Alerta Total: A Lei Pétrea Comunista!:
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Aileda de Mattos Oliveira Receberam ordens de fora e, submetidos à doutrina, for...
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Alerta Total: Ignorantes do bem
Alerta Total: Ignorantes do bem:
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Guilherme Fiúza O Sudeste decidirá a eleição presidencial mais disputada da histór...
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Guilherme Fiúza O Sudeste decidirá a eleição presidencial mais disputada da histór...
BLOG DO ALUIZIO AMORIM: AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...
BLOG DO ALUIZIO AMORIM:
AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...: Aécio leve e solto; Dilma com a boca seca pelo nervosismo. Fotos do site G1. Enquanto os brasileiros viam o debate presidencial da TV G...
AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...: Aécio leve e solto; Dilma com a boca seca pelo nervosismo. Fotos do site G1. Enquanto os brasileiros viam o debate presidencial da TV G...
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Tempo de mudanças*
Semana
passada viajava só, pela BR 267, que liga a BR 163 no MS à Rodovia
Raposo Tavares em SP, quando vi alguns carros estacionados dos dois
lados da rodovia. Sem saber do que se tratava diminui a velocidade e vi
várias pessoas saqueando um caminhão baú que estava capotado, fora da
rodovia, na lateral direita da mesma, sentido MS-SP.
Alguns
levavam para seus carros, nas costas, sacos com produtos furtados. Sem
parar, liguei para 191, o número de emergência da Polícia Rodoviária
Federal. Uma gravação dizia: "Você
ligou para o 191, o telefone de emergência da Polícia Rodoviária
Federal. Para sua segurança esta ligação poderá ser gravada e seu número
monitorado. Já iremos lhe atender."
Por
vários minutos ouvia-se uma música até a ligação cair. Foram várias
tentativas, sempre com o mesmo resultado. Como o sinal de celular não é
bom nesse trecho da rodovia, continuei até um novo posto da PRF que
acaba de ser construído, mas sem nenhum policial. Agora com melhor
sinal, tentei novamente, mas sem sucesso. Só quando cheguei a outro
posto da polícia rodoviária - já a 140 km de distância de onde ocorria o
saque -, pude comunicar o fato aos três policiais presentes no interior
do escritório daquele posto.
Ao
dizer que já havia ligado oito vezes para o número 191 sem sucesso,
fiquei ainda mais estarrecido quando os mesmos disseram que eles também
estavam tentando se comunicar com a central em Campo Grande e que para
isso utilizavam o mesmo número, mas também não estavam conseguindo e que
isso era muito comum, pois o sinal da comunicação com a central do
número 191, localizado na capital do estado, era muito ruim.
Durante
todo o resto da viagem pensava na infinidade de possibilidades do que
poderia ocorrer em uma rodovia e de como esse telefone - que
teoricamente deveria ser o que melhor funcionaria -, poderia salvar
vidas.
Esse
é um simples exemplo do país em que vivemos. Com toda a tecnologia hoje
disponível, não conseguimos sequer equipar nossas rodovias com o que é
muito mais importante inclusive que sua construção e conservação: um
meio eficiente de se comunicar urgentemente com quem poderia ajudar os
que por algum motivo pedem socorro.
Pessoas
clamando por esse socorro estão morrendo nas portas dos postos de saúde
e hospitais sem serem sequer atendidas. Crianças estão nas ruas sendo
aliciadas por traficantes, viciando-se em crack e outras drogas
simplesmente porque o governo é incapaz de mantê-las em escolas,
preparando-as para um futuro melhor.
Batalhões
praticamente inteiros de policiais, inclusive com seus comandantes,
estão sendo presos pela Polícia Federal, por estarem envolvidos com os
mais diversos tipos de corrupção, de proteção a criminosos e até os mais
violentos assassinatos a sangue frio, a mando de traficantes.
O
Brasil precisa, urgentemente, ser passado a limpo, desde os garis que
ganham pouco e trabalham muito, a políticos que ganham e roubam muito,
sem nada fazer pelo país. E o início dessa faxina é não eleger nenhum
político, de vereador a presidente da república, que não seja totalmente
integro.
Os
jovens precisam ser incentivados a se interessar por política, pois um
grande país precisa de raízes sólidas, uma vez que, sem elas, sequer as
árvores resistem à menor ventania.
Só mudaremos o país se, em busca do bem comum, encararmos as nossas realidades e lutarmos por todas as alterações necessárias.
*Jornalista, escritor e empresário
NÃO PODEMOS ESMORECER!
Percival
Puggina*
Nos anos 60 a 64, houve uma acirrada batalha ideológica no Brasil. A
política era debatida no campo das ideias e o comunismo ganhava crescente espaço
entre os estudantes. Entidades estaduais e nacionais eram disputadas palmo a
palmo e constituíam imagem visível da Guerra-Fria. Lembro-me que, em fins de
outubro, na sede do R.U. (Restaurante Universitário da UFRGS) as paredes se
cobriam de cartazes e faixas comemorativos do aniversário da Revolução
Bolchevique. Era o outubro vermelho da moçada que se deixara seduzir pelas
arengas de Leonel Brizola, pelo sucesso dos rebeldes de Sierra Maestra e pelo
amplo movimento internacional de solidariedade a Cuba (mal sabiam eles o que
estava tendo início naquela infelicitada nação).
Em 1961 surgiu a POLOP (Organização Revolucionária Marxista Política
Operária), como dissidência do PCB. Em 1962 foi constituída a organização
intersindical CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e, no mesmo ano, nasceu a
Ação Popular, aglutinando a esquerda cristã formada na JUC e na Ação Católica.
Essas e outras organizações, depois de 1964, iriam para a clandestinidade e
dariam origem à uma centena de movimentos e conciliábulos guerrilheiros e
terroristas.
Algumas entidades que surgiram para produzir formação necessária à luta
ideológica e cultural de resistência ao comunismo viveram poucos anos e deixaram
má fama, acusadas de receber recursos financeiros de empresas norte-americanas e
da CIA. Por outro lado, quando o governo Goulart caiu em 1964, acreditaram os
defensores das liberdades democráticas que os perigos do comunismo estavam
afastados e foram tratar da própria vida. Enquanto isso, nos bastidores, ano
após ano, teve sequência o trabalho de infiltração e ocupação de espaços, de
formação de quadros, de organização da massa; continuou o lento e sutil
aparelhamento das instituições de ensino, das cátedras, dos cursos de formação
para o magistério; desenvolveu-se a ocupação das redações dos veículos de
comunicação, do ambiente cultural e dos seminários de formação religiosa. Assim,
quando o país se redemocratizou, estávamos a um passo de dedo para que, em
apenas cinco anos, um partido de massas como o PT já disputasse, com força, a
presidência da República.
