domingo, 29 de março de 2009

NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS

CONSTRUÍRAM-SE TANTAS MORADIAS POPULARES

COMO NOS GOVERNOS MILITARES

Luiz Mendonça

O presidente da República estufa o peito e anuncia a construção de 1 milhão de casas para as pessoas de baixa renda. Mas ao mesmo tempo alerta que não adianta cobrar quando esse número será alcançado. Diz que o ideal seria em 2009, mas pode ser em 2001 ou mais pra frente.

Alguns jornalistas que não lêem ou propositalmente fazem questão de ignorar, chegam a afirmar que nunca se fez tanta casa popular no Brasil.

Algumas considerações:

  1. Fui Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Interior, a convite do Ministro Mário David Andreazza, durante o ano de 1979, sendo Secretário Geral Augusto Cézar de Sá da Rocha Maia e presidente do BNH José Lopes de Oliveira.
  2. Acompanhei, contudo, todo o trabalho do extraordinário brasileiro que foi Andreazza até 1985, quando o General João Baptista de Oliveira Figueiredo deixou a Presidência da República, sendo sucedido por José Sarney.
  3. No Governo Figueiredo, sob o comando do Ministro Andreazza, somente para pessoas de baixa renda foram construídas 1 milhão e 500 mil moradias em todo o Brasil. O programa denominava-se PROMORAR e teve enorme repercussão.
  4. O BNH, durante o tempo que existiu durante os governos militares, construiu 3 milhões de moradias.
  5. Não está computada, aí, a construção provavelmente de outro tanto ou mais de residências para as pessoas das classes média e rica, que iam ao Sistema Financeiro de Habitação obter financiamento. Muito importante ressaltar que havia um seguro pago pelo financiado segundo o qual ao término do PRAZO acordado com a entidade financiadora, a Caixa Econômica Federal à frente, NADA MAIS tinha a ser pago, independentemente do saldo devedor. Isto era ser justo, isto era pensar nos cidadãos, isto era não privilegiar os banqueiros glutões.
  6. Rocha Maia, hoje apenas como observador da cena nacional – mas bem que poderia ser um conselheiro – recorda-me que o mais importante era o sistema de água e esgoto. Todas as casas eram entregues com saneamento. Água de boa qualidade, esgotos sanitários, o que vale dizer, SAÚDE.
  7. O financiamento era do Banco Mundial (BIRD), com recursos também do Governo Federal e do Banco Nacional da Habitação.
  8. As moradias foram construídas em mais de 1.600 municípios.
  9. O presidente da entidade que conduz a Construção Civil atualmente – cujo nome não me ocorre agora – disse recentemente, a propósito do lançamento do novo programa do atual governo, que “até 20 anos atrás 600 mil residências eram construídas por ano”.
  10. Quando integrantes do atual governo foram projetar o novo programa habitacional para 1 milhão de moradias, foram recomendados pelo próprio Governo Federal a irem conhecer o programa realizado pelo México. Lá, receberam, com surpresa, a informação de que o programa deles fora copiado do programa do Brasil, executado pelo BNH, com ênfase no Governo Figueiredo.
  11. A própria Ministra da Casa Civil disse que “nos últimos 20 anos nada foi feito (nesse caso). Tudo o que se tem de moradias populares foi antes dos últimos 20 anos”.
  12. Eu completo: no período dos governos militares. Naquela época havia planejamento, visão de futuro. E um dos mais extraordinários representantes da época em que se construíam benefícios para o povo brasileiro era Mário David Andreazza.
  13. E quem quiser saber mais, em agosto o filho dele, Mariozinho Andreazza, vai lançar um livro sobre as realizações do pai. No Rio de Janeiro.

LUIZ MENDONÇA é jornalista há 42 anos. Na ativa.

