quinta-feira, 30 de setembro de 2010


O SEGUNDO TURNO É A MAIOR PROBABILIDADE!



1. O Datafolha divulgou sua última pesquisa com uma pequena diferença a favor de Dilma para se chegar ao segundo turno. Para este Ex-Blog, a tendência continua a mesma. Em pesquisa de campo, na terça e quarta (Nova Iguaçu, Pavuna, Bangu e Itaguaí), se comprovou que o voto evangélico vai migrando para Marina lentamente, mas de forma clara.

2. A inibição em abrir o voto, especialmente das mulheres evangélicas, explica porque o Datafolha não pôde identificar a progressão da tendência. Mas ela pode ser avaliada qualitativamente nas ruas através de conversas que o entrevistador não pode fazer para manter a distancia do pesquisado.

3. O fato mais evidente é a iniciativa de Dilma em procurar ontem, lideranças religiosas -evangélicas e católicas- e tentar se justificar sobre o aborto. Em política, quem se explica, se fragiliza; quem não "joga com as brancas", perde.


Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 30 de setembro.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010


As Boquinhas Fechadas.




Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Estamos vivendo um momento grave de nossa história política em que aparecem dois tumores gêmeos de nossa doença: a união da direita do atraso com a esquerda do atraso.
O Brasil está entregue à manipulação pelo governo das denúncias, provas cabais, evidências solares, tudo diante dos olhos impotentes da opinião pública, tapando a verdade de qualquer jeito para uma espécie de "tomada do poder". Isso; porque não se trata de um nome por outro - a ideia é mudar o Estado por dentro.
Tudo bem: muitos intelectuais têm todo o direito de acreditar nisso. Podem votar em quem quiserem. Democracia é assim.
Mas, e os intelectuais que discordam e estão calados? Muitos que sempre idealizaram o PT e se decepcionaram estão quietinhos com vergonha de falar. Há o medo de serem chamados de reacionários ou caretas.

Há também a inércia dos "latifúndios intelectuais". Muitos acadêmicos se agarram em feudos teóricos e não ousam mudá-los. Uns são benjaminianos, outros hegelianos, mestres que justificam seus salários e status e, por isso, não podem "esquecer um pouco do que escreveram" para agir. Mudar é trair... Também não há coragem de admitirem o óbvio: o socialismo real fracassou. Seria uma heresia, seriam chamados de "revisionistas", como se tocassem na virgindade de Nossa Senhora.

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Texto completo em:





Ninguém merece



Dilma cai nas pesquisas até no próprio comitê de campanha, com seus pitis desproporcionais. Há assessores ainda revoltados pelo derrame sofrido por um colega, ao ouvir dela uma dessas broncas exageradas.



Transcrito da página do Claudio Humberto de 29 de setembro:



terça-feira, 28 de setembro de 2010



Palestra dia 30 de setembro - Nova Estrutura do Ministério da Defesa.

Clube Militar - 16 horas.






domingo, 26 de setembro de 2010






No que se transformaram os socialistas e marxistas que alcançaram o poder


O partido político do atual presidente da República até no nome sempre se denominou como defensor dos trabalhadores, motivo pelo qual, dizem seus dirigentes originais, quando de sua fundação, em 1980, deveriam seguir a cartilha socialista marxista

Com essa bandeira, e outras de igual cunho socialista, como a reforma agrária, o Partido dos Trabalhadores buscou o apoio político da massa trabalhadora rural e urbana do país em diversas campanhas políticas que disputou, para cargos nas mais diversas esferas de governo, tanto no Poder Executivo, como no Legislativo e Judiciário.

Durante esses trinta anos, desde sua fundação, em 10 de fevereiro de 1980, conseguiu crescer muito em todos esses poderes, chegando a eleger o atual presidente da República ,Luis Inácio Lula da Silva, muitos senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores espalhados por todo o país, além de muitos pertencentes ao Poder Judiciário, que declaram ser eleitores do partido.

O que me confunde nessa história é que, de todos os petistas que conseguiram sucesso, jamais vi um só deles não alterar seus pensamentos e atitudes em relação a usufruir, ele próprio, de todas as mordomias que o capitalismo oferece a quem tem sucesso, tanto no meio político como empresarial.

Alguns casos mais conhecidos podem ser lembrados com facilidade, como as bolsas utilizadas atualmente pela candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, sempre de grifes caríssimas, que chegam a custar o que um trabalhador que ganha salário mínimo leva um ano para ganhar.

