engenheiros não estavam para essas coisas. O leitor tem uma chance de apontar no Google Earth (antigamente se diria no "mapa-múndi") o lugar onde o construtor do artefato aprendeu as técnicas para sua montagem. Se colocou o dedo na ilha de Cuba, acertou. Foi lá, naquele decantado paraíso da autodeterminação dos povos, que o ex-padre Alípio de Freitas (indenizado pela Comissão de Anistia com mais de um milhão de reais) recebeu instrução e treinamento para ser terrorista no Brasil. Se Fidel não se importava com quanto sangue cubano fazia correr, não haveria de ser com sangue brasileiro que se iria preocupar. E assim andou a resistência armada ao regime de 1964: mais de uma centena de vítimas; assaltos a bancos e quartéis, com morte de sentinelas, vigilantes e clientes; execuções de companheiros, sequestros e "justiçamento" de adversários. Executaram um marinheiro inglês apenas por ser inglês. Por ser norte-americano, mataram um capitão na frente da mulher e dos filhos.
   Tendo presente o caráter efetivamente autoritário do regime então vigente e o rigor da repressão às organizações (cerca de uma centena) que partiram para a luta armada, a pergunta que se impõe é a seguinte: os que militaram nesses grupos e cometeram tais crimes agiram sob a proteção moral do direito de resistência à tirania? Tal alegação é apresentada insistentemente como forma de legitimar os atos cometidos

   É importante esmiuçar um pouco essa questão. Se é verdade que a sã filosofia, em nome do bem comum e da dignidade da pessoa humana, sempre reconheceu a existência de um direito de resistência à tirania, também é verdade que a mesma sã filosofia impõe condições para legitimar o uso da violência com esse fim. Ou seja, resistir à tirania é um direito. Empregar a violência para isso implica certas condições e os militantes da luta armada não se enquadravam em muitas delas, a saber: a) não estavam esgotados todos os meios pacíficos para reverter a situação; b) havia uma clara desproporcionalidade entre os meios e os fins (as ações violentas não conduziam ao objetivo proclamado); c) como o objeto de toda insurreição é instaurar um novo poder, a nova ordem pretendida (implantação de um regime comunista no Brasil) era sabidamente muito pior do que o regime que enfrentavam; d) inexistia a certeza moral de que os sofrimentos causados pela insurreição não seriam (como de fato não foram) superiores aos benefícios esperados das ações violentas. Porque tudo isso foi percebido com clareza pela sociedade brasileira, não houve qualquer apoio da opinião pública aos atos praticados pelos guerrilheiros. O desejo de acender, no estilo cubano ou chinês, focos revolucionários nos campos e nas cidades, fracassou redondamente.

   Ao contrário dos intelectuais fanatizados por ideologias, o povo, o povo simples, sabe que não se pega em armas e não se parte para a violência em má companhia, por uma causa ruim.

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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

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TRANSTORNO PARA OS QUEVEDISTAS: UM MÉDIUM CRIOU OS METODISTAS.