Recebido por e-mail.

sábado, 28 de março de 2009


A Verdade dos Fatos



Editorial do jornal “O Dia” do Rio de Janeiro, edição de 2 de abril de 1964

O Sr. Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados, poderá assumir ainda hoje a Presidência da República, em virtude do que dispõe o artigo 79 parágrafo 2o da Constituição, que declara: - Vagando os cargos de Presidente e Vice Presidente da República, far-se-á eleição 60 dias depois de abertas a última vaga. Se as vagas ocorrerem na segunda metade do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma estabelecida em lei. Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos seus antecessores.

Em conseqüência, o Sr. Ranieri Mazzilli deverá exercer a Presidência até a posse do novo presidente, a ser eleito no dia 1° de maio próximo pelo Congresso Nacional. “Em face da absoluta normalidade reinante na cidade com a cessação dos motivos que a determinaram, terminou à zero hora de hoje a greve geral decretada terça-feira. Todos deverão retornar tranqüilamente ao trabalho, evitando, contudo, aglomerações públicas nas ruas. Somente os bancos ainda permanecerão fechados, hoje e amanhã, em virtude de decreto”.

Brasília, 1° abril - Até às 22 horas de hoje o Sr. João Goulart ainda se encontrava na Granja do Torto, nesta capital, em companhia de sua esposa e filhos.

No aeroporto militar, achava-se, pronto para decolar a qualquer instante um "Coronado", moderno jato da Varig, que tanto poderia se dirigir para Buenos Aires como para a Espanha, segundo afirmam fontes ligadas à família presidencial.

Após chegar a Brasília, às 15 horas, o Sr. João Goulart esteve no Palácio do Planalto uns 15 minutos, fechado em seu gabinete, retirando-se depois para a Granja do Torto, onde recebeu poucas pessoas, uma delas o deputado Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados. Pessoas, que privam com o Sr. Mazzilli, afirmam que este ouviu do Sr. João Goulart a declaração de que, antes de partir de Brasília, lhe transmitiria o cargo de Presidente da República. Outras fontes adiantam que o Sr. João Goulart, durante à tarde, esteve redigindo o documento de renúncia, que será enviado ao Congresso de Porto Alegre, para onde irá às próximas horas “.

Porto Alegre, 1° de abril - O Sr. João Goulart, cerca das 23 horas, chegou a esta capital em companhia de sua família e do Sr. Darci Ribeiro. Antes de embarcar em Brasília, o Sr. João Goulart conferenciou novamente com o Presidente Ranieri Mazzilli." (...)

Às treze horas o Sr. João Goulart deixava o Rio, indo para Brasília e, pouco depois, a Cadeia da Liberdade anunciava que o Sr. Goulart havia partido num avião da Varig para destino ignorado. Todos os comandos militares haviam aderido ás tropas do general Castelo Branco. Em Recife soldados do IV Exército cercaram o Palácio do Governador e prenderam o Sr. Miguel Arrais, por ordem do general Justino Alves.

O ministro Lafaiete de Andrade enviou emissário a Minas para decretar solidariedade ao Supremo Tribunal Federal à revolução.

Às 16 horas, foi lida esta ordem, firmada pelo general Castelo Branco:

Que as tropas do I Exército cessem todas as operações e voltem aos quartéis.

Era o fim da resistência e a vitória da Revolução.

As autoridades civis e militares estão lembrando a toda a população que estão em vigor as leis e os códigos. Os culpados por atos condenáveis serão punidos. Aconselham que a população se abstenha de participar de aglomerações e movimentos coletivos. Avisam ainda que a normalidade voltou ao País e cessaram, imediatamente, todos os movimentos grevistas.

Dezenas de automóveis trafegaram pelo centro da cidade, tocando suas buzinas, em sinal de alegria pela vitória da democracia em todo o País. As estações de rádio e televisão, que estavam sob censura, iniciaram suas transmissões normais, pouco depois das 17 horas. Os contingentes de fuzileiros navais que ocupavam as redações de alguns jornais foram recolhidos aos quartéis.

Por volta das 17,15, o Forte de Copacabana anunciava, com uma salva de canhão, a aproximação das tropas do general Amauri Kruel, que atingiria o Estado da Guanabara às últimas horas da noite de ontem.