O senador Eduardo Matarazzo Suplicy, homem reconhecidamente nascido de família muito abastada, quando convidado pelo lider regional do MST para conhecer um acampamento no Pontal do Paranapanema, resolveu, talvez pensando em ganhar mais votos, dormir no tal acampamento. A imprensa divulgou na época que, para dormir nesse acampamento por uma única noite, numa barraca de lona, Suplicy usou um pijama de seda pura.

As adaptações feitas no novo avião presidencial comprado pelo presidente Lula tem tanto luxo que só encontra similares nos dos reis, príncipes e sheiks árabes, donos dos maiores poços de petróleo do mundo. Os ternos que o presidente usa atualmente custam milhares de reais, de uso jamais sonhado por um trabalhador filiado a seu partido, assim como os charutos cubanos consumidos pelo presidente, presentes constantemente enviados pelo "companheiro" Fidel Castro.

O próprio José Dirceu, tido como o "cabeça pensante" do partido, mesmo dizendo-se fora do governo, viaja constantemente pelo país e para o exterior em jatinhos particulares, usando roupas e perfumes caríssimos, além, é claro, dos retoques estéticos realizados, como o recente implante de cabelos.

A imprensa frequentemente tem publicado dados e fotos sobre o padrão de vida levado por diversos desses petistas que alcançaram algum tipo de poder público. São casas, carros, hotéis, roupas, bebidas, viagens, gastos com cartões, etc., que nada condizem com a mesma pessoa antes de alçada ao cargo que hoje ocupa.

É uma afronta à razão dizer que alguém levando esse padrão de vida seja realmente um socialista, comunista ou marxista, que luta pela igualdade social. Continuam com o discurso de divisão de bens, mas jamais aceitarão dividir seu atual conforto nas mansões com carros de luxo nas garagens. Coisas do capitalismo.

João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br


Recebido por e-mail.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010





A marcha da insensatez e a estupidez protetora



Por Sandra Cavalcanti


No ano de 1984, Barbara W.Tuchman premiou o mundo com um livro que, além de surpreendente, é admiravelmente bem escrito: “A marcha da insensatez”. Obra para ser lida e relida, dedicada aos que se interessam pelos caminhos da humanidade e procuram explicações para a insensata adoção, por muitos governantes, de políticas contrárias aos seus próprios interesses.

A autora oferece quatro episódios da história mundial como exemplo de momentos muito emblemáticos. (1) Os troianos puxam o misterioso cavalo de madeira para dentro dos muros de Troia. (2) Os Papas da Renascença não captam a importancia das vozes reformistas e não impedem a cisão protestante. (3) A arrogância dos lordes ingleses detona o processo de libertação da América do Norte. (4) Os americanos se atolam no Vietnã.

Como entender que, com poder de decisão política, alguns ajam tão frequentemente de forma contrária àquela apontada pela razão e pelos próprios interesses em jogo? Por que o processo mental dessas inteligências, também tão frequentemente, parece não funcionar ?

O último capítulo do livro – Uma lanterna de popa – oferece ao leitor conclusões bastante melancólicas sobre os relatos e feitos analisados. Uma dessas conclusões sustenta a tese de que, entre as causas que mais contribuem para a insensatez política, a principal é a ambição do poder.


A ambição do poder é definida por Tácito como sendo a “mais flagrante de todas as paixões”. Ela só se satisfaz quando exerce o poder sobre os demais seres humanos. Governar acaba sendo a melhor forma de exercer o poder sobre as pessoas.

Ganhar muito dinheiro, ou conseguir muita fama, também oferece satisfação de poder. Mas isso só se forem muito bem-sucedidos. Nos casos comuns, embora o dinheiro lhes propicie alta posição social e luzes de fama, fica faltando o domínio sobre os demais. O real domínio, que só o ato de governar lhes oferece!. O domínio sobre os outros significa, para os governantes, o verdadeiro poder que ambicionavam. Por isso desejam-no ardentemente e conquistam-no a duras penas. Depois, lamentavelmente, se revelam incapazes de exercê-lo sobre si mesmos.

Nenhuma alma, segundo Platão, consegue resistir ao excesso de poder. Para livrá-la da insensatez, só a garantia das leis. Sem essas garantias, o excesso de poder conduz à desordem e à injustiça. Toda insensatez começa assim...

Maquiavel, que sabia das coisas, dizia que todo governante “deve ser um grande perguntador, escutar pacientemente a resposta sobre o que perguntou e manifestar sua ira ao verificar que lhe ocultaram a verdade”.

No mundo de hoje, qualquer titular de governo enfrenta muitíssimos problemas. Às vezes, fica dificil a compreensão clara e sólida de muitos deles. Não sobra tempo para pensar e refletir. Além disso, o grupo que cerca o chefe só age em função de decisões que possam lhe garantir prestígio político e força eleitoral. E, dizia Maquiavel, “se ele fica à mercê do grupo que o cerca, ele abre caminho para uma situação que alguns estudiosos definem como ESTUPIDEZ PROTETORA".

