quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


ÓDIO E VINDITA NÃO CONSTROEM UMA NAÇÃO.


Mais uma vez as Forças Armadas são alvo de uma calculada ação de Lula e seus sequazes no sentido de intimidá-las, execrá-las e desgastá-las.

Ora, todos sabem que os militares brasileiros há muitos anos voltaram aos quartéis, estão altamente profissionalizados, não se metem em política e agem em perfeita consonância com o que preconiza a Constituição.

Repito que a Lei da Anista ampla e irrestrita como se exigia à época dos debates que precederam esse dispositivo legal absolutamente correto e que abriu as portas ao retorno do país ao regime democrático, tem de ser mantida.

Qualquer manobra contrária a esta lei representa um retrocesso cujos desdobramentos são previsíveis, ou seja, forçar a Nação a dar mais um passo em direção a adoção de um regime do tipo venezuelano.

É lamentável o propósito dos ministros militares de abandonar seus cargos em protesto à investida do esquerdismo irresponsável, quando na verdade deveriam denunciar à Nação essa bolchevização botocuda do Brasil que vem sendo levada a efeito por Lula e seus sequazes.

Causa espécie, ainda, a manifestação da Ordem dos Advogados do Brasil que cerra fileiras em torno dessa tentativa que caracteriza todas as ditaduras, que é criar um inimigo fictício com a mudança da Lei da Anistia, cuja finalidade outra não é que execrar as Forças Armadas.

O resultado desse pensamento obtuso professado por Lula e seus sequazes durante esses quase oito anos de lulismo já pode ser sentido por toda a população: a desordem e o avanço da criminalidade botocuda que já transborda dos grandes centros e se espraia por todo o país.

Não há nenhuma Nação no mundo que alcançou o desenvolvimento execrando suas Forças Armadas e tolerando a desordem.

No Brasil, essa nefasta tentativa de desmoralização dos militares chega a ser surrealista quando se sabe que muitos deles tombaram em combate contra a horda de celerados comunistas que desejavam cubanizar o Brasil. Esta é que é a verdade que poucos, muito poucos, têm coragem de admitir.

Examinando-se os fatos friamente, se alguma mudança na Lei da Anistia tivesse de ser feita justo seria o sentido inverso, ou seja, rever a lei com vistas à punição e execração pública da bandalha comunista que, se vitoriosa, teria destruído as liberdades democráticas completamente.

Tivesse sucesso naquela época o terror esquerdista, hoje estaríamos mais atrasados ainda e sob o tacão de uma ditadura comunista de modelo chinês ou cubano e as liberdades civis seriam uma quimera.

Portanto, não há nenhuma justificativa para mexer numa vírgula sequer da Lei da Anistia.

Interessa aos cidadãos de bem a democracia, a supremacia da Lei e da Ordem, a alternância do poder que só o livre jogo democrático permite. Interessa, sobretudo aos cidadãos democratas, as Forças Armadas como referência de segurança e sujeitas aos ditames da Constituição.

Este é que tem de ser o projeto para o Brasil, tendo por fundamento os valores democráticos, dentro da concórdia, de um perene clima de paz e de civilizado respeito à lei.

Nenhuma Nação do mundo prosperou sob com base no ódio e na vindita.

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim: http://aluizioamorim.blogspot.com/

Comento:
Mercê dos anos vividos, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, um dos palcos dos acontecimentos, posso dar um testemunho pessoal, livre de manipulações midiáticas e políticas sobre os passos que culminaram com a lei de Anistia. A lei foi precedida de um amplo debate, onde a opinião do povo foi, mais uma vez, desprezada, já que a maioria da população não aceitava que terroristas, assassinos, sequestradores e assaltantes de bancos (ou cofres) fossem anistiados. Apesar da opinião contrária do povo, que havia sofrido as consequências nefastas da ação da guerra revolucionária, particularmente nas grandes cidades, a lei foi acordada, votada e aprovada como ampla, geral e irrestrita, incluindo os políticos, terroristas, guerrilheiros e agentes da repressão. Agora, instalados no poder, estes elementos, que tiveram uma atuação danosa para a sociedade, criando intranquilidade, medo e dor à inúmeras famílias de brasileiros pobres e sofridos, tentam, de forma vergonhosa e através de manipulações dos princípios básicos do direito, modificar uma lei depois de usufruir dos seus benefícios. Isto é inaceitável, uma atitude capciosa, que deve ser repudiada com veemência pelos homens decentes do país.
O assassinato de jovens soldados, que prestavam o serviço militar obrigatório e estavam de sentinela na porta dos seus quartéis, é insano, criminoso e covarde, no entanto foi esquecido com a anistia e beneficiou muitos dos políticos atualmente no poder. Para mim, não há luta política ou ideologia que justifique a morte de seres humanos inocentes. Presidente, há frutas podres no governo que, há muito tempo, deveriam ter sido demitidos. Nada acrescentam, só destilam ódio, exercitam suas frustrações, ou visam promoção pessoal além da conta.
Oportuna e corajosa a postagem do Aluizio Amorim, humildes cumprimentos.