A população de Copacabana saiu ás ruas, em verdadeiro Carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento. (...).

sábado, 21 de março de 2009


Estratégia militar para os bobos da Corte.

Edição de Artigos de Sábado do Alerta Total
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Por Arlindo Montenegro

O Partido Popular Socialista (ex-PCB, como nome trocado para ocultar sua origem stalinista) mandou um deputado de nome Raul Jungman atacar o General Cesário e fazer uma defesa “patriótica” dos militares “republicanos” que ajudaram o Ministro que costuma se fantasiar de General, o Presidente, o Unger, o jurista carola e todas as excelências que alinhavaram o estratégico END, para as Forças Armadas.

Há um dito popular que ironiza a ingenuidade nacional: “Brasileiro só fecha a porta depois de roubado”. Quando o ladrão está dentro da própria casa, quando o ladrão é o mesmo “pai”, que mantém os filhos presos à pobreza e ignorância, não tem mesmo como fechar a porta. A defesa é fictícia.

Planejamento Estratégico com recursos suficientes para a execução foi aquele plantado pelos controladores mundiais com o nome de Diálogo Interamericano, que gerou o Foro de São Paulo, até hoje desconhecido pela maioria esmagadora dos brasileiros. Até há pouco tempo, a existência do FSP era cinicamente negada pelos cumpridores de “palavras de ordem comunistas” domésticas.

Quem leu a END? Quem entende de estratégia? Quantas autoridades em assunto militar temos? Pra bom leitor, pra quem aprendeu a interpretar texto na escola primária, o tal documento estratégico é um monumento de arrogância ideológica de esquerda, que submete as instituições militares universais ao tema político do preconceito classista.

Como diz o General Cesário em sua carta ao douto Jobim fora do tom: “Em época de grave crise econômica, como a que atinge o país, apesar das tentativas de acobertá-la por parte do governo ao qual o Sr. serve, os melhoramentos materiais sugeridos serão, obviamente, postergados”. Ta na cara! Postergados in aeternum! O custo é incalculável e inviável para esta economia!

Ainda o General: “Mas, o cerne da estratégia e suas motivações políticas poderão ser facilmente implementados”. Aí está a natureza essencial da END: adequar-se ao projeto capimunista da UNASUL e atender às diretrizes do Foro de São Paulo. Em última instância realizar a política dos velhos colonizadores, controladores financeiros do planeta, que desejam forças armadas sob controle supranacional.

Sun Tzu e Clausewitz devem estar gargalhando! Como pode uma nação que trabalha e produz tanto num pedaço de terra tão rico, ser tão idiotizada e enganada por tanto tempo? Como pode uma nação ser enrolada por um discurso que despreza a natureza histórica da humanidade. Como se pode chegar a uma submissão e desmoralização deste porte, dizendo amém?

A END é um monumento de arrogância ideológica porque ignora as relações internacionais e continentais, partindo para uma autonomia inviável no mundo globalizado. Por outro lado, como é política (no sentido da politicagem e da submissão das Forças Armadas ao modelo capimunista), a END ignora e sequer faz menção à fonte de recursos econômicos necessários para sua implementação.

E bota recurso nisso! Nem precisa ser economista pra perceber a megalonomia intrínseca do END. Seriam necessários muitos PIBs e muito saber científico e domínio de tecnologias que ainda não estão disponíveis, ou que ainda não dominamos. Dá um nó na garganta constatar que estão passando a rasteira mais uma vez, no interesse do internacionalismo capimunista. E o pior: tem militar ingênuo (?) acreditando neste conto do Jobim com o Mangabeira.

Do mesmo modo como fizeram no STF com o problema da reserva indígena contínua, que interessa particularmente aos controladores da coroa britânica. Enrolaram durante anos uma decisão e, no apagar das velas, apenas um Ministro, Marco Aurélio de Mello deu seu voto, claro e com todas as verdades em defesa da Nação e da Pátria. Verdades que todos os outros omitiram, preferindo o remendo que deixa ao Ministério da Defesa e instituições podres as decisões sobre a continuidade da pobreza dos índios e defesa do território.