A estupidez protetora é a responsável pelo fato de o Presidente não fazer muitas perguntas, não escutar pacientemente as respostas e não ficar irado quando verifica que lhe ocultaram a verdade .


A nossa Marcha da Insensatez vem sendo liderada, lá do Planalto, por um grupo assim, todos movidos exclusivamente pelo objetivo de permanecer no poder. Põem em prática, como nunca antes, todos os famosos Princípios de Dominação pela Propaganda, seguidos por Goebbels, Stalin, Mao, Fidel e tantos outros.

Não se pode negar que, às custas de bilhões de reais, os efeitos dessa propaganda estão sendo alcançados. Lula nunca sabe de nada. E, quando sabe, passa a mão pela cabeça dos culpados e, irado, até se atreve a querer calar o Estadão, o mais corajoso e livre órgão de imprensa do Brasil!


O mais triste, ainda, é que apesar de todos os escândalos, da mais deslavada corrupção, da mais desavergonhada compra de consciências, da mais cínica postura em relação às leis, o brasileiro continua calado e anestesiado. A voz do país ainda não se fez ouvir. Misteriosas e oportunas pesquisas de opinião dão a entender que o povo está feliz, achando que tudo vai bem. Mesmo com os problemas da assistência à Saúde. Mesmo com os níveis desastrosos da Educação. Mesmo com a vergonha da infraestrutura dos transportes. Mesmo com o aumento apavorante da violência. Mesmo com os portos ainda travados. Mesmo com as dívidas públicas não pagas. De onde vem, então, essa apregoada visão positiva de um governo tão vulnerável?


Vem da força terrível da propaganda. Da prática imoral da dominação de um povo pelas artimanhas, armadilhas e artifícios da mais poderosa e cara máquina estatal de propaganda governamental jamais montada antes no Brasil! Nem na ditadura de Vargas, nem no período militar. O grupo de Lula só tem um objetivo: continuar no poder. Como? Essa ambição é que leva à insensatez.


Sabendo que seria perigoso prorrogar o seu mandato, trilhando, desde logo, o mesmo caminho de Hugo Chavez, Evo Morales, Rafael Correa e outros do mesmo time, o Presidente não hesitou, ditatorialmente, em afrontar a sua própria gente! Impôs uma candidatura ao PT. Derrubou os procedimentos democráticos usados pelo partido. Quem xingava tanto as oligarquias conservadoras, cometeu a insensatez de imitar os troianos, os Papas da Renascença, os lordes ingleses e o atoleiro do Vietnã! Mas a História é implacavel. Sempre há um cavalo de pau. Um Lutero. Um Washington. Um drama em Saigon. Sempre há!


Sandra Cavalcanti é professora, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Lacerda, fundadora e presidente do BNH.


Recebido por e-mail.



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domingo, 12 de setembro de 2010


USO E ABUSO DO PODER EM NOME DA ANISTIA



Aristoteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro

Como todo brasileiro que tem um mínimo de sensibilidade acha, o poeta e compositor Vinicius de Morais é uma figura admirável. Na mocidade, tive o privilégio de conviver com ele, em conversas pela madrugada no Rio e em Petrópolis, onde ficávamos em grupo num bar modesto chamado “sachinha”, pois ficava aberto a noite inteira e nem portas tinha, numa alusão caricata da boate carioca da moda. Ficava em frente à casa da então mulher do poeta, Lúcia Proença.

Vinicius, diplomata de carreira, optou por se integrar totalmente a musica, a composição, a vida noturna e a atividade intensa, mas rápida, de paixões por mulheres. Sua primeira, Tati, conheci bem logo que me iniciei no jornalismo, em O Jornal, do Rio de Janeiro.

O grande diplomata Pio Corrêa, quando secretário-geral do Itamaraty, teve de, cumprindo seu dever, convocar o diplomata para esclarecer se ele era o mesmo que aparecia numa publicidade da boate Zum Zum, em Copacabana, como responsável por um show de música brasileira. Confirmado, foi-lhe explicado que a carreira diplomática era incompatível com uma atividade profissional permanente, mesmo que musical e fora do horário de trabalho.

Não havia nenhuma conotação política ou ideológica nas medidas administrativas do Ministério das Relações Exteriores. O que ocorreu, por exemplo, com o filólogo Antonio Houaiss, que era homem de esquerda e que, no governo Jânio Quadros, ainda secretário, foi quem votou contra Portugal, na ONU e “com muito prazer”, chocando os seus superiores que se negaram ao ato hostil à pátria-mãe e irmã. Este foi atingido por ato político, seu e do governo da Revolução.

