sábado, 25 de outubro de 2014
Alerta Total: Ignorantes do bem
Alerta Total: Ignorantes do bem:
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Guilherme Fiúza O Sudeste decidirá a eleição presidencial mais disputada da histór...
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Guilherme Fiúza O Sudeste decidirá a eleição presidencial mais disputada da histór...
BLOG DO ALUIZIO AMORIM: AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...
BLOG DO ALUIZIO AMORIM:
AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...: Aécio leve e solto; Dilma com a boca seca pelo nervosismo. Fotos do site G1. Enquanto os brasileiros viam o debate presidencial da TV G...
AÉCIO NEVES VENCE O DEBATE FINAL. AGORA OS ELEITOR...: Aécio leve e solto; Dilma com a boca seca pelo nervosismo. Fotos do site G1. Enquanto os brasileiros viam o debate presidencial da TV G...
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Tempo de mudanças*
Semana
passada viajava só, pela BR 267, que liga a BR 163 no MS à Rodovia
Raposo Tavares em SP, quando vi alguns carros estacionados dos dois
lados da rodovia. Sem saber do que se tratava diminui a velocidade e vi
várias pessoas saqueando um caminhão baú que estava capotado, fora da
rodovia, na lateral direita da mesma, sentido MS-SP.
Alguns
levavam para seus carros, nas costas, sacos com produtos furtados. Sem
parar, liguei para 191, o número de emergência da Polícia Rodoviária
Federal. Uma gravação dizia: "Você
ligou para o 191, o telefone de emergência da Polícia Rodoviária
Federal. Para sua segurança esta ligação poderá ser gravada e seu número
monitorado. Já iremos lhe atender."
Por
vários minutos ouvia-se uma música até a ligação cair. Foram várias
tentativas, sempre com o mesmo resultado. Como o sinal de celular não é
bom nesse trecho da rodovia, continuei até um novo posto da PRF que
acaba de ser construído, mas sem nenhum policial. Agora com melhor
sinal, tentei novamente, mas sem sucesso. Só quando cheguei a outro
posto da polícia rodoviária - já a 140 km de distância de onde ocorria o
saque -, pude comunicar o fato aos três policiais presentes no interior
do escritório daquele posto.
Ao
dizer que já havia ligado oito vezes para o número 191 sem sucesso,
fiquei ainda mais estarrecido quando os mesmos disseram que eles também
estavam tentando se comunicar com a central em Campo Grande e que para
isso utilizavam o mesmo número, mas também não estavam conseguindo e que
isso era muito comum, pois o sinal da comunicação com a central do
número 191, localizado na capital do estado, era muito ruim.
Durante
todo o resto da viagem pensava na infinidade de possibilidades do que
poderia ocorrer em uma rodovia e de como esse telefone - que
teoricamente deveria ser o que melhor funcionaria -, poderia salvar
vidas.
Esse
é um simples exemplo do país em que vivemos. Com toda a tecnologia hoje
disponível, não conseguimos sequer equipar nossas rodovias com o que é
muito mais importante inclusive que sua construção e conservação: um
meio eficiente de se comunicar urgentemente com quem poderia ajudar os
que por algum motivo pedem socorro.
Pessoas
clamando por esse socorro estão morrendo nas portas dos postos de saúde
e hospitais sem serem sequer atendidas. Crianças estão nas ruas sendo
aliciadas por traficantes, viciando-se em crack e outras drogas
simplesmente porque o governo é incapaz de mantê-las em escolas,
preparando-as para um futuro melhor.
Batalhões
praticamente inteiros de policiais, inclusive com seus comandantes,
estão sendo presos pela Polícia Federal, por estarem envolvidos com os
mais diversos tipos de corrupção, de proteção a criminosos e até os mais
violentos assassinatos a sangue frio, a mando de traficantes.
