domingo, 27 de janeiro de 2013



Santa Maria - Nota Oficial FAB


Vítimas do incêndio na boate em Santa Maria estão sendo transportados à Porto Alegre por helicópteros da FAB, H-60H Blackhawk, Esquadrão Pantera ar. Além das quatro trazidas por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). Todas foram encaminhadas em ambulâncias ao Hospital Pronto Socorro. Foto - RBS


Nota Oficial FAB - Tragédia em Santa Maria (01)


A Força Aérea Brasileira está em ação por conta da tragédia ocorrida em Santa Maria (RS) na madrugada deste domingo (27/01). A cidade é sede de uma Base Aérea, onde helicópteros H-60 Blackhawk já atuam nos trabalhos de apoio às vítimas do incêndio.

Aeronaves C-97 Brasília, C-95 Bandeirante, C-98 Caravan e SC-105 Amazonas estão de prontidão para cumprir missões de UTI aérea.

Uma aeronave C-130 Hércules transportará uma equipe médica e suprimentos para o atendimento de feridos. Equipes de cirurgia geral e plástica, médicos intensivistas e enfermeiros do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) e do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) foram mobilizadas para auxiliar no atendimento aos feridos.

Brasília, 27 de Janeiro de 2013

Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Transcrito de "defesanet":    

http://www.defesanet.com.br/seguranca/noticia/9460/Santa-Maria---Nota-Oficial-FAB




DEMOCRACIA E DEBATES ELEITORAIS

*Percival Puggina


          E olha que são os pontos altos das campanhas! Durante os processos eleitorais para os cargos de presidente da República, governador e prefeito, os eleitores mais interessados aguardam com expectativa a realização dos debates que, reunindo todos os candidatos, estabelecem o confronto direto entre eles. Fora dos debates, os candidatos falam sozinhos, com textos e imagens editados por especialistas em comunicação, notadamente cientistas políticos, publicitários e jornalistas. Já nos debates é cada um por si, com a cara e a coragem. O debate é o palco do improviso, do inesperado, da ação e da reação.

          O objetivo de todo processo eleitoral e da publicidade dos concorrentes a postos executivos é tornar conhecidos os personagens e suas propostas de gestão. Os debates operam na mesma trilha. Com pequenas variações, as cenas se repetem, eleição após eleição, mais ou menos como descreverei a seguir. Os candidatos, dispostos um ao lado do outro, respondem perguntas formuladas pelo mediador e debatem entre si, dois a dois, o que tenha sido dito. Em sucessivos rounds, o apresentador enfia a mão numa urna e saca a pergunta (como antigamente, em tempos saudosos da Educação de qualidade, se sorteavam pontos de dissertação nos exames orais dos colégios): "O assunto, agora é ... Infraestrutura!", anuncia e de outra urna saca o nome de quem vai responder. E os temas se sucedem, sempre os mesmos, referindo problemas recorrentes para obter respostas sempre iguais.

          Todos os leitores já assistiram essa cena incontáveis vezes e certamente perceberam que os candidatos, de fato, dizem mais ou menos a mesma coisa, tendo como ponto de partida a afirmação de que aquele tópico terá "prioridade absoluta" em seu governo. E acrescenta que é preciso investir mais nisso, com capacidade de gestão, para que a comunidade seja bem atendida. A partir daí o confronto se trava no plano individual, em torno da capacidade do interlocutor para fazer o que diz ou de sua credibilidade para criticar o que critica.

          Essa é apenas a primeira metade da história. A segunda se desenrola após a eleição. O candidato vitorioso, que prometeu fazer e acontecer, faz e acontece tudo ao contrário do que disse. Suas primeiras, mais urgentes e principais providências, as prioridades absolutas, são criar novos cargos para os parceiros, aumentar os vencimentos dos postos de confiança, meter mais um garrote financeiro nos aposentados, ampliar o orçamento para publicidade, tentar elevar impostos, taxas e tarifas, e por aí vai. Tivesse o candidato anunciado uma só dessas medidas durante a campanha eleitoral, teria encontrado as urnas vazias de votos para si no dia do pleito.

          Estou cansado de ver isso. Portanto, sugiro aos grandes veículos de comunicação uma alteração nas regras para tornar mais proveitosos os debates do ano que vem. Em vez de perguntar aos candidatos o que eles pretendem fazer, pergunte-se a eles o que não farão em hipótese alguma. Aí sim, com absoluta segurança, saberemos o que eles vão, mesmo, fazer. Um processo eleitoral que convive inconsequentemente com a mentira atenta contra a própria democracia.

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* Percival Puggina (68) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia e Pombas e Gaviões.