O CAOS PROSSEGUE.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Adriano Benayon

O ano de 2009 termina sem ter acabado o caos nem a manipulação dos mercados financeiros. Ao contrário, ambos continuam aumentando.

A lógica aponta, há muito tempo, para o colapso final do sistema imperial do dólar - cada vez menos sistema, e cada vez mais caos. Entretanto, os controladores das finanças mundiais forçam a sobrevivência desse intolerável pseudo-sistema, causando estragos cada vez maiores.

Eles se valem para isso do imenso poder de corrupção acumulado mediante os ganhos inimagináveis das manipulações financeiras, por meio das quais são criados - do nada, nos discos rígidos dos computadores dos bancos centrais, dos Tesouros e dos grandes bancos e instituições financeiras - dezenas e até centenas de trilhões de dólares, exclusivamente para servir ao poder dos concentradores.

Respingam para a economia real frações desprezíveis da avalanche de moeda e de títulos inventados nos bits da informática, fazendo definhar a estrutura produtiva e deteriorar-se as condições de vida dos habitantes do planeta.

Nesse império do absurdo, a lógica é espezinhada junto com as pessoas. O poder financeiro, mais concentrado que nunca, se tornou absolutista, pois os atuais detentores do poder dispõem de meios tecnológicos de comunicação e de moldagem das mentes, que lhes permitem exercer totalitarismo muito maior que os monarcas dos Séculos XVI e XVII e as ditaduras do Século XX.

Transgênicos

Este é um caso exemplar da destrutividade reinante também na economia real, dita produtiva. Nela cresce o espaço dos produtos nocivos à saúde e à vida humanas, em prejuízo dos que lhes são favoráveis. Um dos exemplos mais candentes dessa escalada para liquidar a humanidade são os cereais e outros alimentos transgênicos.

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Leia o artigo completo em: http://www.alertatotal.net/2009/12/o-caos-prossegue.html

domingo, 27 de dezembro de 2009

BRIC A BRAC


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Pedro Chaves


Pretender comparar o Brasil (o B dos Brics) com os outros emergentes do acrônimo é tarefa, no mínimo ridícula, se não inútil.

O Brasil é tão fabulosamente mais rico que todos os demais países do mundo que qualquer comparação é digna de dó.

Este fato nos causa vantagens e desvantagens. A inveja, a cobiça e o ódio alheios nos colocam em uma posição desconfortável.

Os ataques da Oligarquia Financeira Transnacional serão cada vez mais graves e frequentes.
Pela analise dos atos de guerra praticados contra o Brasil recentemente, podemos identificar os propósitos e objetivos de nossos inimigos externos e internos.

O ataque e depredação do centro de pesquisas da Aracruz Celulose S.A. foi comandado por estrangeiros, que destruíram anos de trabalho e dedicação dos técnicos da empresa.

As pixações, depredações e imundícies, propositalmente impostas às cidades brasileiras tem como objetivo destruir o habitat da “burguesia” com a consequente desvalorização dos imóveis e pontos comerciais.

São Paulo é um exemplo do estropício urbano causado pelo “calçadão” que transformou as outrora elegantes ruas do centro, em feira livre de quinto mundo onde são comercializados produtos de origem ilegal e muitas vezes nocivos à saúde da população, sob as vistas grossas das autoridades, que prevaricam sem temor.

A negligência governamental com a segurança pública nos causou mais de dois milhões de assassinatos nos últimos vinte anos, ao mesmo tempo em que se procura desarmar apenas a população honesta e não os bandidos.