Desnecessário falar sobre os 12 anos de governo petista. Nós, que
percebemos para onde ele vem conduzindo o Brasil, não devemos supor que uma
possível derrota do governo nas urnas do dia 26 equivalha ao desmonte da máquina
que está em operação no país, destruindo reputações, manipulando a sociedade,
comprando votos e gerando violência. No governo, o PT desgoverna, na oposição,
não deixa governar.
Portanto, precisamos unir forças e, sem esmorecimento, prosseguir
trabalhando para informar e formar a consciência política da sociedade, dando
vitalidade aos valores de uma sólida democracia constitucional. Sem democratas,
tudo que se consegue é um arremedo de democracia. E as rãs de Esopo logo estarão
pedindo um rei. Uma possível vitória oposicionista em 26 de outubro é apenas o
começo de um trabalho que inicia com meio século de
atraso.
_____________
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo
Pensar+.
sábado, 11 de outubro de 2014
Alerta Total: A Comissão Trilateral
Alerta Total: A Comissão Trilateral:
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos I. S. Azambuja O Clube Bilderberg o CFR (Conselho de Relações Internac...
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos I. S. Azambuja O Clube Bilderberg o CFR (Conselho de Relações Internac...
sábado, 4 de outubro de 2014
Postura das Forças Armadas
Antonio Sepulveda*
Eis a indagação
que fazem militares da ativa e da reserva sobre a grande farsa fantasiada em
Comissão Nacional da Verdade (CNV): Como deveriam agir e reagir nossos
comandantes, dentro da hierarquia e da disciplina, diante da ingente pressão
política sobre as forças armadas?
Nada mais
simples, nada mais óbvio, nada mais necessário. Os comandantes devem exercer resolutamente,
com profissionalismo, liderança, que é a matéria-prima do vigor castrense. É
vir à boca de cena e declarar que estariam dispostos a admitir as alegadas violações
dos direitos humanos, caso a CNV apresentasse evidências inequívocas de que as
supostas vítimas do regime militar lutavam pela democracia, pelo pluralismo
político, pela economia de mercado e, em especial, pelas liberdades
fundamentais enunciadas na carta das Nações Unidas; que igualmente a CNV
comprovasse que essa corja que hoje se faz de inocente jamais praticou atos de
terrorismo; que não assaltou, que não roubou, que não sequestrou, que não
torturou e que não matou inocentes? Quem seria o caradura, o cínico, o
cara-de-pau a ousar sequer sugerir tamanha mentira? Pelo contrário. A CNV não
contesta esta premissa; apenas evita o tema ou muda de assunto. Quase sempre seus
simpatizantes rotulam a pessoa que usa este argumento de reacionário, fascista e
golpista, entre outros de seus clichês preferidos. Esta é a falácia conhecida
como “ad hominem”, muito usada pelas esquerdas em todas as latitudes.
A guerrilha
comunista começou em 1961, acobertada pelo governo amorfo de João Goulart,
simpatizante confesso da doutrina marxista. O próprio Fernando Gabeira,
terrorista de carteirinha, reconhece e admite que o propósito amplo da luta
armada esquerdista não era em prol das liberdades democráticas, mas sim pela
instauração de um regime socialista. E é preciso não esquecer de que
“socialismo” não passa de um eufemismo que pretende ser a chave a abrir as
portas para o comunismo propriamente dito, para o fim das liberdades
individuais, para o fim da propriedade privada. Isto, sim, é relevante lembrar esta
verdade continuamente, porque o fim da propriedade privada é, com efeito, o
coroamento do comunismo. Aquele que ousa contestar este fato jamais leu sequer
as orelhas de Marx. Não há como negar que, por iniciativa dos esquerdopatas, após o contragolpe de
1964, tivemos um período sangrento de escaramuças fratricidas, e erros graves
foram cometidos por ambos os partidos.
A CNV é pois fruto
da hipocrisia de um bando de sacripantas que dizem haverem lutado contra a
ditadura, quando, na verdade, foi a ditadura que lutou contra eles; e, por
causa deles, cometeram-se erros deploráveis. Autoproclamavam-se idealistas, e o
ideal que acalentavam era transformar o Brasil numa ditadura do proletariado. Acontece
que havia gente de bem contrária àquela sublimidade toda e lutou bravamente
para impedi-la. Reagiram com determinação. Apenas isso. Quem acredita nessa
lorota de que os meninos estavam a estudar postos em sossego, e os
''marighellas'' a cismar altas políticas, mas, de repente, descobriram que
havia uma ditadura no Brasil e pegaram em armas? Nada disso. Aquela súcia vinha
de longe e tinha um propósito sinistro muito bem definido. Os militares agiram
na hora certa e evitaram um cenário muito pior, dominado por um regime odioso
que só causou o mal por onde passou. E vamos e venhamos, o que pode ser mais
ofensivo aos direitos humanos do que a instauração de um regime socialista?
* Oficial da MB
reformado
Recebido por e-mail.
domingo, 28 de setembro de 2014
DESABAFO DO COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO
COMENTO:
Um depoimento muito equilibrado,sério e
comovente. Ao mesmo tempo, eu o considero constrangedor para todos nós,
integrantes da sociedade brasileira. Sociedade que vem demonstrando uma
enorme apatia e falta de sensibilidade. Parece anestesiada, preocupada
apenas com o seu prazer, o ganho imediato, a vantagem que pode obter
através desse ou daquele político. Reage somente, quando é atingida
direta e individualmente, não tem uma visão abrangente dos problemas e
das consequências mediatas ou futuras. Gosta de ser enganada
politicamente e aposta perigosamente no exótico, na aventura. Dentro
dessa macro responsabilidade, uma parcela predominante pertence a
imprensa e aos nossos chamados "formadores de opinião".
Desculpem
o desabafo, mas eu considero a sociedade brasileira, fruto de diversos
aspectos, atualmente, em estado canceroso. Basta avaliar criticamente a
qualidade dos candidatos que os partidos tem o descaramento de
apresentar para as eleições em todos os níveis.sexta-feira, 26 de setembro de 2014
PESQUISA DO IBOPE MOSTRA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL INDEFINIDA ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO À MARINA E AÉCIO!