O
Brasil precisa, urgentemente, ser passado a limpo, desde os garis que
ganham pouco e trabalham muito, a políticos que ganham e roubam muito,
sem nada fazer pelo país. E o início dessa faxina é não eleger nenhum
político, de vereador a presidente da república, que não seja totalmente
integro.
Os
jovens precisam ser incentivados a se interessar por política, pois um
grande país precisa de raízes sólidas, uma vez que, sem elas, sequer as
árvores resistem à menor ventania.
Só mudaremos o país se, em busca do bem comum, encararmos as nossas realidades e lutarmos por todas as alterações necessárias.
*Jornalista, escritor e empresário
NÃO PODEMOS ESMORECER!
Percival
Puggina*
Nos anos 60 a 64, houve uma acirrada batalha ideológica no Brasil. A
política era debatida no campo das ideias e o comunismo ganhava crescente espaço
entre os estudantes. Entidades estaduais e nacionais eram disputadas palmo a
palmo e constituíam imagem visível da Guerra-Fria. Lembro-me que, em fins de
outubro, na sede do R.U. (Restaurante Universitário da UFRGS) as paredes se
cobriam de cartazes e faixas comemorativos do aniversário da Revolução
Bolchevique. Era o outubro vermelho da moçada que se deixara seduzir pelas
arengas de Leonel Brizola, pelo sucesso dos rebeldes de Sierra Maestra e pelo
amplo movimento internacional de solidariedade a Cuba (mal sabiam eles o que
estava tendo início naquela infelicitada nação).
Em 1961 surgiu a POLOP (Organização Revolucionária Marxista Política
Operária), como dissidência do PCB. Em 1962 foi constituída a organização
intersindical CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e, no mesmo ano, nasceu a
Ação Popular, aglutinando a esquerda cristã formada na JUC e na Ação Católica.
Essas e outras organizações, depois de 1964, iriam para a clandestinidade e
dariam origem à uma centena de movimentos e conciliábulos guerrilheiros e
terroristas.
Algumas entidades que surgiram para produzir formação necessária à luta
ideológica e cultural de resistência ao comunismo viveram poucos anos e deixaram
má fama, acusadas de receber recursos financeiros de empresas norte-americanas e
da CIA. Por outro lado, quando o governo Goulart caiu em 1964, acreditaram os
defensores das liberdades democráticas que os perigos do comunismo estavam
afastados e foram tratar da própria vida. Enquanto isso, nos bastidores, ano
após ano, teve sequência o trabalho de infiltração e ocupação de espaços, de
formação de quadros, de organização da massa; continuou o lento e sutil
aparelhamento das instituições de ensino, das cátedras, dos cursos de formação
para o magistério; desenvolveu-se a ocupação das redações dos veículos de
comunicação, do ambiente cultural e dos seminários de formação religiosa. Assim,
quando o país se redemocratizou, estávamos a um passo de dedo para que, em
apenas cinco anos, um partido de massas como o PT já disputasse, com força, a
presidência da República.
Desnecessário falar sobre os 12 anos de governo petista. Nós, que
percebemos para onde ele vem conduzindo o Brasil, não devemos supor que uma
possível derrota do governo nas urnas do dia 26 equivalha ao desmonte da máquina
que está em operação no país, destruindo reputações, manipulando a sociedade,
comprando votos e gerando violência. No governo, o PT desgoverna, na oposição,
não deixa governar.
Portanto, precisamos unir forças e, sem esmorecimento, prosseguir
trabalhando para informar e formar a consciência política da sociedade, dando
vitalidade aos valores de uma sólida democracia constitucional. Sem democratas,
tudo que se consegue é um arremedo de democracia. E as rãs de Esopo logo estarão
pedindo um rei. Uma possível vitória oposicionista em 26 de outubro é apenas o
começo de um trabalho que inicia com meio século de
atraso.
_____________
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo
Pensar+.
sábado, 11 de outubro de 2014
Alerta Total: A Comissão Trilateral
Alerta Total: A Comissão Trilateral:
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos I. S. Azambuja O Clube Bilderberg o CFR (Conselho de Relações Internac...