O dia 15 de maio de 2.006 nos mostrou quem de fato manda na cidade de São Paulo. As facções criminosas, treinadas por especialistas estrangeiros, conseguiram paralisar o maior centro financeiro do hemisfério sul.

A pretexto de prevenir assaltos e outros tipos de violência, síndicos inescrupulosos -conluiados com “empresas de segurança privada” - impõem custos ilegítimos a proprietários e inquilinos de imóveis comerciais e residenciais, violam a privacidade alheia e criam obstáculos e constrangimentos ao direito constitucional de ir e vir.

Em mais vinte ou trinta anos os hindus provavelmente morrerão de sede (uma vez que está baixando o lençol freático); os chineses morrerão de fome e os russos, de medo das máfias instaladas no pós – comunismo.

A Oligarquia Financeira Internacional vive hoje um dilema hamletiano:

Não pode destruir fisicamente o Brasil com suas ogivas nucleares ou seus terroristas, porque precisa de nossa comida, de nossa água e de nossos minérios;

Não tem condições de nos conquistar militarmente e manter a ocupação devido ao tamanho continental do Brasil e à unidade linguística e cultural de seu povo.

Só lhe resta o caminho da tentativa de nos dividir, de criar artificialmente ódios e rancores, de identificar e pagar regiamente aos que se dispõe a trair a Pátria.

Pedro Chaves é Advogado.

Transcrito do Blog "AlertaTotal".

domingo, 20 de dezembro de 2009


ESTRATÉGIA TOTALITÁRIA: CRIAR UM INIMIGO.



Trago para vocês um texto sobre análise formulada pelo historiador búlgaro auto-exilado na França, Tzvetan Todorov (foto), a respeito de uma característica dos regimes totalitários, que é criar inimigos e manter um permanente estado de guerra. Os totalitários sempre apontam nos seus discursos supostos inimigos que prejudicam os planos salvacionistas. Tanto é que recentemente Lula esbravejou que desejava “tirar o povo da merda”, insinuando que alguém tentava impedi-lo de realizar tal objetivo. Lula deixa subentendido que são os ricos os principais inimigos do povo, como fez o regime soviético. Deu no que deu.

Reparem: desde que assumiu o poder, Lula e o PT vem construindo inimigos internos, que qualificam de elite que explora os pobres, ou ainda elite branca que estaria segregando os negros e índios. No campo, o braço armado do PT, que é o MST, cria situações de agitação para acusar os ricos e o agro-negócio de inimigos dos pequenos agricultores e dos sem terra. No plano externo sugerem que os países desenvolvidos são responsáveis pelas desgraças dos povos botocudos. Já no âmbito interno estimulam o revanchismo contra a ditadura, embora o Brasil tenha sido redemocratizado e os militares estão desempenhando a sua missão profissional nos quartéis. Também elegem como inimigos do povo o que chamam de “mídia” e a culpam pelos problemas, a ponto de criarem projetos para “regular” ou liquidar com a liberdade de imprensa e por aí vai.


Leiam o que diz o historiador Tzvetan Todorov:

Tzvetan Todorov, historiador búlgaro auto-exilado na Fança, disse recentemente que os sistemas totalitário de governo podem dominar seus povos por dois meios: podem ser “particulrmente virulentos” e “manter-se em estado de guerra quase permanente”, como fez o nazismo na Alemanha, ou de um modo infinitamente mais eficaz, criar uma série de proteções do indivíduo que, em teoria, deveria permitir que vivesse sem sobressaltos, como fez o marxismo-leninismo na ex-União Soviética, mas que com o tempo tais supostos bens foram se transformando “numa espécie de sistema de segurança, que faz pensar nas prisões”.

O denominador comum em ambos os totalitarismos é sempre ter um inimigo a fim de manter e justificar seu poder limitador das liberdades individuais. A noção de ter um inimigo contra o qual há que lutar é indispensável aos totalitários, porque necessitam alguém a quem, entre outras coisas, possam colocar a culpa de seus fracassos e, além disso, justificar a supressão das liberdades individuais.
Leia MAIS en español – Read MORE in spanish