1. O último Ibope quis saber do eleitor a certeza dele em relação à sua intenção de voto. 67% dos eleitores potenciais de Dilma afirmaram que a decisão sobre Dilma é definitiva. 57% afirmaram o mesmo sobre Marina. E 61% afirmaram o mesmo sobre Aécio.
2. Aplicando sobre as intenções de voto estas porcentagens, o resultado da mesma pesquisa Ibope seria: 26,2% já decidiram votar em Dilma; 16,5% já decidiram votar em Marina e 11,6% já decidiram votar em Aécio. Ou seja, 45,7% dos eleitores podem mudar seu voto até a eleição. Se é assim para presidente, algo parecido e mais acentuado deve ocorrer para governador. E muito mais para senador e deputados estaduais e deputados federais.
3. Portanto, após marcarem sua intenção de voto, ainda se encontram indecisos em alguma medida. Ainda se teria que agregar os que não marcaram nenhum candidato e que podem deslizar para uma candidatura. E a imprevisível taxa de abstenção+brancos+nulos. A diferença entre Dilma e Marina até abre um pouco: de 9 pontos passa a quase 10 pontos. Mas a diferença entre Marina e Aécio que, na pesquisa induzida, era de 10 pontos, cai para 4,9 pontos, menos da metade.
4. Esses números refletem algo que este Ex-Blog vem dizendo desde o início da campanha. As ruas frias mostram um eleitor ausente depois de tantos escândalos e letargia econômica. Uma espécie de protesto pelo silêncio. E mostra também que o impacto da morte do governador Eduardo Campos sobre a vontade de votar em Marina se diluiu.
5. No dia da eleição a vantagem de Dilma e Aécio crescerá por terem controle de máquinas em nível federal, estadual e municipal. Ou como alguns preferem: terem muito maior capilaridade, o que pode agregar alguma coisa pela proximidade dos candidatos a deputado de Dilma e de Aécio com o eleitor em cima da eleição: a quase boca de urna.
6. Não são poucas as eleições que a mensuração pelos que estão totalmente convencidos mostra um resultado diferente que se afirma na urna. Em 2000, na eleição para prefeito do Rio, Cesar Maia havia ultrapassado Conde no voto cristalizado na quarta-feira. Mas na pesquisa induzida ele só alcançou Conde no sábado.
7. Esta dinâmica deve ser levada em conta para a comunicação dos candidatos para os debates na TV, para a presença das campanhas nas ruas, desde esse fim de semana até 4 de outubro véspera da eleição. Faltam 9 dias.
Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 26 de setembro.
Comento: A análise acima, na minha opinião, ainda remete à possibilidade de uma modificação dos candidatos que passarão para o segundo turno. Não deixando de considerar as manipulações das referidas pesquisas, buscando influenciar os eleitores indecisos.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
DECADÊNCIA GENERALIZADA
Economista Marcos Coimbra*
*Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Nosso
amado Brasil está sofrendo infelizmente as graves consequências
ocasionadas pelas pífias administrações que assolam o país há 20 anos.
De fato, são duas faces da mesma moeda, o PSDB e o PT. Porém, a situação
foi agravada acentuadamente nos últimos quatro anos.
A imagem vendida por Lula de que Dilma seria uma eficiente gerente não corresponde à realidade.
Principia
pela ausência de um Projeto Nacional de Desenvolvimento. Para a
reeleição, até agora também nada, a menos de duas semanas do pleito.
Comenta-se que existem duas razões principais para isto: de fato, não há
projeto e aquilo que existe não pode ser apresentado, devido ao
conflito existente entre o pensamento da presidente e o do PT. Outros
asseveram que a coordenação da campanha petista não quer deixar o flanco
aberto para críticas. Desejam um cheque em branco do eleitorado para
fazerem aquilo que quiserem após as eleições.
Continua
pela péssima gestão demonstrada em sua administração. Órgãos antes
respeitados internacionalmente, motivo de orgulho para os brasileiros,
começam a cometer erros gritantes, causando danos severos às respectivas
imagens. Recentemente, exemplos flagrantes são:
1)
a sucessão de escândalos envolvendo a maior de nossas empresas, símbolo
da competência brasileira, a qual está dentro do coração de todos os
patriotas ainda existentes no país, a nossa maltratada Petrobras, em
função principalmente do loteamento político-partidário de seus
principais cargos, entregues a políticos ávidos por recursos e poder,
incompetentes e inescrupulosos, a saquear nosso patrimônio;
2)
o equívoco cometido pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
(IPEA), subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos, da
Presidência da República, em pesquisa realizada em março do corrente
ano, sobre tolerância com estupro ao dizer que 65% dos entrevistados
concordam que mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser
atacadas, quando o correto é 26%, segundo declaração retificadora feita
em abril;
3)
o grave erro cometido pelo respeitado Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), pela primeira vez em sua principal pesquisa, ou
seja, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) que
mostra o retrato socioeconômico do país, com dados do mercado de
trabalho, educação e acesso a bens do pais, quando expandiu o peso de
regiões metropolitanas em sete estados do Brasil, ocasionando vários
erros, corrigidos rapidamente, em função do alerta de usuários do órgão.
O principal deles foi no relativo ao Índice de Gini, o qual estava em
2012 em 0,496, foi para 0,498 no dado anunciado preliminarmente, caindo
para 0,495, após a correção anunciada (quanto mais próximo de zero, mais
igualdade na repartição de renda).
A
diretora-executiva do sindicato de funcionários do IBGE, o ASSIBGE-SN,
Ana Magni, afirmou na semana passada que o erro na Pnad é resultado das
más condições de trabalho no instituto, com poucos recursos materiais e
humanos para um excesso de trabalho e prazos apertados. “É um alerta que
vínhamos fazendo: muito pouca gente, para muito trabalho e pressão de
prazos. É um erro básico, que pode ocorrer com qualquer um que tenha que
trabalhar com essa pressão” asseverou ela. Na sua avaliação, a situação
hoje é ainda pior do que durante a greve, entre os dias 26 de maio e 12
de agosto, já que o Ministério do Planejamento anunciou novos cortes no
orçamento do IBGE (do total pedido de R$766 milhões para o orçamento de
2015, foram amputados R$ 562 milhões). Além disto, de acordo com o
Sindicato, existem mais de 3.700 funcionários do IBGE com mais de 26
anos de tempo de serviço, perto de se aposentar.