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EXAMINEMOS A PALAVRA GERAÇÃO, NA BÍBLIA ELA É TAMBÉM REENCARNAÇÃO

*José Reis Chaves
 
   Todos nós sabemos o que significa a palavra geração consanguínea. Na Bíblia, ela é também reencarnação ou geração do espírito.
   Na instituição da data da Páscoa Judaica, foi dito: “Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor: nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12: 14). Moisés fala às pessoas que o ouviam, ou os espíritos encarnados daquela geração contemporânea dele, espíritos esses que serão os mesmos nas suas gerações ou reencarnações futuras. Por acaso, Moisés poderia estar dando instruções para os netos e bisnetos daquelas pessoas ouvintes dele, os quais ainda nem sequer existiriam, se os espíritos delas ali presentes não fossem, no futuro, os mesmos espíritos dos netos e bisnetos delas? E a Bíblia fala até em mil gerações, que só podem ser também dos mesmos espíritos que somos, pois que sentido isso teria para nós, se ela se referisse a um descendente consanguíneo nosso, que só existiria daqui a milhares de anos?
   E eis outro exemplo: “...porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e quarta gerações daqueles que me aborrecem.” (Êxodo 20: 5). Por que na terceira e quarta gerações, ou seja, a dos netos e bisnetos? Porque o avô ou o bisavô, nesse tempo, geralmente, já morreram. E o espírito deles já pode, então, voltar à vida terrena, reencarnando  no corpo dum seu neto ou bisneto. A preposição “em” (“in” em latim) com o artigo feminino “a” formam a expressão “na”. E a própria modificação de “na” para “até a”, nas traduções mais recentes, prova a verdade de que o texto original bíblico é reencarnacionista. Sim, pois os tradutores mais novos da Bíblia colocaram, no lugar de “na”, a expressão “até a”, dando uma idéia falsa e absurda ao texto, pondo Deus ou a sua lei de causa e efeito punindo filhos, netos e bisnetos inocentes, que nada têm a ver com os pecados dos seus antepassados. Veja-se a tradução de João de Almeida, da década de 1930, na qual não há essa expressão “até a” no texto de Êxodo 20: 5 e outros, mas “na”. E essa frase correta: “na terceira e quarta gerações” constante das traduções antigas é também a da Vulgata Latina de são Jerônimo, do ano, aproximadamente, de 400: “In tertiam et in quartam generationem.” Para quem fala o português, mesmo que não estude latim, sabe que o “in” latino equivale à nossa preposição “em” e não à preposição “até” (ad em latim). E “Pai não paga pecado de filho, nem filho paga pecado de pai. A alma que pecar, morrerá”. (Ezequiel 18: 2-3 e 20). Por oportuno, lembro aos tradutores falsificadores da Bíblia que Jesus disse que nada ficará oculto!
   Para sabermos certas coisas, devemos consultar as gerações passadas (Jó 8: 8), isto é, aos espíritos delas, o que é espiritismo. Aliás, jamais poderíamos consultar o pó dos seus cadáveres no cemitério, mas os espíritos em suas gerações passadas! 
   E Jó arremata (Jó 8: 9): “Porque somos de ontem e nada sabemos.”
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Curso gratuito de Princípios Médico-Espíritas da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (AMEMG), com transmissão ao vivo pelo Canal 14 da TVCEI www.tvcei.com Informações: ameminas@yahoo.com.br
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Na Rede Mundo Maior, por parabólica digital, aberta em algumas regiões, a cabo e internet, “Presença Espírita na Bíblia” com este colunista, às 20h das quintas-feiras, com reprise às 23h dos domingos. www.redemundomaior.com.br Para seu comentário: penb@redemundomaior.com.br E na Rede TV, o “Transição”, aos domingos, às 16h15, com reprise nas segundas-feiras, à 1h45.


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*Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO,  pode ser lida também no site www.otempo.com.br   Clicar o item “TODAS AS COLUNAS”. Podem ser feitos comentários abaixo da matéria sobre ela e outros comentários. Ela está liberada para publicações. Ficarei grato pela citação nelas de meus livros: “Presença Espírita na Bíblia“, Ed. Chico Xavier em Parceria com a Ed. Sinal Verde, SP; “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, SP; “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”. Ed. EBM, SP; “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Ed. e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia, MG; e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte, MG, www.literarium.com.br
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Nossas Buscas