O mesminho que estão fazendo com toda a cultura e educação, como estão fazendo com agricultores que de geração em geração desenvolveram técnicas, economizaram, adquiriram maquinários para produzir alimentos e pagar impostos. O mesmo que estão impondo às periferias miseráveis e aos pobres condenados a comer farinha d’água e buchada de bode, mas com “direito” a bolsa família e crédito para o consumismo.

Estamos vivendo sob o domínio de ladrões, estupradores, terroristas, assaltantes de bancos, gente que despreza o trabalho e não move uma palha em sua própria casa, há muito tempo. Confiar em quem? Que bússola nos resta? Como defender-nos de tanta violência e mentira continuada?

Desarmaram os cidadãos, desmoralizaram as Forças Armadas, acabam de abrir as portas para a divisão do território nacional, estão dificultando a existência das propriedades agrícolas produtivas e empregadoras, subverteram todos os valores culturais, distribuem livros com mentiras e erros grosseiros aos estudantes, fornecem merenda escolar contaminada, acolhem bandidos internacionais, liberam da cadeia os bandidos nacionais, ignoram as leis, compram consciências... Tudo impunemente! Quem reage?

Na condição de brasileiro, mistura aborígene, negra e branca, elejo a condição humana e a pátria dos ideais democráticos, com a sensação de objeto fossilizado. Útil apenas para o estudo de possíveis, não prováveis, arqueólogos futuros. Um bizarro e insignificante traço cultural, sujeitinho teimoso, resistente entre poucos, agradecido à Inteligência Universal pela vida que me coube viver.

Até quando os entreguistas e bobos da corte nos farão sofrer de desgosto? É preciso Pensar Brasil e virar este jogo. Antes que as melancias apodreçam sem perceber.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Transcrito do Blog "Alerta Total".

Comento:
O articulista, como sempre, expressa com absoluta precisão o que BRASILEIROS pensam sobre os rumos tortuosos e obscuros trilhados atualmente pelo Brasil. Não há necessidade de comentários ou adendos, o artigo está perfeito, o momento negro, a alma nacional sangrando, o espírito cívico dilacerado e as esperanças se desvanecendo. Nem a presença acintosa do Príncipe Charles, para pressionar ilegitimamente o Brasil, mexeu com os brios do STF, o entreguismo foi total.

segunda-feira, 9 de março de 2009



Comentário da semana nº 27 - 08 de março de 2009

Assuntos: Ambientalismo, Base de Alcântara, Raposa etc.

Ambientalismo contra o Brasil

Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas. Entre outras restrições haveria a da inclinação do terreno, que forçaria a erradicação dos vinhedos da serra gaucha, das macieiras de Santa Catarina e da maior parte dos cafezais de Minas e Espírito Santo.

A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia cancelou a autorização para obras da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. Ou quer parar o progresso ou quer que se faça uso das termelétricas, mais caras e mais poluentes. São mesmo burros ou apenas corruptos?

Mas o Brasil reage. Depois de anos sob o fogo das campanhas do movimento ambientalista-indigenista, os produtores rurais do Pará partiram para contra-ofensiva contra o Greenpeace. Os produtores da região iniciaram o movimento "Fora Greenpeace!", esclarecendo sobre as suas motivações contrárias aos interesses nacionais. Centenas de automóveis circulam pelas ruas de Santarém, PA com adesivos com a inscrição: "Fora Greenpeace. Amazônia é dos brasileiros.

A bancada ruralista manifesta que o principal problema ambiental a ser equacionado é o lixo e esgoto das cidades, e lembram a cidade de Franca.que terá seu lixo totalmente transformado em adubo em apenas seis meses.

Isto pode parecer uma disputa entre ambientalistas X produtores, nas não; A disputa do aparato ambientalista é contra o Brasil. E o aparato ambientalista recebe suas ordens das ONGs britânicas, holandesas e norte-americanas.