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim:
http://aluizioamorim.blogspot.com/



sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


Comentário da Semana de Gelio Fregapani


Assuntos: Relações Internacionais,
Meio Ambiente e Viagem à Rondônia

Relações Internacionais

O prestígio da economia brasileira já estava em crescimento antes da crise, mas foi esta que iniciou a mostrar a todos a imensa potencialidade da única nação que tem tudo que precisa em seu próprio território. Ficou claro que o País, mesmo enfrentando dificuldades, assumiu a liderança agrícola mundial. Já mandava no mercado de açúcar, café e tabaco. Agora, graças aos modernos sistemas de produção, passou a dominar na carne bovina, nas aves, na soja, no suco de laranja, sem falar no etanol. Isto é bom, mas riquezas atraem rivalidades e cobiças. Preocupam-se os estrangeiros com a concorrência das safras sucessivas no mesmo ano, da fruticultura deslanchando, da silvicultura dando um show de produtividade, do etanol se impondo. Nem as terríveis barreiras comerciais impedem o País de vencer o jogo da competição rural inter n acional.

Os povos mais industrializados já dependiam de nossos minérios, e tudo indica, dependerão do nosso petróleo. É arriscado ser rico e fraco. Nosso potencial é grande, mas “potencial” sozinho não significa “poder”. Poder é o potencial multiplicado pelo chamado fator “W”, significando a estratégia adequada e o empenho em levá-la adiante.

Vejamos rapidamente o fator “W” na política externa. No caso, a parceria com a França, parece-nos correta. Submarinos são o único meio de dissuasão que podemos ter no mar. O submarino nuclear, se chegarmos a construir a tempo, só terá poder de dissuasão se for dotado de mísseis nucleares. Claro, os aviões franceses não são os mais adequados, nem tampouco seriam os americanos ou suecos. Os únicos com capacidade de sobrevivência em uma guerra assimétrica seriam os de decolagem e pouso vertical. Os demais serão destruídos no solo em suas bases, talvez no primeiro dia da guerra. Isto não invalida a parceria com a França, que pode abranger a energia nuclear.

Reconhecemos ao ministro Jobim o mérito de ter envolvido a Sociedade na elaboração da Estratégia Nacional de Defesa, e ao Mangabeira Unger a contribuição com boas idéias. Contudo, é inútil nos prepararmos para a guerra que passou – foi anunciado a compra de 3.000 Urutus modernizados, numa época em que blindados tornaram-se obsoletos face aos mísseis modernos. Deveríamos desenvolver essas armas do presente e não as do passado. Motociclos e mísseis portáteis seria uma boa combinação. Armas manejadas a distância serão indispensáveis em futuro próximo.

O básico mesmo será a posse de armas nucleares. Quem as tiver e meios eficazes de lançá-las, jamais será atacado ou mesmo demasiadamente pressionado.

Apesar da incrível ingenuidade do nosso governo ao ceder as descabidas exigências bolivianas e a perdoar as dívidas de outros países, reconhecemos como verdadeiras suas declarações quando na visita do Ahmadinejad: "O que a gente espera é que aconteça o melhor, que não tenha arma nuclear no Irã, que não tenha arma nuclear em nenhum país do mundo. Que Estados Unidos desativem as suas, e a Rússia desative as suas. Porque autoridade moral para gente pedir pros outros não terem é a gente também não ter".

Ainda sobre política externa: apesar das justas preocupações de Israel, não há como deixarmos de apoiar o programa nuclear do Irã, pois as pressões americanas sobre o Brasil já iniciaram... “O Brasil deveria dar o exemplo e assinar os novos protocolos (que mantém o apartheid tecnológico)”. Isto significaria renunciar ao desenvolvimento. Entretanto não há justificativa para a nossa posição em Honduras. Se quisermos pautar nossa relações internacionais pela imposição da democracia (ao modelo PT), teríamos que romper com todo o mundo, talvez excetuando a Bolívia.

Meio Ambiente.

I - Aumenta a confusão sobre o Código Florestal. Agenda desastrosa. Ao invés de encontrar soluções, o governo cria novos problemas, deixando o agricultor, duplamente pressionado pelo Ibama e pelo MST, obrigado a prover sua própria segurança, o que não se sabe como terminará.

II - O empenho britânico em manter as florestas tropicais tem objetivo claro: intocadas obstaculizar o desenvolvimento socioeconômico das vastas regiões onde elas estão localizadas, mantendo a Amazônia subpovoada, isolada e retalhada por dezenas de territórios indígenas em busca de "autonomia". como uma imensa reserva de recursos naturais, A política de "desmatamento evitado" promovida por Londres deve ser chamada pelo que realmente é: desenvolvimento evitado.