É
oportuno salientar que a taxa média do desemprego das seis principais
regiões metropolitanas no país não foi divulgada nos meses de maio,
junho e julho, por causa da greve, bem como o IBGE já havia sofrido uma
crise institucional este ano, quando a administração federal decidiu
interromper a divulgação dos dados da Pnad Contínua, que acompanha o
mercado de trabalho, voltando atrás devido à reação do corpo técnico do
órgão. Outras pesquisas previstas já serão atingidas, como a Contagem da
População e o Censo Agropecuário, que deveriam ter o planejamento
iniciado em 2015, mas foram suspensas em setembro.
E
estes exemplos repetem-se em muitos outros setores. De fato, o Brasil
real é muito diferente do Brasil virtual apresentado na propaganda
eleitoral petista. Nunca antes na história deste país houve tamanha
manipulação de dados e fatos, uso escancarado da máquina pública para
reeleger a quem está causando tantos malefícios ao povo brasileiro,
abusivo emprego de vultosos recursos de origem desconhecida. É urgente
providenciar a alternância no poder, propiciando oportunidade a quem
possa empreender uma alteração radical nos descaminhos identificados ao
longo destes últimos anos. Chega de corrupção!
À
luta, brasileiros, enquanto ainda é possível realizar ações concretas
para eliminar a incompetência e os “malfeitos” existentes. Ainda existe
esperança, apesar da vulnerabilidade da apuração eletrônica com urnas de
primeira geração, só utilizadas pelo Brasil.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 24.09.14-MM).Recebido por e-mail.
MAS..., 72% NÃO QUERIAM MUDANÇAS NESSA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE? E A ECONOMIA, ESTÚPIDO?
1. As pesquisas de opinião nos últimos meses repetiram uma pergunta e obtiveram respostas semelhantes. Queriam saber do eleitor se nesta eleição para presidente queriam mudanças ou manter a situação governamental atual. Em todos os casos a resposta é que queriam mudanças. Numa média de várias pesquisas divulgadas pelos principais institutos, 72% queriam mudanças.
2. Por outro lado, a avaliação do governo Dilma vinha caindo –pesquisa a pesquisa- até aproximar o Bom+Ótimo do Ruim+Péssimo. Ao lado disso tudo, a economia naufragava, até atingir o patamar atual de crescimento de 0,5% em 2014, menor que o crescimento da população. Quando o governo se sentiu aliviado com a culminação das prisões pelo mensalão, surge a delação premiada de um ex-diretor da Petrobrás, com fatos e números escabrosos.
3. Mas no último Ibope publicado nesta semana, Dilma ampliou sua vantagem, alcançando 38% de intenções de voto. Será que algumas dessas afirmativas de especialistas caem por terra? Dilma lidera apesar de 72% quererem mudanças, Dilma lidera apesar de sua avaliação ser sofrível. Dilma lidera apesar de a economia naufragar contrariando a máxima –"É a economia, estúpido!"
4. É claro que a eleição não terminou, mas hoje os analistas não fazem mais os mesmos prognósticos, com as mesmas intensidade e certeza de antes. É provável que na primeira fase (com Eduardo Campos), os candidatos de oposição não vestiram suficientemente a roupa da mudança com afirmações claras. Na segunda, com a entrada da Marina, o foco mudou, na medida em que Aécio precisa derrubar Marina para ir ao segundo turno e Dilma precisa derrubar Marina para entrar no segundo turno com vantagem confortável. As mudanças não acompanharam a comunicação de campanha em dose suficiente.
5. A avaliação declinante de Dilma levou até estudiosos construírem uma equação de fronteira abaixo dos 35% como derrota certa. Este Ex-Blog chamou a atenção na época que a própria campanha com tempo de TV generoso tem reconstruído os governos, ou criado governos virtuais. E deu vários exemplos. Dilma é mais um. No início da campanha igualava o Ótimo+Bom com Ruim+péssimo. Agora tem 39% contra 28%. Açodamento dos estudiosos.
6. Finalmente a famosa afirmação “É a Economia, Estúpido”, de James Carville, da primeira eleição de Clinton, naufraga? Na verdade a economia para fins eleitorais não se traduz em siglas, ou questões fiscais, ou cambiais ou financeiras. Certamente estas terão repercussões para o eleitor no próximo governo. Mas neste, a “economia” que importa é a economia do bolso, em curto prazo, ou seja, emprego e renda. E estas, à custa de malabarismo proto-keynesianos se mantêm, transferindo a conta para 2015.
7. Mas as 3 afirmações são válidas? Sim, mas analisadas na dinâmica da própria campanha, e não como regras e equações rígidas, como se a opinião pública fosse definida ex-ante, pré-definida pelos estudos publicados. E se pudesse aplicar técnicas econométricas para projetar resultados eleitorais. Isso seria igualar países e eleitores e épocas e situações e candidatos/equipes, muito diferentes, como se fosse elementos constantes.
Transcrito do Ex-Blog do César Maia de de 25 de setembro.
OVERDOSE PODE MATAR
Percival
Puggina*
Numa parte do jornal, lê-se sobre delação premiada para esclarecimento
dos escândalos da Petrobras. A "base" treme nas bases com as informações e com a
divulgação de uma lista de beneficiários que não para de crescer e já leva 150
nomes com as respectivas cifras. Rola dinheiro grosso na caverna de Ali
Babá.
Enquanto, no Mensalão, os líderes dos partidos da base abraçaram a
encrenca e não expuseram os colegas para os quais repassaram os valores
recebidos através do esquema, no caso do Petrolão a relação de beneficiados vem
cheia e os números são enormes. Mensalão é troco diante do
Petrolão.
É o que se lê numa parte do jornal. Noutra, a notícia é um chute na
consciência cívica: um comício promovido em favor da candidata Dilma Rousseff
culminou com carinhoso e efusivo abraço da base do governo e suas massas de
manobra ao edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro. Imagino que as ações da
empresa, agora sob tão vigorosa proteção, se elevem a um novo patamar...
É de se ver as imagens. Todos os participantes da encenação acalentando
responsavelmente a empresa que, segundo denúncias e muitas evidências (com
dinheiro já sendo buscado de algumas contas no exterior), vinha sendo esfolada e
canibalizada nos esquemas de sustentação financeira do poder que hegemoniza a
República.
A política brasileira vive momentos em que a caradurice virou arte. Já
não se trata da simples articulação entre insensibilidade moral e falta de
constrangimento social. É uma obra de arte envolvendo estratégia, retórica,
publicidade, senso de oportunidade e, claro, absoluto desprezo pelo
discernimento alheio.