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos I. S. Azambuja O Clube Bilderberg o CFR (Conselho de Relações Internac...
sábado, 4 de outubro de 2014
Postura das Forças Armadas
Antonio Sepulveda*
Eis a indagação
que fazem militares da ativa e da reserva sobre a grande farsa fantasiada em
Comissão Nacional da Verdade (CNV): Como deveriam agir e reagir nossos
comandantes, dentro da hierarquia e da disciplina, diante da ingente pressão
política sobre as forças armadas?
Nada mais
simples, nada mais óbvio, nada mais necessário. Os comandantes devem exercer resolutamente,
com profissionalismo, liderança, que é a matéria-prima do vigor castrense. É
vir à boca de cena e declarar que estariam dispostos a admitir as alegadas violações
dos direitos humanos, caso a CNV apresentasse evidências inequívocas de que as
supostas vítimas do regime militar lutavam pela democracia, pelo pluralismo
político, pela economia de mercado e, em especial, pelas liberdades
fundamentais enunciadas na carta das Nações Unidas; que igualmente a CNV
comprovasse que essa corja que hoje se faz de inocente jamais praticou atos de
terrorismo; que não assaltou, que não roubou, que não sequestrou, que não
torturou e que não matou inocentes? Quem seria o caradura, o cínico, o
cara-de-pau a ousar sequer sugerir tamanha mentira? Pelo contrário. A CNV não
contesta esta premissa; apenas evita o tema ou muda de assunto. Quase sempre seus
simpatizantes rotulam a pessoa que usa este argumento de reacionário, fascista e
golpista, entre outros de seus clichês preferidos. Esta é a falácia conhecida
como “ad hominem”, muito usada pelas esquerdas em todas as latitudes.
A guerrilha
comunista começou em 1961, acobertada pelo governo amorfo de João Goulart,
simpatizante confesso da doutrina marxista. O próprio Fernando Gabeira,
terrorista de carteirinha, reconhece e admite que o propósito amplo da luta
armada esquerdista não era em prol das liberdades democráticas, mas sim pela
instauração de um regime socialista. E é preciso não esquecer de que
“socialismo” não passa de um eufemismo que pretende ser a chave a abrir as
portas para o comunismo propriamente dito, para o fim das liberdades
individuais, para o fim da propriedade privada. Isto, sim, é relevante lembrar esta
verdade continuamente, porque o fim da propriedade privada é, com efeito, o
coroamento do comunismo. Aquele que ousa contestar este fato jamais leu sequer
as orelhas de Marx. Não há como negar que, por iniciativa dos esquerdopatas, após o contragolpe de
1964, tivemos um período sangrento de escaramuças fratricidas, e erros graves
foram cometidos por ambos os partidos.
A CNV é pois fruto
da hipocrisia de um bando de sacripantas que dizem haverem lutado contra a
ditadura, quando, na verdade, foi a ditadura que lutou contra eles; e, por
causa deles, cometeram-se erros deploráveis. Autoproclamavam-se idealistas, e o
ideal que acalentavam era transformar o Brasil numa ditadura do proletariado. Acontece
que havia gente de bem contrária àquela sublimidade toda e lutou bravamente
para impedi-la. Reagiram com determinação. Apenas isso. Quem acredita nessa
lorota de que os meninos estavam a estudar postos em sossego, e os
''marighellas'' a cismar altas políticas, mas, de repente, descobriram que
havia uma ditadura no Brasil e pegaram em armas? Nada disso. Aquela súcia vinha
de longe e tinha um propósito sinistro muito bem definido. Os militares agiram
na hora certa e evitaram um cenário muito pior, dominado por um regime odioso
que só causou o mal por onde passou. E vamos e venhamos, o que pode ser mais
ofensivo aos direitos humanos do que a instauração de um regime socialista?
* Oficial da MB
reformado
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