*João Bosco Leal
 
   Podemos sentir diferentes, mas verdadeiros tipos de amor por pessoas distintas, como nossos avós, pais, filhos, namoradas, esposas ou outras.
Independentemente de por quem nutrimos esse sentimento, o importante é que amar faz bem a quem ama e a quem é amado. Entretanto, nem sempre isso é possivel e constantemente se observa amores não correspondidos, o que torna esse amor bastante dolorido para quem o sente.
   Motivos diversos, como maiores ou menores afinidades entre duas pessoas - mesmo pais e filhos -, podem levar a sentimentos muito dolorosos para quem ama e percebe não ser amado, por não entender como, com tanto para dar, muitas vezes sequer é notado, ou é preterido por outra que sabe não amar aquela pessoa como ela.
   Há pessoas que dizem manter ou haver mantido um relacionamento por “dó” do outro, que muito lhe amava, o que gera a destruição das duas vidas, uma por não ter seu amor correspondido e da outra por permitir uma situação em que não possui felicidade e nem permite que o outro - mesmo que com um sofrimento inicial -, tenha a oportunidade de encontrar outra pessoa que o ame.
   Um dos principais motivos de tantos relacionamentos fracassarem é exatamente o fato da maioria das pessoas não serem mais capazes de permanecer só por um tempo, e com isso acabam se unindo ao primeiro que aparece, sem pensar que de nada adiantará, não durará, ou que podem provocar dor no outro e, mesmo após perceberem haver errado, adiam rupturas simplesmente para não ficarem sós.
   A história mostra centenas de casos de crimes ocorridos por causa de sentimentos de pessoas que se sentiram traídas, menosprezadas ou até as que cometeram suicídio por terem sido impedidas de ficarem juntas, como Romeu e Julieta.
Entretanto, através dela também é possível saber de milhares de casos de amores correspondidos, bem sucedidos, de pessoas que, juntas, construíram lindas histórias de amor e vida.
Porém, na sociedade atual, com milhões de casamentos desfeitos, é comum vermos pessoas buscando novos relacionamentos, sem demonstrar ter aprendido o básico em qualquer um dos seus anteriores.
   O ponto de partida para o sucesso amoroso é, necessariamente, a correspondência de sentimentos. Nenhum deles obterá sucesso se for dedicado somente por um dos lados. Amizades, namoros ou casamentos jamais sobreviverão com um desejo unilateral.
Mesmo os que fracassaram em diversas tentativas não devem desistir, pois certamente aprenderam algo e amadureceram com cada uma delas e o próximo encontro pode ser com a pessoa que sempre buscou.
   A busca deve ser por alguém capaz de transformar pequenos instantes em grandes momentos.

*João Bosco Leal    - www.joaoboscoleal.com.br
Jornalista e empresário

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A ADORAÇÃO A LULA

*Percival Puggina


          Atravessou os últimos sete anos sem esclarecimento cabal a incompatibilidade entre a consagração que o povo brasileiro dedica ao ex-presidente Lula e o que esse mesmo povo diz quando chamado a opinar sobre a moralidade da conduta de terceiros. Alguns analistas consideram, com bastante razão, que o brasileiro médio não consegue conectar o que pensa com o que faz. Simetricamente, as ações e omissões de Lula na vida real não influenciam o juízo que esse mesmo cidadão faz do ex-presidente.

          Já saiu de cartaz e vai para a amnésia seletiva a operação da Polícia Federal que revelou as relações promíscuas da personagem Rosemary com pessoas envolvidas em corrupção. Os fatos, que teriam tudo para abalar fortemente a imagem de Lula sequer lhe fizeram cócegas. No entanto, um breve resumo do que se tornou público mostra a gravidade das revelações. Vejamos: a) Lula tinha um affaire com Rosemary (até aí nada que mereça interesse, a não ser de alguma vizinha fofoqueira); b) para tornar mais fáceis essas relações, ele criou um cargo federal em São Paulo, designou Rosemary para esse posto e transferiu para nós, pagadores de impostos, o ônus de sua manutenção (aqui os problemas já entram para o campo político e penal, de onde não mais sairão, ainda que sobre eles se estejam empilhando as páginas do tempo); c) com o mesmo intuito de favorecer os encontros entre ambos, Lula inseriu a amiga nas comitivas que o acompanharam em dezenas de roteiros internacionais, com livre acesso aos seus aposentos privados, transformando em motel a aeronave presidencial; d) num arroubo tão sem propósito quanto o de Calígula ao incluir seu amado cavalo Incitatus na lista dos senadores de Roma, Lula fez com que fosse fornecido passaporte diplomático à sua teúda e nossa manteúda, dando-lhe status de servidora do país no cenário internacional; e) obviamente, a condição de servidora "pública" em missão diplomática, credenciou Rosemary às diárias pagas aos funcionários em tais situações; f) para ocultar todos esses fatos ao conhecimento da matriz, Lula, contrariando rigorosos dispositivos que regem as viagens aéreas, exigia que o nome da filial fosse suprimido das listas de passageiros embarcados na aeronave presidencial.

          Os leitores destas linhas sabem que tudo isto é fato. Aliás, fato que tão logo divulgado constrangeu a presidente Dilma a extinguir o cargo que a nossa manteúda ocupava no tal escritório de representação do governo federal em São Paulo. E o ex-presidente, a despeito de sua situação de homem público e de suas responsabilidades em relação aos próprios atos, manteve-se quieto como, digamos assim, um guri cujas fraldas precisam ser trocadas.

          Mesmo assim, o efeito dessas revelações sobre a imagem e o prestígio de Lula é igual a zero. Efeito nenhum. Ora, se forem verdadeiros os sempre altíssimos percentuais de apoio ao ex-presidente, é provável que muitos leitores destas linhas tenham o maior apreço pelo nosso Berlusconi matuto. Mas é inegável que o objeto desse apreço é um perfeito velhaco.