III - Excesso de entraves . As vezes o Lula tem razão. Comentou que vai apresentar "um relatorio de coisas absurdas" que motivaram paralisações de várias obras federais. Citou como exemplo o "caso da machadinha". Uma pessoa achou uma pedra parecida com um machadinho indígena, e isto causou a paralisação de uma das obras do São Francisco por nove meses. Depois, ficou constatado que aquilo era só uma pedra comum. Neste quadro caótico é coerente acreditar nas notícias de que por causa dos bagres a Marina Silva retardou por quatro anos a contrução das hidrelétricas do rio Madeira e que para salvar uma perereca já se paralizou uma obra.

Se o País quer crescer vai precisar mudar de atitude. Com que direito alguém para uma obra por nove meses? Qual é o custo para o País? Isso vai ter de mudar!

Com a candidatura da Marina, parece que todos os postulantes querem se mostrar mais ecologistas do que o outro. Ninguém pensa no Brasil? No progresso? Nos empregos?
IV - Em nome do meio ambiente, o Conselho indígena de Roraima, o CIR, impediu, até hoje, a construção de uma hidrelétrica no Rio Cotingo, que resolveria o problema da energia em Roraima e ainda aliviaria o problema da Zona Franca de Manaus. A energia, importada da Venezuela, tida como um grande feito que teria resolvido o problema pelo menos por 20 anos, começa a ser um motivo de preocupação. Lá no país do Hugo Chàvez, está faltando energia para uso dos próprios venezuelanos. Isto é só o começo .

Viagem à Rondõnia para conhecer as hidrelétricas em construção no rio Madeira

Naquela região o País está avançando. Na larga faixa de transição entre o cerrado e a floresta (o arco de fogo do Ibama), vemos a sucessão de fazendas de criação de gado e agricultura bem organizada. As pequenas cidades, bem cuidadas, lembram a construção da estrada no governo militar; chamam-se presid. Médice, min. Anreazza e outros mais. Tudo lá cheira a progresso. As pessoas se mostram dinâmicas e felizes. Até a estrada está bem cuidada, mostrando que o PAC, ao menos lá, funciona.

A hidrovia do Madeira poupa 40 dólares de frete, por tonelada, tornando nossa soja competitiva. As construções das hidrelétricas já estão trazendo o desenvolvimento almejado.

Que Deus guarde a todos vocês

Gelio Fregapani

Recebido por e-mail.


domingo, 13 de dezembro de 2009

Major Elza foi a primeira voluntária brasileira na 2ª Guerra Mundial
Morre a mulher mais condecorada do país


Faleceu na última terça-feira (8), aos 88 anos, a major Elza Cansanção Medeiros, a mulher militar mais condecorada do Brasil, com 36 medalhas. Major Elza, que morreu no Rio, foi a primeira brasileira a se apresentar como voluntária na Diretoria de Saúde do Exército, para lutar na Segunda Guerra Mundial, aos 19 anos de idade.

Segundo o Comando Militar do Leste, ela sonhava em lutar na linha de frente, mas teve que se conformar em seguir como uma das 73 enfermeiras no Destacamento Precursor de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, já que, na época, o Exército Brasileiro não aceitava mulheres combatentes.

Durante a guerra, ela trabalhou nos hospitais de evacuação na Itália, distante do front, em turnos de 12 horas. Segundo o CML, nenhum soldado que foi tratado por ela morreu. Ela atuou como oficial de ligação e enfermeira-chefe no 7th Station Hospital, em Livorno. Em sua folha de serviço da Itália, constam elogios não só pela atuação como enfermeira, mas também como intérprete, uma vez que falava fluentemente cinco idiomas. Com o fim da guerra, foi dispensada logo após o retorno ao país, indo trabalhar no Banco do Brasil.

Em 1957, as mulheres foram reconvocadas, podendo vir a ser militares de carreira. Dona Elza então retornou, continuando a trabalhar como enfermeira. De acordo com o CML, Elza era formada em jornalismo e artista plástica e, mesmo tendo trabalhado no Serviço Nacional de Informações (SNI), jamais pensou em abandonar a carreira militar.

Ela aprendeu a pilotar ultraleves aos 60 anos de idade. Escreveu seis livros, sendo três sobre sua participação na Segunda Guerra e deu sugestões importantes para a criação de um corpo auxiliar feminino para as Forças Armadas, base para a abertura das Forças Armadas do Brasil à participação das mulheres.