Por enquanto, vem funcionando. O prestígio do governo sobe junto com a
onda de escândalos. Mas sempre há o risco de morte da estratégia por overdose de
estratégia.
_____________
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo
Pensar+.
Recebido por e-mai.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
MARINA
OU DILMA: NEOCOMUNISMO COM PAI NOSSO OU SEM PAI NOSSO?
Percival
Puggina*
Atribui-se ao jornalista Cândido Norberto a frase segundo a qual, em
política, pode acontecer tudo, inclusive nada. Por exemplo: pode explodir um
avião sobre o cenário eleitoral; pode acontecer algo enigmático, tipo vir à
superfície mais um escândalo e o governo melhorar sua posição. E também pode
acontecer nada, pelo simples motivo de que parcela imensa da população, em
flagrante desânimo, joga a toalha no ringue. As pesquisas desta semana indicam
que nação está agendando um encontro de boi com matadouro. E vai abanando o rabo
na direção de um entre dois neocomunismos: o sem Pai Nosso de Dilma ou o com Pai
Nosso de Marina.
É possível que o leitor destas linhas pense que estou paranóico. Não, meu
caro. Pergunto-lhe: você leu o documento final do 20º Encontro do Foro de São
Paulo (aquela organização que a grande mídia nacional diz que, se existe, não
fede nem cheira?). Quem lê o referido documento não só fica sabendo que o bicho
existe, mas que é poderoso e bate no peito mostrando poder. O texto exalta o
fato de que, em 1990, no grupo de partidos alinhados sob essa grife, apenas o PC
Cubano governava um Estado nacional. Hoje, estão sob manto do FSP, entre outros,
Brasil, Uruguai, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Venezuela, El Salvador e
Nicarágua. Se observar bem, verá que a lista contém a nata dos comunismos e
socialismos bolivariano, cocaleiro, maconheiro, bananeiro e por aí vai. E se
escrutinar caso a caso vai encontrar dirigindo esses países, em seus vários
escalões, aos cachos, ex-guerrilheiros comunistas que, em momento algum,
extravasaram arrependimento ou deserção das antigas fileiras. Uma parceria e
tanto, essa que o Brasil integra na condição de grande benemérito e tendo o PT
como sócio fundador.
O Foro de São Paulo, como bem mostra Olavo de Carvalho, é a chave de
leitura para o que acontece, não apenas na política nacional, mas nas nossas
universidades, na nossa economia, nos negócios externos e na tal geopolítica
"multipolar" que nada mais é do que um passo adiantado na direção de um projeto
de hegemonia e totalitarismo sobre a região. E é para lá que vamos se,
confirmando-se o dito com que abri este texto, já aconteceu tudo e nada mais há
para acontecer.
Se olharmos pela janela, veremos que a economia brasileira está parando.
A cartola de sortilégios do ministro Mantega está tão vazia quanto os cérebros
que nos governam. O que houve? Nada que não possa ser explicado pela sujeição
nacional a um governo com estratégias erradas. A Venezuela já não está com
polícia nos supermercados? Não se contam cinco décadas de escassez e filas em
Cuba? A outrora próspera Argentina, não se encontra em plena decadência?
As parcerias do FSP adotam exitosas técnicas de sedução eleitoral. Mas
exercem o poder de modo desastroso. E Marina vem na mesma toada. Ela nasceu para
a política como líder comunista. Revoltada com a vida e com o mundo, como
costumam ser os líderes comunistas. Marina não entendia o motivo pelo qual abrir
trilha na floresta e riscar casca de seringueira não transformava o cidadão
acreano num próspero suíço. Saiu da floresta, estudou, ganhou mundo, quer
presidir o Brasil. Mas se não esconjurar as ideias que tinha quando ministra,
ela é um apagão eminente.
_____________
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo
Pensar+.
Recebido por e-mail.
ViVerdeNovo: OBJETIVOS DO MILÊNIO
ViVerdeNovo: OBJETIVOS DO MILÊNIO:
Na Organização das Nações Unidas, o Brasil, entre outros países, firmou o compromisso para chegar ao ano de 2015 zerando a fome e a miséria...
Na Organização das Nações Unidas, o Brasil, entre outros países, firmou o compromisso para chegar ao ano de 2015 zerando a fome e a miséria...
PERSPECTIVAS DANTESCAS PARA O RIO DE JANEIRO
Economista Marcos Coimbra*
*Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Desta
vez, a situação ficou fora de controle. Se há dúvida quanto ao
candidato a ser votado no tocante à eleição presidencial, imagine no
relativo ao pleito estadual no Estado do Rio de Janeiro. Nenhum dos
candidatos postulantes ao cargo, em especial os quatro principais, é
merecedor da confiança do sofrido eleitor fluminense.
Em
São Paulo, a qualidade dos candidatos, independentemente de filiação
partidária, é bem melhor, oferecendo aos eleitores escolha satisfatória.
No Rio, vamos ter que continuar a votar no menos pior, conscientes de
que a opção pela abstenção, pelo voto nulo ou em branco vai contribuir
para o agravamento da nossa situação.
O candidato da situação é um fiel representante do ex-governador Cabral e dos componentes de seu grupo, no qual se destaca o ex-dono
da Delta, Fernando Cavendish, que apareceram em uma festa em Paris com
guardanapos em forma de “bandanas” na cabeça. É o candidato possuidor
dos maiores recursos para a campanha e é apoiado pelo alcaide do
município do Rio de Janeiro, fato que já o torna desmerecedor do voto do
eleitor consciente e bem informado. Representa a continuação da
administração abaixo da crítica exercida por seu partido. A notícia
alvissareira foi a desistência do Sr. Cabral em concorrer nestas
eleições, esperando que seja definitiva, a exemplo das excelentes novas
do afastamento da vida pública do senador José Sarney e da governadora
Roseana, sua filha. É oportuno lembrar que tanto Cabral quanto Roseana,
“por coincidência”, ambos estão na lista divulgada pelo Sr. Paulo
Roberto Costa em sua delação premiada, apontados como beneficiários do
esquema de corrupção na Petrobras. É impossível votar neste candidato.
O
candidato petista senador Lindbergh responde a 15 inquéritos e a uma
ação penal no Supremo Tribunal Federal, segundo o site Congresso em Foco. Em junho, o
ministro Gilmar Mendes, autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário
de servidores, empresários e pessoas ligadas aos contratos firmados
entre Nova Iguaçu e a empresa Rumo Novo Engenharia Ltda., no período em
que Lindbergh foi prefeito da cidade. Mendes decidiu em favor de um
pedido do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que leva
adiante um inquérito instaurado no Ministério Público do Estado do Rio
para apurar irregularidades em licitações e execuções de obras em Nova
Iguaçu.