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* Percival Puggina (68) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013




HONREMOS A BÍBLIA MOSAICA, MAS SIGAMOS A CRISTÃ EM NADA JUDAICA

*José Reis Chaves   

Criou-se uma mentalidade errada de que até uma vírgula na Bíblia é de autoria de Deus. Assim ensinava a Igreja no passado. Hoje, são nossos irmãos evangélicos que, em sua maioria, ainda assim pensam.
No princípio, a Bíblia só existia oralmente, de pais para filhos. E como era 1 para cada 10.00 pessoas que sabia ler, não era tão importante que ela existisse também por escrito, a não ser como um documento. Devemos a Bíblia Católica a São Jerônimo, que escolheu e traduziu os livros que a formam, ou seja, a Vulgata Latina. São 46 livros do Velho Testamento e 27 do Novo. A Bíblia dos protestantes e evangélicos só tem, no Velho Testamento, 39 livros. É que Lutero tirou 7 deles, seguindo a Bíblia Judaica, que só tem o Velho Testamento e com 39 livros.
A Bíblia tem um conjunto de leis humanas ou mosaicas e um de leis divinas ou naturais. As mosaicas só valeram para os judeus da época de Moisés e, em parte, para os judeus de hoje. Por exemplo, não comer carne suína e de camelo, e lavar as mãos antes das refeições. Todos nós nascemos com as leis divinas (Decálogo) já gravadas na nossa consciência, como o Quinto Mandamento que proíbe matar.
As leis mosaicas são uma espécie de constituição do povo judeu da época de Moisés. Uma boa parte delas tem a ver com a questão da saúde pública do povo judeu e com os seus deveres e direitos. Hoje, a maior parte delas não é mais seguida pelos judeus. Porém há cristãos, principalmente os evangélicos que, ainda hoje, se preocupam mais com o seguimento das leis mosaicas, que são 613, do que com as leis divinas, mais presentes no Novo Testamento. Uma das leis mosaicas é a do Deuteronômio capítulo 18, em que Moisés proíbe o contato com os espíritos dos mortos. É que as pessoas que se ocupavam dos contatos com os espíritos faziam isso comercialmente o que é um grande erro, já que o dom mediúnico nos é dado gratuitamente e deve ser dado também gratuitamente. Ademais, O povo era muito ignorante, não conhecendo nada de mediunidade, sem a qual não se conseguem contatos com os espíritos, surgindo assim os enganadores do povo, dizendo-se profetas ou médiuns sem o serem. Em Números 11: 24-30, Moisés elogia Heldade e Medade por estarem recebendo espíritos e profetizando. É que ele sabia que os dois eram mesmo profetas ou médiuns honestos e não cobravam pela sua mediunidade. E os dois demonstram-nos que as profecias são mesmo feitas por espíritos através dos profetas ou médiuns. E, assim, temos, pois, dois profetas: o espírito manifestante, que deve ser examinado (1 João 4:1), e o profeta ou médium, que deve ser íntegro e devotado, para que não sejamos enganados com falsas profecias. Os espíritos dos profetas (espíritos) são subordinados aos profetas (médiuns). (1 Coríntios 14:32). E observemos que o Novo Testamento não proíbe a comunicação com os espíritos, e que próprio Jesus se comunicou com os espíritos de Elias e Moisés na Transfiguração. Aliá, se Moisés proibiu o contato com os espíritos dos mortos, é porque esse contato existe mesmo! 
E se nós devemos distinguir os espíritos bons dos maus (1 João 4:1), devemos distinguir também as leis divinas das mosaicas, entre as quais há um abismo!
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Transição” na Rede TV, aos domingos, às 16h15. E na Rede Mundo Maior, por antena parabólica digital e pelo www.redemundomaior.com.br
“Presença Espírita na Bíblia”, às quintas-feiras, às 20h, com reprise aos domingos, às 23h, apresentado pelo colunista (José Reis Chaves).Para perguntas e sugestões: penb@redemundomaior.com.br e rede@redemundomaior.com.br
 
Parabéns ao jornal O TEMPO, por ser o quality paper mais vendido nas bancas de Minas Gerais.
*Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO,  pode ser lida também no site www.otempo.com.br   Clicar o item “TODAS AS COLUNAS”. Podem ser feitos comentários abaixo da matéria sobre ela e outros comentários. Ela está liberada para publicações. Ficarei grato pela citação nelas de meus livros: “Presença Espírita na Bíblia“, Ed. Chico
Xavier em Parceria com a Ed. Sinal Verde, SP; “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, SP; “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”. Ed. EBM, SP; “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Ed. e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia, MG; e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte, MG, www.literarium.com.br
Seus livros podem ser adquiridos por: Telefone (31) 3373-6870 Email: jreischaves@gmail.com com a Ed. Chico Xavier, www.editorachicoxavier.com.br Telefone: 0800-283-7147, a Ed. Sinal Verde: www.sinalverdelivros.com.br Telefone:
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013



CENTRO/CENTRO-DIREITA EM DEBATE: A SITUAÇÃO PÓS-CRISE-2008!