Vinicius de Morais foi um grande divulgador do Brasil, através de sua música e poesia. Um homem do mundo. Merece todas as homenagens, mas esta promoção a embaixador não tem nada com o que fez. São muitos os casos dos que deixaram a carreira para abraçarem outras vocações. Se for pelos serviços prestados, temos de promover a embaixador Marcos Pratini de Morais, que deixou o Itamaraty para ser ministro de Costa e Silva, Médici, Collor e FHC. O senador Artur Virgílio trocou a diplomacia pela política; Álvaro Valle, o sempre saudoso parlamentar e homem de cultura, idem. E, para sermos atuais, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, também deixou o Itamaraty. Vinicius declarou – e está tudo publicado – que não tinha vocação para diplomata. E seria difícil realmente imaginá-lo ministro ou embaixador na África ou na América Central.

Não é sem propósito que o TCU, órgão que zela pelos recursos da Nação, anda revendo casos em que, em nome de reparação política, exageros são cometidos. O nosso querido e admirado Vinicius não merece nem uma pensão especial, uma vez que seus herdeiros arrecadam, e muito, com sua grande obra. Indenização por serviços prestados ao país, corretos, inquestionáveis, foram, por exemplo, decretos do então presidente Médici. Homem discreto e de bom senso, sem alarde, concedeu pensão especial às viúvas de dois ex-ministros que não tinham do que viver – a do tenente João Alberto, cuja pensão era de tenente, embora tenha sido ministro e Interventor em São Paulo, entre outras funções de relevo, e Artur de Souza Costa, ministro da Fazenda por quase 15 anos de Getulio Vargas.

O TCU está no caminho correto. Tem suboficial anistiado, que jamais poderia chegar ao oficialato, com pensão de oficial do Exército, numa afronta a tantas famílias enlutadas, desde a Intentona em 35, pela ação sanguinária da esquerda radical. Daqui a pouco, depois de derrotado para o Senado, um dos assassinos do soldado Mario Cozel pode aparecer pedindo uma compensação pelo seu gesto heroico de matar um inocente que prestava seu serviço militar. Que Brasil!!!


Transcrito da página do jornalista Aristóteles Drummond:

http://www.aristotelesdrummond.com.br/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010






A ACOMODAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO


João Bosco Leal

“Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar…” - Martin Niemöller, 1933

Lendo o texto acima, escrito 77 anos atrás, penso sobre o que vem ocorrendo no país chamado Brasil, que tanto amo.

O governo que aí está tem levado nosso país e sua população menos esclarecida a um caminho sem volta, ou de retorno muito difícil e sofrido, o comunismo ditatorial, que provocou tanto sofrimento na população da antiga União Soviética, onde, antes de ser extinto, provocou muito derramamento de sangue e a divisão total do país, em diversos outros menores.

A população vem sendo enganada, comprada com um sem número de “vales” e “bolsas”, que tornará toda uma geração totalmente dependente do estado, ganhando tudo e não aprendendo, assim, a produzir nada. Esse foi o principal motivo da falência total desse sistema em todos os outros países que o adotaram. O estado provedor desestimula a competição, a criatividade, igualando todos na pobreza, explorada pela elite política dominante.

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Leia o texto completo em:

http://www.joaoboscoleal.com.br/







VOLTA O CORONELISMO À POLÍTICA!



(Trechos - Gustavo Bezerra) O maior coronel da política brasileira em todos os tempos chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum outro político encarnou tão perfeitamente as velhas práticas mandonistas dos grotões. Lula daria farto material para vários livros de Jorge Amado e de Dias Gomes. Ele transformou o coronelismo, que muitos achavam desaparecido, numa forma de arte, uma verdadeira instituição nacional. Sob Lula e o PT, as práticas coronelísticas foram ampliadas, atingindo um patamar muito mais elevado de sofisticação. Uma prática comum entre os maiorais do sertão é a troca de farpas, ou tiros, para depois se reconciliarem e partilharem o poder, numa grande e alegre festa regada a muito forró, cachaça e buchada de bode. Em outras épocas, o coronel local dizia a "seu" povo em quem ele deveria votar - geralmente, um parente ou amigo. "Vote em Chiquinho da Farmácia: ele é amigo do coronel Totonho". E assim se perpetuava o sistema, com a eleição de testas-de-ferro e nulidades. Hoje, a campanha eleitoral do PT diz: "Vote em Dilma: ela é amiga de Lula".

Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 10 de setembro.