No
mesmo mês, o ministro Dias Toffoli, autorizou a quebra dos sigilos
bancário e fiscal de Lindbergh entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010.
A abertura dos dados é parte de inquérito no qual o parlamentar é
investigado por supostas fraudes ao Fundo de Previdência dos Servidores
Municipais de Nova Iguaçu. O prejuízo é estimado em R$ 356 milhões. Em
abril, no entanto, antes de ser acusado no inquérito que investiga o
rombo milionário do dinheiro dos aposentados da prefeitura, Lindbergh
Farias foi alvo de mais uma ação. O processo por improbidade
administrativa - o 13º movido contra ele pelo Ministério Público do Rio
de Janeiro - acusa o senador de usar dinheiro da prefeitura de Nova
Iguaçu para pagar as despesas de um “showmício” petista.
O
deputado federal Garotinho em abril de 2000, quando era governador do
RJ, enfrentou uma enxurrada de denúncias que atingiam o alto escalão de
seu governo. Boa parte das acusações recaía sobre os integrantes da
chamada Turma do Chuvisco, assessores que acompanhavam o governador
desde Campos, sua cidade natal e base política. O grupo, cujo nome faz
referência a um doce típico de Campos, era acusado de favorecer empresas
em concorrências públicas e firmar contratos sem licitação. Com o
passar dos anos, Garotinho acrescentou denúncias cada vez mais graves ao
currículo e acabou na mira da Polícia Federal.
A
Operação Segurança Pública S.A., de 2008, resultou em seu indiciamento
por quadrilha armada, sob a suspeita de ter usado seu período no Palácio
Guanabara (e também o de sua mulher, Rosinha) para acobertar as ações
de um grupo de policiais que, encastelados na chefia da Polícia Civil,
atormentou o Rio de Janeiro cometendo ilícitos variados. A lista inclui
facilitação de contrabando, formação de quadrilha, proteção a
contraventores, cobrança para nomeação de delegados, lavagem de
dinheiro, corrupção ativa e passiva. E ainda existe a denúncia da ÉPOCA
de desvio de dinheiro público, envolvendo a GAP Comércio e Serviços
Especiais, uma locadora de veículos próxima à família Garotinho. A sigla
GAP reproduz as iniciais de seu dono, o empresário George Augusto
Pereira. Documentos obtidos por ÉPOCA mostram que George Augusto não
existe no mundo das pessoas de carne e osso.
O
bispo licenciado da Igreja Universal Crivella, sobrinho do bispo Edir
Macedo, lançou o projeto de irrigação da Igreja Universal do Reino de
Deus no chamado “Polígono das Secas”, através da ONG Fazenda Nova
Canaã, tendo lançado um CD que vendeu mais de um milhão de cópias. O
lucro foi investido na compra de 450 hectares de terras em Irecê (BA) em
1999. Quando empossado como ministro da Pesca, ele foi acusado de usar a
estrutura do próprio ministério para ajudar a sua ONG para entrar no
mercado da carne de tilápia na Bahia. A revista ISTOÉ publicou uma
matéria para mostrar que haveria “uma inequívoca utilização do cargo
público em benefício pessoal”.
E agora, José? A esperança reside em uma inspiração divina.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 16.09.14-MM).segunda-feira, 28 de julho de 2014
ESTRANHAS CONFABULAÇÕES
Percival
Puggina*
Mergulhou fundo em estranhas confabulações o relatório do TCU sobre a
aquisição da refinaria de Pasadena. Saiu ensopado, mas saiu como o governo
queria, nada respingando para o lado do Conselho de Administração. Ou seja, para
o lado da presidente Dilma, que, à época da inconcebível compra, pilotava o
órgão de aconselhamento superior da estatal.
O jornal O Estado de São Paulo informa, na edição do dia 25 de julho, que
o ministro do TCU José Múcio Monteiro, na segunda-feira 21, dois dias antes da
sessão de julgamento, esteve reunido em São Paulo com o ex-presidente Lula.
Segundo o ministro, foi uma visita para matar saudade e jogar conversa fora.
Para Lula, nem isso. Jacaré não vai para o céu e Lula sabe muito bem o motivo.
Recusou-se a comentar o assunto. Para as fontes do jornal, no entanto, o
encontro efetivamente ocorreu como parte de uma investida do governo para
blindar a presidente e evitar danos à sua imagem quando ela está em plena
campanha para suceder a si mesma. Até o início da semana havia a expectativa de
que o relator do processo, ministro José Jorge, indicaria responsabilidade de
Dilma em virtude de sua posição no Conselho à época dos
fatos.
Transcrevo parte da matéria: "Após
a conversa com Lula, o ministro do TCU procurou os colegas e ponderou que
responsabilizar Dilma neste momento pré-eleitoral seria politizar demais o caso,
além de repetir a defesa do governo de que a presidente votou a favor da compra
da refinaria com base em resumo incompleto sobre o negócio. Um ministro, ouvido
pelo Estado sob a condição de anonimato, relatou que até uma vaga no Supremo
Tribunal Federal foi mencionada. A votação foi unânime". Noutra parte da
mesma matéria, lê-se: "Lula sinalizou que
até mesmo cargos em um eventual segundo mandato de Dilma poderiam ser usados
como elemento de convencimento dos ministros".
No dia 23, enquanto os corredores se agitavam e os celulares esquentavam
as orelhas, o ministro Benjamin Zymler pediu vistas ao processo. O pedido,
formulado com intuito preventivo, foi imediatamente retirado quando se
evidenciou que a maioria dos membros da corte se inclinava em favor da não
inclusão da presidente. Nesse mesmo sentido, aliás, posicionou-se o relator,
ministro José Jorge, no voto que proferiu. Decisão
unânime.
A questão que fica no ar, sem possibilidade de resposta conclusiva, é a
seguinte: a deliberação do TCU foi influenciada, ou não, pelo que ocorreu nos
bastidores? O que sim, se sabe, é que as fontes do Estadão relatam algo que,
desgraçadamente, se torna muito verossímil porque tem toda a cara do Brasil que,
a cada dia, mais e melhor conhecemos.
* Percival Puggina
(69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões,
integrante do grupo Pensar+ e membro da Academia Rio-Grandense de
Letras.