       
1. A crise de 2008 não produziu apenas consequências econômicas. Também produziu e produz consequências políticas. O ultra-liberalismo nos mercados financeiros ficou com o peso maior da responsabilidade. Seguiram-se na Europa e nos EUA medidas regulatórias, incorporando outros países no G-20 para aumentar a base de legitimação.
       
2. Como consequência na Europa, a comunicação política, o discurso liberal saiu do palco. Inicialmente, as reuniões dos partidos de centro/centro-direita (CCD) enfatizaram a questão dos valores como razão para os abusos especulativos. Em seguida, foram agregadas as questões de ordem econômica e fiscal.
       
3. Na Europa há um claríssimo relançamento das ideias democrata-cristãs. No início de 2011, em Roma, uma reunião de dois dias com pesquisadores e políticos levantou a memória do pensamento democrata-cristão e projetou seus novos espaços. Na Alemanha o partido Liberal (FDP) corre sério risco de ficar fora do parlamento nacional na eleição de setembro de 2013. Na França, os partidos de CCD iniciam um processo de reestruturação política, facilitado pelos problemas do governo socialista. A inércia da esquerda e da direita abre espaços à anti-política (Piratas, MV5...).
       
4. O CDU de Angela Merkel sublinha sua natureza democrata-cristã e avança na questão ambiental. Recentemente, na Itália, o primeiro-ministro Monti renunciou e lançou uma ação coordenada de partidos de CCD, em base ao pensamento democrata-cristão. O Vaticano destacou e elogiou. A Democracia-Cristã da Itália, depois de 50 anos no poder no pós-guerra, naufragou num mar de corrupção. Quinze anos depois volta renovada, com um partido núcleo reproduzindo a sigla do CDU alemão.
       
5. As questões econômicas e fiscais foram adaptadas. Como financiar o Estado de Bem Estar na Europa? Não há mais espaço para déficit/dívida fiscal. Não se trata mais –dentro do escopo liberal anterior- pensar no setor privado linearmente. O alcance da regulamentação estatal ampliou e de forma drástica em nível financeiro e avança em nível institucional e fiscal.
       
6. A discussão sobre Valores, que vinha apenas sublinhada pelas questões relativas à Liberdade –latu sensu-, agora vem adjetivada: Valores Cristãos. Passou-se a um relacionamento com o mundo islâmico, respeitando as suas culturas, sem se exigir a cópia do modelo ocidental de democracia-liberal. Partidos Islâmicos já se integram a IDC (internacional de centro), que tem como base o PPE, líder no parlamento europeu.
       
7. E, finalmente, em nível econômico, não se trata mais do setor privado fazer melhor, mas com o dinheiro dos governos. Se o setor privado assumir funções públicas, deve fazê-lo com os próprios recursos, buscando um nível de produtividade e qualidade que permita prestar melhores serviços sem encarecer –ou mesmo reduzindo custos- para a população.
      
8. Na Europa, essa mudança –valores, estado e economia- é amplamente hegemônica. Nos EUA, os republicanos levaram um susto em 2012 pelo perfil do voto de Obama e estão levando o Tea Party de volta para o museu.
      
9. Na América Latina há um evidente atraso nos partidos e forças de CCD. Na medida em que a crise aqui não teve o impacto de lá, se insiste em nível dos Valores com as questões de Liberdade e em nível do Estado e da Economia com o mesmo discurso liberal anterior. Por isso, a onda populista ainda não reverteu no continente. E a economia, de longe, de maior sucesso na América Latina e uma das 5 de maior sucesso no mundo –o Chile- vê, sem entender, seu presidente, gestor do sucesso econômico, amargar a pior avaliação latino-americana. E as eleições de fins de 2013 estão mordendo seus calcanhares.


Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 17 de janeiro.

 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013



“CRACK”: PREFEITURA DO RIO DIZ QUE FARÁ INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA!  É MENTIRA!!!!



   
1. A prefeitura do Rio tem conseguido boas manchetes na imprensa afirmando que vai tirar os viciados em “crack” das ruas e interná-los compulsoriamente. Mas onde será que a prefeitura vai interná-los? Qual o tratamento? O que se vê é colocá-los em abrigos desaparelhados, onde entram por uma porta e saem por outra.
   
2. O sistema de prevenção às drogas da prefeitura do Rio, considerado exemplar nacional e internacionalmente e que era usado por outras cidades e até pela Marinha, fechou. Primeiro acabaram com a secretaria de prevenção à dependência química, transformando em coordenação. Agora acabaram com essa coordenação. É natural que, sem prevenção, o quadro atinja os níveis de tragédia atuais.
   