O corpo da Major Elza foi cremado após o velório, que aconteceu no salão nobre do Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Entre as medalhas que recebeu estão as seguintes:

Ordem do Mérito Militar - Grau Cavaleiro – 1979.
Medalha da Ordem do Mérito Militar - Promovida a Oficial em 1989.
Medalha de Campanha da Força Expedicionária Brasileira.
Medalha do Mérito Tamandaré – Ministério da Marinha.
Meritorius Service United Plaque - Exército Americano - USA – 1944.
Medalha de Guerra –1945.
Medalha do Soldado Polonês Livre.
Medalha Ancien Combatant du Tatre du Operacion du L’Orope – França (única mulher a receber).

Recebido por e-mail de José Maria da Silva.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


O último combate de Elza

Quinta-feira, 10 dezembro, 2009, às 15:15

Quando as “cobras-fumantes”, as tropas da Força Expedicionária Brasileira, desembarcaram em Nápoles, em 1944, duas mulheres ajudaram a tornar mais leve o fardo dos homens que foram lutar numa guerra cujas razões nem sequer diziam respeito a seu país. Uma delas, Major Elza Cansanção Medeiros, faleceu nesta terça-feira (8/12), aos 88 anos. Elza era a mulher mais condecorada do Brasil, segundo o Comando Militar do Leste, com 35 medalhas; a primeira brasileira a se apresentar como voluntária na Diretoria de Saúde do Exército, para lutar na Segunda Guerra Mundial, aos 19 anos.

Na Itália, Major Elza conheceu Clarice Lispector, que acompanhava o marido diplomata. “Como não havia assistentes sociais no Exército brasileiro, Clarice ‘solicitou das autoridades militares, quer brasileiros, quer americanos, autorização para diariamente visitar o hospital e conversar um pouco com os doentes’, lembrava Elza.” Quem nos revela o fato é o norte-americano Benjamin Moser, autor da biografia Clarice,.

“Nos lançamentos de Clarice, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, as pessoas perguntaram muito sobre as minhas experiências durante o processo do livro. É uma aventura fascinante, sobretudo por causa das pessoas que se encontra pelo caminho. Sempre comento sobre a veterana mais antiga da FEB, a Major Elza, que ainda se lembrava de Clarice Lispector na Itália de 1944, cortando as unhas dos pés dos pracinhas. Elza foi, de fato, uma pessoa única e sempre guardarei na memória nossas conversas, assim como sua dedicação total ao Brasil”, disse Moser ao saber da morte da veterana.

Segundo informações de periódicos de Alagoas, terra dos pais de Elza, ela sonhava em lutar na linha de frente, mas teve que se conformar em seguir como uma das 73 enfermeiras no Destacamento Precursor de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, já que, na época, o Exército Brasileiro não aceitava mulheres combatentes.

O Comando Militar do Leste detalhou a participação de Elza na guerra: ela trabalhou nos hospitais de evacuação na Itália e nenhum soldado que foi tratado por ela morreu. Atuou como oficial de ligação e enfermeira-chefe no 7th Station Hospital, em Livorno. Com o fim da guerra, foi dispensada logo após o retorno ao país, indo trabalhar no Banco do Brasil.

Transcrito do Blog da COSACNAIFY:

http://editora.cosacnaify.com.br/blog/


Liga da Defesa Nacional

Diretoria do Estado do Rio de Janeiro
Homenagem a Olavo Bilac
Patrono dos Reservistas

O Presidente da Diretoria do Estado do Rio de Janeiro
Dr Joarry Baptista Santos, tem a honra de convidar V.Exa/V.Sa e
Família para entrega das Medalhas e Diplomas do Mérito Cívico e Cultural
da Liga da Defesa Nacional como parte das comemorações do Aniversário de
Olavo Bilac e do Dia do Reservista a ser realizado no dia 16 de Dezembro de
2009, às 10 horas no auditório do CEP – Centro de Estudo de Pessoal.

Local: Forte Duque de Caxias ( Forte do Leme)
Praça Almirante Júlio de Noronha s/no
Leme – Rio de Janeiro – RJ
Traje: Esporte Fino Confirmar a Presença: (21) 2508 9655 e 9778 9888