José Reis Chaves
 
Seita (do acusativo latino sectionem) significa separação, divisão e partido. A seita congrega grupos que se separam de uma religião, por discordarem de certas ideias ou por criarem outras novas ideias discordantes das do conjunto geral de uma religião. Toda seita fundamentalista ou fanática é um problema sério, pois seus seguidores se isolam e condenam todos os que não seguem seu modo de crer e de ser religioso, excluindo-os da salvação, como se ela fosse só para o seu grupo. Mas Jesus não é Salvador de meia dúzia de pessoas, e sim, do mundo!
E como um cristão, que deve se caracterizar por ter um amor irrestrito e sem distinção para com todas as pessoas, pode ser um verdadeiro cristão, se ele, egoisticamente, se considera feliz e satisfeito só com a sua própria salvação e a do seu grupo? Jesus disse que se conhecem seus discípulos por se amarem uns aos outros. Alguém não se torna, pois, discípulo Dele por pertencer a uma determinada religião.
A Igreja, no passado, agindo tal qual uma seita fanática, errou nesse sentido. Fora da Igreja, não havia salvação. Mas ela evoluiu e não diz mais essa incongruência. Porém nela ainda existem pessoas ligadas ao passado dela. Elas ainda adotam o “Index Librorum Prohibitorum” (Lista de livros de outras religiões). Mas é, principalmente, entre os protestantes e evangélicos fundamentalistas que encontramos esse e outros erros herdados da Igreja do passado. E esses protestantes e evangélicos fundamentalistas, costumam seguir mais o Velho Testamento do que o Novo, como se fossem seguidores de Moisés e não do Mestre maior. E até já houve caso de pai querer matar seu próprio filho, imitando Abraão, que ia sacrificar seu filho Isaque, por acreditar na instrução de um espírito, que Abraão achou que fosse o próprio Deus! E, se não fosse a ação imediata de outro espírito iluminado, Abraão teria consumado a sua ação insana!
O espiritismo foi difamado, caluniado e perseguido até com violência pela Igreja, pelos protestantes e evangélicos. Daí que os cristãos mais simples são até traumatizados com a palavra espiritismo. Mas a Igreja, de um modo geral, parou de difamar o espiritismo. Os protestantes, porém, e, principalmente, os evangélicos ainda o difamam. Mas os materialistas, os cristãos mais judeus do que cristãos e os quevedistas estão cada vez mais perplexos com o crescimento dos espíritas e dos milhões de seus simpatizantes de todas as religiões, mormente da Igreja. Nada ficará oculto. (Mateus 10:26). E, como vemos na internet e, também, no livro “Ciência Espírita e suas Implicações Terapêuticas”, página 12, de J. Herculano Píres, Ed. Paideia, o “Dicionário Técnico da Filosofia”, de Lalande, registra o reconhecimento da Ciência Espírita pelo “Instituto de França”, por suas implicações gnosiológicas profundas e a revolução copérnica das Ciências e do desenvolvimento da Parapsicologia.
Vejam na internet e no livro “Bases Científicas do Espiritismo”, 6ª edição em inglês e 3ª em português, página 41, Ed. FEB, do grande sábio americano Epes Sargent, que John Wesley, fundador da Igreja Metodista, era um grande médium. Aliás, todos os fundadores das grandes religiões são médiuns.
E isso é, sem dúvida, mais um transtorno para os quevedistas seguidores da falsa Parapsicologia do padre Quevedo, a qual é baseada em doutrinas religiosas dogmáticas, não sendo, pois, científica, e pelo que é totalmente desacreditada!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO,  pode ser lida também no site www.otempo.com.br   Clicar “TODAS AS COLUNAS”. Podem ser feitos comentários abaixo da coluna. Ela está liberada para publicações. Ficarei grato pela citação nelas de meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM (SP), “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia (MG), “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP)  e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) –  www.literarium.com.br -  e meu e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail:  contato@editorachicoxavier.com.br    e o telefone: 0800-283-7147.

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COMUNICADO DE JOSÉ REIS CHAVES

Aos meus queridos leitores,

Tenho o prazer de informar-lhes que, ainda neste mês de agosto corrente, constará da grade de programação da Rede Mundo Maior de TV, Guarulhos, na Grande São Paulo, o programa: “Presença Espírita na Bíblia”, que será apresentado por este colunista do diário O TEMPO, de Belo Horizonte.
A Rede Mundo Maior de TV é captada por antenas parabólicas em todo o Brasil e os países da América do Sul, com opções de sintonização, também, por 40 canais operadores de TV a cabo e outros abertos. E os Programas poderão ser assistidos também, ao mesmo tempo, pelos sites da Emissora e da Fraternidade Francisco de Assis:


Peço, pois, aos meus queridos amigos leitores que enviem para a Rede Mundo Maior de TV perguntas sobre assuntos bíblico-espírita-teológicos de que gostariam que fossem abordados no citado programa, inclusive assuntos que vocês acharem que são interessantes não só para nós espíritas, mas também para os nossos irmãos de outras crenças.
Apresento abaixo para contato os links da Rede Mundo Maior de TV e da sua coligada TV CEI (Conselho Espírita Internacional).
Com os meus agradecimentos e um forte abraço para todos.
José Reis Chaves.



 

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O Blog Liberdade deseja ao prezado escritor e respeitado estudioso muito sucesso nesta sua nova missão.