3. Mas por que é mentira essa decantada internação provisória? Leiamos a coluna do Ancelmo do Globo (13), que traz resposta a esta questão. “Crack tem cura”? “O tratamento é possível desde que se combine um período de desintoxicação com posterior internação em comunidade terapêutica ou mesmo tratamento ambulatorial” afirma Luís Sapori. Ronaldo Laranjeira diz ainda que a dependência química provocada pelo crack “é uma doença complexa que requer um tratamento compatível”. “Um paciente numa clínica particular pode custar à família cerca de R$ 15 mil por mês durante um ano”.
   
4. O que tem feito a prefeitura do Rio para capacitar-se para o tratamento? Nada. Isso ela não fala nas notícias que emplaca. Nada! Portanto é tudo mais uma mentira!!!!



Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 15 de janeiro.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013



Entrevista
 
 

O antropólogo mestre e doutorando pela Universidade de Brasília, Edward M. Luz, é consultor do escritório de advocacia Oliveira Souza, de Castro e Ferreira Advogados.

Ele atuou como Coordenador de 3 grupos de trabalho para a identificação e delimitação de 8 terras indígenas na amazônia. Hoje presta consultoria para municípios, estados, sindicatos ou associações ameaçadas pela demarcação de terras indígenas. Aqui ele abre um importante debate sobre a demarcação de terras indígenas, comunidades quilombolas e sociedades tradicionais. Por conhecer todo o processo de demarcação, vêm defender a tese de que se nada for feito, ONGs internacionais com claros interesses obscuros, aliados ao sistema demarcatório, irão travar o crescimento do Brasil. Vejamos o que diz em sua entrevista concedida com exclusividade à Revista Infovias.
 
Revista Infovias: Um fato que salta aos olhos dos observadores mais atentos, é o crescente conflito entre indígenas e setores produtivos da sociedade, passando a impressão de que os indígenas são ou seriam contrários ao desenvolvimento nacional.  Como você interpreta este fenômeno? Edward M. Luz: Não os vejo como obstáculo. Os indígenas nunca foram contrários ao desenvolvimento. Sempre buscaram acesso àquilo que julgavam ser tecnologias mais desenvolvidas do que as que possuiam. Sempre desejaram com toda força os novos produtos e avanços com os quais se deparavam desde os terçados, machados,  até o isqueiro, panelas de alumínio, chegando ao rádio, à televisão e mais recentemente até ao acesso a internet, que uma boa parte já utiliza. Os indígenas deram uma incomensurável contribuição ao desenvolvimento nacional desde o descobrimento do Brasil. O Brasil é um dos poucos países onde o colono europeu encontrou, pode contar com ajuda nativa no esforço conjunto de colonização. Veja, Portugal era o país europeu com o menor territário durante o século XVI e não tinha recursos humanos para encampar esta iniciativa colonizatória sem a força, o apoio, o conhecimento e o empenho indígena. Durante cinco séculos de colonização portuguesa, com algumas exceções pontuais aqui e acolá, os nossos indígenas juntamente com outros colonos que migraram para as américas, foram nossos parceiros nessa empreitada colonizadora.  Portanto, o que salta aos olhos deste analista neste início de século XXI, é a forma como alguns grupos indígenas estão sendo sorrateira e inteligentemente manipulados, sendo jogados contra os projetos de desenvolvimento de interesse do estado e da sociedade brasileira.
Revista Infovias: E por que isso acontece? Quais seriam os motivos? Edward: Isso acontece porque sem a bandeira comunista para se opor ao desenvolvimento do capitalismo, restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final so século XX, uniram-se formando um movimento misógeno, absolutamente contrário a qualquer projeto desenvolvimentista.  No Brasil esse processo é tão forte a ponto de seguir freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação, comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Certamente essas comunidades tem todo o direito nessas reinvindicações, estabelecendo acordos com o estado para serem ressarcidas dos danos provocados, e para encontrarem alternativas à minorar os efeitos deletérios do desenvolvimento. Mas o que se vê são grupos se opondo de forma veemente e sistemática contra qualquer iniciativa ou obra de desenvolvimento. Eles parecem ser contrários à aberturas de estradas, ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, o que gera animosidade crescente entre eles e o restante da sociedade brasileira que quer e precisa do desenvolvimento.

Este óbice ao desenvolvimento é danoso, pois gera uma espécie de preconceito na sociedade brasileira, que vê estes grupos como inimigos do desenvolvimento, como um entraveque não os são, nem nunca foram impecilho algum ao desenvolvimento em cinco séculos de história. Nunca foram. Claro que um ou outro grupo indígena tinha alguma resistência, pois tinham receios e medo do desconhecido. Viam os novos colonos como invasores desconhecidos. Mas no geral, a grande maioria já tinham tomado a opção à aliar-se ao novo colono branco, desenvolvendo assim, um processo de dependência simbiótica com ele. O que a elite intelectual não quer reconhecer de jeito nenhum, é que os indígenas não desapareceram, mas fundiram-se ao colonizador, formando uma nação mestiça. Esta oposição entre indígenas e desenvolvimento nacional foi forjada e recentemente criada. Cresceu e se fortaleceu com o financiamento internacional desde a década de 70.