MACHISMO
E COISIFICAÇÃO DA MULHER
Percival
Puggina*
Têm sido frequentes os casos de jovens que se deixam fotografar nuas por
seus namorados e, depois, passam pelo constrangimento de saber que essas imagens
foram postadas nas redes sociais. As consequências de tão imprópria prova de
amor desabam sobre a parte frágil, determinando padecimento, processos
judiciais, enfermidades psíquicas, crises de adaptação social e familiar e, em
certos casos, suicídio por total incapacidade para enfrentar a situação.
Surpreende que, mesmo com a reiterada divulgação de tais casos, algumas moças
ainda se exponham em tão desnecessárias
liberalidades.
Estranhamente, num ambiente social como o contemporâneo, ainda existem
jovens convencidas de que sua paixão do momento será eterna. E eternamente
responsável por elas. Afinal, eles as cativaram, hão de pensar. Falsas rosas de
Éxupery, tão confiantes em seus príncipes malandros! Confundem-se diante do que
mais desejam. Afligem-se em busca do amor e o confundem com sedução, desejo,
paixão. Mas não é assim. A medida do verdadeiro amor é a medida do sacrifício
pelo bem do outro. E como não é inteiramente própria da juventude essa
capacidade de renúncia, faltam a tais amores tanto as condições da perenidade
quanto o longo convívio que proporcione solidez à confiança mútua. É sabido,
porém, que estas observações - conselhos, vá que sejam - não costumam ser bem
recebidos por aqueles a quem se dirigem.
Quanto aos namorados pornofotógrafos, esses são malandros de escol,
colecionadores de troféus. São canalhas completos, canalhas de Nelson Rodrigues,
do começo ao fim de cada uma dessas tristes novelas. Canalhas ao fotografar e
canalhas ao divulgar as fotos. Quanto às jovens, pensando sobre a força
determinante dessa decisão de se deixarem fotografar assim pelos namorados,
percebi que existe algo contraditório aí. De um lado, a jovem está dando prova a
si mesma de um rompimento com a cultura da geração anterior. Ela é jovem,
autônoma, moderna, liberal e se deixa fotografar como bem entende. De outro - e
aqui se esconde a contradição - ela está servindo ao machismo e não à autonomia
da mulher! Essa jovem, que se crê autônoma, moderna e liberal, se oferece ao
altar do machismo. Ao coisificar-se, serve-o.
Nos meus tempos escolares, volta e meia aparecia alguém com uma revista
Playboy. Rapidamente, os varões da sala nos agrupávamos em torno da mesa e
contemplávamos aquelas desfrutáveis deusas da beleza. Nossas colegas do sexo
feminino irritavam-se e esbravejavam. Conosco? Para nós? Não. A irritação delas
era direcionada para as modelos da revista, para aquelas mulheres, jovens como
elas, que se dispunham ao papel de objetos sexuais para agrado e consumo dos
rapazes que as folheavam e delas faziam páginas viradas.
Meio século atrás, minhas colegas sabiam mais sobre si mesmas e sobre sua
dignidade. Eram mais sensíveis e mais valentes no enfrentamento do machismo do
que certas mocinhas do século 21.
O QUE IMPORTA.
Entre as fantásticas obras escritas por Fernando Pessoa uma das frases que mais gosto é: "Se
escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que
confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens
com o que sinto".
Em
determinado período de minha vida comecei a escrever sobre um assunto
específico - o direito de propriedade -, que me interessava
ideologicamente e ao qual me dedicava, em função de um cargo que
ocupava.
Há
alguns anos, porém, tenho escrito a respeito do que penso ou sinto
sobre os mais variados assuntos. Essa mudança ocorreu principalmente
após um acidente, que me levou à cama por praticamente dois anos e
então, tinha tempo de sobra para refletir sobre minha vida e as pessoas
que me cercavam.
Como
poli traumatizado, por diversas vezes fui questionado sobre as dores
dos ferimentos, mas elas sempre foram muito menores daquelas sentidas
pelas descobertas que realizava com minhas observações e pensamentos.
Quando
comecei a escrever, os comentários das pessoas eram realmente
intrigantes, como o de um conhecido, que ao saber que havia escrito o
texto "O homossexualismo na sociedade brasileira" me questionou: "Uai João, mas você entende sobre esse assunto?".
Explicar
para uma pessoa que meu texto tratava do comportamento social de forma
histórica, no decorrer de séculos, narrando inclusive trechos bíblicos,
criaria situações até constrangedoras, pois para algumas pessoas, é
difícil entender que foi por meio da história, da literatura universal e
das observações que possuímos todo o conhecimento hoje existente.
Mesmo
antes da invenção da escrita, o conhecimento adquirido através das
observações foi passado por gerações, mas a com a escrita tudo ficou
mais fácil. Ela não transmite apenas conhecimentos. Pode transmitir
muitas outras coisas, como os sentimentos e é nesse campo que muitos se
realizam, pois escrevendo, conseguem expressar melhor o que pensam ou
sentem.
Com
as novas tecnologias da comunicação, abriram-se espaços inimagináveis
uma década atrás. Atualmente, qualquer um pode escrever o que pensa
sobre qualquer assunto e em segundos poderá estar sendo lido e debatido
em outro continente.
Quem
gosta de escrever e hoje utiliza a internet, há alguns anos não
imaginava que poderia, em segundos, transmitir a tantas pessoas, o que
pensa ideologicamente ou o que sente em relação aos amigos, filhos,
netos, um relacionamento, uma paixão ou um amor.
"Escrever é fácil, você começa com maiúscula e termina com ponto. No meio, você coloca ideias", escreveu Pablo Neruda.
"Buscamos,
no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta"... "Já
não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos
inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha"... "Meu tempo
tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem
pressa"..., escreveu Rubem Alves.
Consciente
de que, mesmo com um texto transmitindo eletronicamente para milhões de
pessoas, muito poucas terão interesse no que foi escrito, escrevo
simplesmente porque escrevendo me sinto bem.
A importância do que escrevo pouco importa. O que importa é escrever sobre o pouco que importa.
João Bosco Leal* www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista, escritor e empresário
sexta-feira, 25 de julho de 2014
ViVerdeNovo: VOCAÇÃO BOLIVARIANA
ViVerdeNovo: VOCAÇÃO BOLIVARIANA:
Ives Gandra Martins A edição do Decreto n.º 8.243/14 pela presidente Dilma Rousseff, instituindo conselhos junto aos diversos ministérios...
