quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


ÓDIO E VINDITA NÃO CONSTROEM UMA NAÇÃO.


Mais uma vez as Forças Armadas são alvo de uma calculada ação de Lula e seus sequazes no sentido de intimidá-las, execrá-las e desgastá-las.

Ora, todos sabem que os militares brasileiros há muitos anos voltaram aos quartéis, estão altamente profissionalizados, não se metem em política e agem em perfeita consonância com o que preconiza a Constituição.

Repito que a Lei da Anista ampla e irrestrita como se exigia à época dos debates que precederam esse dispositivo legal absolutamente correto e que abriu as portas ao retorno do país ao regime democrático, tem de ser mantida.

Qualquer manobra contrária a esta lei representa um retrocesso cujos desdobramentos são previsíveis, ou seja, forçar a Nação a dar mais um passo em direção a adoção de um regime do tipo venezuelano.

É lamentável o propósito dos ministros militares de abandonar seus cargos em protesto à investida do esquerdismo irresponsável, quando na verdade deveriam denunciar à Nação essa bolchevização botocuda do Brasil que vem sendo levada a efeito por Lula e seus sequazes.

Causa espécie, ainda, a manifestação da Ordem dos Advogados do Brasil que cerra fileiras em torno dessa tentativa que caracteriza todas as ditaduras, que é criar um inimigo fictício com a mudança da Lei da Anistia, cuja finalidade outra não é que execrar as Forças Armadas.

O resultado desse pensamento obtuso professado por Lula e seus sequazes durante esses quase oito anos de lulismo já pode ser sentido por toda a população: a desordem e o avanço da criminalidade botocuda que já transborda dos grandes centros e se espraia por todo o país.

Não há nenhuma Nação no mundo que alcançou o desenvolvimento execrando suas Forças Armadas e tolerando a desordem.

No Brasil, essa nefasta tentativa de desmoralização dos militares chega a ser surrealista quando se sabe que muitos deles tombaram em combate contra a horda de celerados comunistas que desejavam cubanizar o Brasil. Esta é que é a verdade que poucos, muito poucos, têm coragem de admitir.

Examinando-se os fatos friamente, se alguma mudança na Lei da Anistia tivesse de ser feita justo seria o sentido inverso, ou seja, rever a lei com vistas à punição e execração pública da bandalha comunista que, se vitoriosa, teria destruído as liberdades democráticas completamente.

Tivesse sucesso naquela época o terror esquerdista, hoje estaríamos mais atrasados ainda e sob o tacão de uma ditadura comunista de modelo chinês ou cubano e as liberdades civis seriam uma quimera.

Portanto, não há nenhuma justificativa para mexer numa vírgula sequer da Lei da Anistia.

Interessa aos cidadãos de bem a democracia, a supremacia da Lei e da Ordem, a alternância do poder que só o livre jogo democrático permite. Interessa, sobretudo aos cidadãos democratas, as Forças Armadas como referência de segurança e sujeitas aos ditames da Constituição.

Este é que tem de ser o projeto para o Brasil, tendo por fundamento os valores democráticos, dentro da concórdia, de um perene clima de paz e de civilizado respeito à lei.

Nenhuma Nação do mundo prosperou sob com base no ódio e na vindita.

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim: http://aluizioamorim.blogspot.com/

Comento:
Mercê dos anos vividos, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, um dos palcos dos acontecimentos, posso dar um testemunho pessoal, livre de manipulações midiáticas e políticas sobre os passos que culminaram com a lei de Anistia. A lei foi precedida de um amplo debate, onde a opinião do povo foi, mais uma vez, desprezada, já que a maioria da população não aceitava que terroristas, assassinos, sequestradores e assaltantes de bancos (ou cofres) fossem anistiados. Apesar da opinião contrária do povo, que havia sofrido as consequências nefastas da ação da guerra revolucionária, particularmente nas grandes cidades, a lei foi acordada, votada e aprovada como ampla, geral e irrestrita, incluindo os políticos, terroristas, guerrilheiros e agentes da repressão. Agora, instalados no poder, estes elementos, que tiveram uma atuação danosa para a sociedade, criando intranquilidade, medo e dor à inúmeras famílias de brasileiros pobres e sofridos, tentam, de forma vergonhosa e através de manipulações dos princípios básicos do direito, modificar uma lei depois de usufruir dos seus benefícios. Isto é inaceitável, uma atitude capciosa, que deve ser repudiada com veemência pelos homens decentes do país.
O assassinato de jovens soldados, que prestavam o serviço militar obrigatório e estavam de sentinela na porta dos seus quartéis, é insano, criminoso e covarde, no entanto foi esquecido com a anistia e beneficiou muitos dos políticos atualmente no poder. Para mim, não há luta política ou ideologia que justifique a morte de seres humanos inocentes. Presidente, há frutas podres no governo que, há muito tempo, deveriam ter sido demitidos. Nada acrescentam, só destilam ódio, exercitam suas frustrações, ou visam promoção pessoal além da conta.
Oportuna e corajosa a postagem do Aluizio Amorim, humildes cumprimentos.


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