Revista Infovias: Quais os interesses por trás da manipulação destas minorias étnicas que os colocam contra os projetos de desenvolvimento do estado e da sociedade brasileira? Edward: Faz alguns anos que me faço esta pergunta. Por que? Creio que ainda preciso me aprofundar em analises e maiores estudos. Isto porque nunca foram feitos estudos de forma sistemática pelas nossas academias. Nossa elite pensante é tão comprometida que foi preciso pensadores de fora para detectar este fenômeno no Brasil, entre eles Elaine Dewar, Lorenzo Carrasco e Sílvia Palacios. A primeira é canadense e os outros dois são mexicanos. Carrasco me parece ser o mais produtivo e que poderíamos chamar de investigador sobre o assunto. É ele quem responde estas perguntas, e eu reconheço que só consegui comprendê-las depois de contato profundo com as obras dele: Mafia Verde 1 e 2, Ambientalismo à serviço do Governo Mundial.
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Texto completo em:
     http://www.revistainfovias.com.br/portal/materias/ed-11/234/_Ent_evista


Comento:
       Muito interessante, pois aborda um assunto fundamental para a sobrevivência das gerações futuras, afetando inclusive a existência plena do Brasil como nação soberana.



Recomeços

João Bosco Leal

Depois de alguns meses sem escrever, encontrei um motivo para recomeçar. Uma visita a um amigo de longa data me fez refletir sobre nossas atitudes durante a vida.
Extremamente educado, trabalhador, bom pai e marido, sempre zelou por seu comportamento ético e moral em sua profissão, seus negócios e diante de toda a sociedade, tanto que minha visita tinha como finalidade, além de revê-lo, de me aconselhar comercialmente com o mesmo.
Como não conversávamos em particular há tempos, ouvi uma história de dificuldades financeiras, causadas por um contrato assinado com um banco - onde as entrelinhas diziam coisas diferentes do que entendera -, e o prejudicara muito, fazendo com que tivesse de se desfazer de vários bens adquiridos com sacrifício durante décadas, para honrar seus compromissos comerciais.
Antes de chegar a esse ponto, quando percebeu a dificuldade que o contrato o levaria, contou que procurou o banco na tentativa de realizar algum tipo de negociação que lhe permitisse saldar seu compromisso com maior prazo, pagando os juros e dando garantias, mas sem a necessidade de se desfazer de patrimônio.
Tendo suas solicitações negadas, perguntou ao gerente se sua história como cliente durante todo aquele tempo de nada valia, e ouviu que, para o banco, histórias comportamentais não existiam e o que importava era o “de agora em diante”.
Na conversa pude perceber o quanto essas palavras surpreenderam aquele homem que, por sempre ter sido honesto, esperava que isso de algo lhe valesse em um momento de dificuldade. Era inacreditável para ele que naquele momento fosse tratado por um gerente e um banco que o conheciam há décadas, em igualdade de condições dos que sempre foram desonestos.
Após ouvir seu relato, pensei em como o mundo tem sido cruel com os homens de bem. A concessão de crédito no sistema bancário ou no comércio trata todos os tomadores de empréstimos como maus pagadores e, pelo risco de não receberem, cobram de todos os juros que todos conhecem. Com a informatização, todos eles possuem acesso às listas dos maus pagadores e recentemente também dos bons, mas os juros cobrados são os mesmos.
Sempre soube que um mau negócio poderia levar o mais poderoso dos homens a enfrentar enormes dificuldades ou mesmo liquidá-lo financeiramente, mas durante a vida observei que os que passam por dificuldades sem se distanciar da honestidade, conseguem se reerguer, e normalmente, agora em bases mais sólidas.
Entretanto, com esse comportamento, os banqueiros e comerciantes estão destruindo exatamente aqueles para quem poderiam conceder crédito com riscos muito menores, criando, para eles mesmos, maiores dificuldades futuras.
Mas não são somente os banqueiros e comerciantes que poderão determinar o futuro de alguém que em determinado momento realizou um mau negócio. Outras pessoas, entidades, empresas e organizações continuam buscando caráter e honestidade em seus pares.
Creio, sinceramente, que os maiores bens a serem buscados não são os financeiros e materiais, mas a dignidade e a honra.
Um grande homem não é o que consegue derrubar os outros, mas o que, a cada queda, se levanta sabendo mais.

João Bosco Leal - www.joaoboscoleal.com.br
Jornalista e empresário

Recebido por e-mail.

 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013




MUDANÇAS GEOPOLÍTICAS: PAQUISTÃO/ÍNDIA, ISRAEL/SÍRIA!