Ives Gandra Martins A edição do Decreto n.º 8.243/14 pela presidente Dilma Rousseff, instituindo conselhos junto aos diversos ministérios...
terça-feira, 10 de junho de 2014
ViVerdeNovo: Nova Ordem Mundial - Verdadeira História
ViVerdeNovo: Nova Ordem Mundial - Verdadeira História:
O que acontece no Brasil dos nossos dias está bem explicidado neste filme, uma aula magna.
O que acontece no Brasil dos nossos dias está bem explicidado neste filme, uma aula magna.
terça-feira, 29 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
A Musa do Ódio
Cel José Gobbo Ferreira
Abril de 2014
A Sra. Marilena Chauí fez um interessante pronunciamento na presença da figura mais
repugnante que a política brasileira já produziu nos últimos tempos, ou seja, desde a
chegada de Pedro Álvares Cabral:
https://www.youtube.com/watch?v=FpSO-pWoTr0&feature=youtu.be
Ele é muito interessante por desnudar o que vai pelo coração daquela senhora. E por
mostrar que o grande timoneiro do PT aprova aquela posição. Respeito integralmente a
opinião de ambos. Eu sou de classe média, e a classe média é democrática.
O vídeo é precioso! Deixa completamente claras a ideologia do PT e complementa
aquele outro da Sra. Maria do Rosário em uma reunião da OAB em Petrópolis.
Levando em conta os dois, fica claro que o PT é um partido cujo hino nacional é a
Internacional Comunista. Fica provado que a força motriz desse partido é o ódio. E fica
demonstrado que esse ódio é usado para alimentar a luta de classes.
Mas ela não deixa de ter razão.
Realmente a classe média é fascista. Tão fascista que permite democraticamente que
aquela Sra. diga todas as sandices que disse sem sequer cogitar de enviá-la para um
Gulag qualquer.
Não há como negar: a classe média é terrorista. Imaginem: ela trabalha!!! Pode haver
terrorismo maior, atrocidade mais pungente, agressão mais desumana ao PT, um partido
de trabalhadores que não trabalham, de estudantes que não estudam e de intelectuais
analfabetos?
Finalmente, é envergonhado e de cabeça baixa que assumo: a classe média é ignorante.
Pois não é que ela permitiu que um partido tão asqueroso, desonesto e incompetente
como o PT chegasse ao poder? E lá ficasse por tanto tempo?
Na comemoração de seus dez anos de governo, o PT se vangloriou de que nunca antes
na história desse país houve uma promoção social tão maciça. Milhões de pessoas
passaram da classe D para a C, ou seja, ingressaram na maldita classe média.
Pobrezinhos! Melhor lhes fora ter ficado onde estavam. Eram amados por essa musa do
PT. Agora são odiados. Devem estar chorando dia e noite.
Como cidadão, o que ela disse não me trouxe novidade nenhuma. Como ser humano,
meu sentimento é de piedade por quem guarda tanto ódio no coração (é o velho
sentimentalismo da classe média, fascista, terrorista e ignorante...).
Feliz Páscoa Sra. Marilena Chauí. Que a Ressurreição do Cristo possa abrandar esse seu
coração e trazer-lhe um pouco de paz.
São os votos deste cidadão de classe média.
Visite a página da Chapa Monte Castelo:
http://www.monte-castelo.org/
quarta-feira, 9 de abril de 2014
CHAPA MONTE CASTELO
"A comissão da calúnia dispara tiros de inquietação contra nossas posições e não recebe
fogos de contrabateria.
Até quando vamos apanhar calados? É hora de começar a estruturar nossa militância.
E isso cabe a nós, da Reserva! Chega de jogar responsabilidades nos ombros da Ativa
enquanto permanecemos em atitude contemplativa e crítica. Não há como colher os
frutos da vitória sem fazer o mínimo esforço para plantá-los.
Temos a formação e a capacidade suficientes para criar uma estrutura que nos ofereça
segurança para o exercício de nosso direito de protestar contra a destruição dos valores
que prezamos e de trabalhar por aquilo em que acreditamos."
fogos de contrabateria.
Até quando vamos apanhar calados? É hora de começar a estruturar nossa militância.
E isso cabe a nós, da Reserva! Chega de jogar responsabilidades nos ombros da Ativa
enquanto permanecemos em atitude contemplativa e crítica. Não há como colher os
frutos da vitória sem fazer o mínimo esforço para plantá-los.
Temos a formação e a capacidade suficientes para criar uma estrutura que nos ofereça
segurança para o exercício de nosso direito de protestar contra a destruição dos valores
que prezamos e de trabalhar por aquilo em que acreditamos."
Trecho de um dos artigos do Cel. José Gobbo Ferreira, candidato à Presidência do Clube Militar pela CHAPA MONTE CASTELO.
Consulte as propostas da chapa, esse e outros artigos na página:
http://www.monte-castelo.org/
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Quem hoje ergue o cálice.
João Pequeno
Na última sexta-feira, a PGR aceitou denúncia do PC do B contra Rachel Sheherazade, âncora do SBT, por achar “até compreensível” reação do grupo que prendeu um ladrão adolescente pelo pescoço. É bem diferente de justificar, mas o partido inventa que ela estimula as pessoas a “sair por aí julgando e executando” e quer ver a opinião dela “investigada”.
A legenda criada para elogiar o legado de Stálin, que executou milhões por crimes de opinião, pode levá-la ao destino do colega José Neumanne Pinto, crítico do Planalto recém-demitido.
Os 50 anos do golpe caem como luva para a militância que, desde antes, só queria uma outra ditadura, de sinal trocado. Não à toa, hoje apoia o uso de médicos cubanos sem o direito sequer de ir-e-vir e com o salário quase todo apreendido pelo regime dos Castro e, no mínimo, se omite sobre mortes e denúncias de tortura na Venezuela.
Você pode até achar que isso tudo é democracia “até demais” e que a ameça vem de 1 (um) deputado ou 1 (um) professor, não das turbas que, cheias de Gramsci e vazias de Voltaire, lhes deram um “cale-se!” aos gritos. Pensando bem, ontem foi o dia perfeito para isso.
Publicada originalmente em 2 de abril de 2014 no jornal Destak
PS: No jornal impresso, a frase "eu sou o povo" saiu como "eu sou povo", o que pode ter confundido seu sentido, da arrogância de se colocar no lugar de quem decide pelos demais
PS2: Outra enorme ameaça foi aquele arremedo pífio de marcha 2.0, bem resumido por Felipe Moura Brasil
Transcrito do Blog "Registros de Ocorrência" do próprio autor:
http://joaopequeno77.blogspot.com.br/
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