            
1. PAQUISTÃO/ÍNDIA! Pela primeira vez em 11 anos, o Exército do Paquistão modificou o "Livro Verde" que encapsula sua doutrina militar fundamental.  Entre outras alterações, a nova edição do "Livro Verde" estabelece que a mais grave ameaça à segurança nacional do Paquistão é representada pela militância islamista doméstica, e não mais pelo anterior principal inimigo externo do país, a Índia. O documento contém capítulo inteiramente novo, dedicado ao tratamento das chamadas "formas subconvencionais da guerra", o qual descreve as ameaças representadas por indivíduos e organizações envolvidos em ações de terrorismo e guerrilha contra o Estado paquistanês.  Do contingente ativo das forças terrestres, de 550 mil homens, 65% estão no patrulhamento da fronteira oriental (indiana) do país; em contraste, apenas 20% das tropas encontram-se dedicadas à proteção da faixa de fronteira noroeste (afegã), onde se situam os principais santuários dos movimentos jihadistas atuantes na Ásia Central e Meridional. A redistribuição física do poder terrestre paquistanês poderia desdramatizar as tensões militares entre Islamabad e Nova Délhi e facilitar a reconciliação bilateral.

2. ISRAEL/SÍRIA! Netanyahu anunciou que Israel construirá uma cerca nas Colinas de Golã, nos mesmos moldes da que está sendo finalizada na fronteira do Sinai.  Segundo ele, a nova cerca tornou-se necessária uma vez que, do lado da Síria, "o exército sírio afastou-se e, no seu lugar, forças da Jihad Global avançaram".  Netanyahu voltou a comentar a grande instabilidade do regime sírio e sua preocupação com a questão das armas químicas naquele país. Ressaltou que Israel se está coordenando com os EUA e outros países, para preparar-se "para qualquer cenário e possibilidade que venha a ocorrer"


Transcrito do Ex- Blog do César Maia de 9 de janeiro.

domingo, 6 de janeiro de 2013



A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA


*Percival Puggina


Recentemente tive oportunidade de reapresentar meu velho repto. Estávamos num programa de debates. Meus dois interlocutores eram materialistas. Não apenas materialistas. Adversários militantes do Cristianismo em geral e da Igreja Católica em particular. Embora o tema do programa não fosse esse, a conversa acabou enveredando por aí. pelas tantas, surgiu-me a oportunidade. Falaram em dignidade da pessoa humana. Perguntei, então, a ambos, lançando a questão como desafio: qual o fundamento da dignidade da pessoa humana?

É uma questão que coloca o materialismo e seus adeptos num beco sem saída. Para respondê-la, o microfone correu a mesa. Falaram, falaram e nem de longe trataram do tema. Quando retornou a mim, chamei a atenção para o fato de que não haviam me dado qualquer resposta. Mencionada por materialistas, a dignidade da pessoa humana é mera retórica.

Ante a provocação que fiz, um deles saiu-se com esta: "O fundamento da dignidade da pessoa humana é a reciprocidade nas relações". Ora, salta aos olhos que a reciprocidade, vale dizer, a equidade nas relações e trocas interpessoais e sociais, pode ser, em alguns casos, fundamento da justiça, mas nem de longe serve como alicerce para a dignidade do ser humano. Em determinadas situações talvez seja consequência e, como tal, não pode ser fundamento. Todos aqueles que, do nascimento à morte, vivem de modo vegetativo, têm, como pessoas, dignidade igual à da mais eminente celebridade e à da mais justa e generosa das criaturas. E em nada podem, os desvalidos em si mesmos, contribuir para a tal reciprocidade. Ademais, exigir reciprocidade pode ser, em certos casos, puro egoísmo. Por vezes, contudo, a reciprocidade (como critério de justiça), se fundamenta, sim, na dignidade da pessoa humana. E aquilo que nela se fundamenta não lhe pode servir, também, como fundamento.

Enfim, a questão que propus é irrespondível pelo materialismo. Se tudo é matéria, instinto e razão, o ser humano é apenas o mais complexo dos animais. E somente isso. Resulta, assim, meramente retórica toda menção que façam à dignidade humana. A prova provada me veio logo após, quando, tendo eu comentado a animalização conceitual da pessoa, quando vista apenas como ser material, meu intelocutor da ocasião afirmou que "os animais também têm dignidade". É ou não é uma rendição? Homem e bicho é tudo a mesma coisa? Animais merecem respeito, mas a eminente dignidade, fundamento das melhores constituições, que a tem é o ser humano.

muitos anos proponho essa questão em debates e ainda não encontrei um materialista que fizesse a respeito dela qualquer afirmação consistente. Falam sobre direitos humanos como parte de uma agenda muito mais ideológica do que efetivamente humana. O humanismo sem Deus é um humanismo desumano, reafirmou recentemente Bento XVI na encíclica Caritas in Veritate. Com efeito, somente o revelado à tradição judaico-cristã satisfaz como resposta à questão contida no primeiro parágrafo deste artigo. É por isso que nela se fundamenta toda uma civilização e o que de melhor em sua cultura: o homem é imagem e semelhança de Deus, e objeto de Seu amor.

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* Percival Puggina (68) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

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