Ainda a base de Alcantara

A ONG Justiça Global denunciou, anos atrás, à Comissão de Direitos Humanos da OEA, em Washington, que as comunidades quilombolas estavam sendo vítimas de discriminação racial coletiva desde a criação do Centro de Lançamento Aeroespacial em Alcântara, porque centenas de famílias foram transferidas de suas terras para agrovilas, embora devidamente indenizadas. Depois outra ONG internacional, assessorou aos quilombolas para mais reivindicações junto à Organização Internacional
do Trabalho, em Genebra. A trapalhada é imensa. Em assunto de tal importância, em que está em jogo o desenvolvimento e até a autonomia em importante ramo da ciência e da economia, justifica-se a desapropriação, sejam os "proprietários" brancos, índios,negros , orientais ou mestiços. Esta política discriminatória que cria "intocáveis" é mais do que caótica; é odiosa.

A Alcântara Cyclone Space, binacional pública Brasil-Ucrânia não conseguirá cumprir o tratado de colocar em órbita seu primeiro foguete, o Cyclone-4, com
lançamento previsto para julho de 2010. Além do prejuízo, o vexame.
Sempre considerei o atual governo melhor do que o entreguista governo anterior. Com essa política racista que nos torna um país dividido, cada vez tenho mais dúvidas. Penso que trilhamos um caminho que pode conduzir a um confronto armado, e que o estrangeiro pode se aproveitar para tirar proveito.

Campanha do desarmamento

Segundo a ONG Viva Rio a solução é não reagir e deixar o bandido fazer o que desejar. Qual o objetivo de tal decisão? Na Alemanha e na Rússia, duas ditaduras que mataram milhões, foi o de retirar a capacidade de defesa dos cidadãos. E o primeiro passo foi justamente este. Apenas seus adeptos puderam manter-se armados

Fica claro que a campanha anti-armas é fruto de uma orquestração internacional. A campanha em outros países é bastante semelhante ao modelo no Brasil.

Já se viu que, para diminuir a criminalidade não funciona. A certeza da não reação só torna os criminosos mais ousados. Qual é a intenção dos que querem o desarmamento da população honesta? Teoria da conspiração? O fato é que a orientação é proveniente do exterior. Seria o propósito, junto com o desmantelamento das Forças Armadas, o de implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os "donos do mundo" pretendem ver inviabilizados no contexto da "globalização? Não sei, mas a peça se encaixa nesse quebra-cabeças

A incoerência do bispo - opinião pessoal como católico convicto

A função de social de um sacerdote é orientar e perdoar. Condenar é uma distorção do cristianismo Se o tal bispo acha mesmo que a vida dos dois fetos é mais importante que a vida da menina violentada, que tente orientar, e se não conseguir, perdoe. Não faz parte da doutrina cristã atirar a primeira pedra.

Para quem não acredita em secessão

As primeiras três tribos da Bolívia se declararam autônomas, nos termos da nova Constituição. A região é a primeira a se declarar "território indígena autônomo". O texto constitucional boliviano reconhece a "autonomia indígena originária do campo" como "o autogoverno como exercício da livre determinação das nações e dos povos" originais.

E na Raposa

O ex-relator da ONU, Stavenhagen, , que deu palestra sobre os direitos dos povos indígenas na Universidade de Brasília (UnB), diz que vem recebendo informações "preocupantes" dos índios da Raposa Serra do Sol quanto ao "perigo" de a área da reserva ser reduzida.

Certamente por ordem do príncipe Charles. O presidente da Funai encontra-se hoje na Raposa. Não se arriscou. levou escolta de 40 Policiais Federais

Índios contrários a expulsão dos agricultores informam a presença de um micro ônibus com estrangeiros. Notícia de próxima chegada de italianos no dia 13

Querem mesmo nos dividir

Ministros do governo Lula lideram a provocação às Forças Armadas: Tarso Genro - (in)Justiça) e Paulo Vannuchi - Direitos (dês) Humanos). Agora preparam um comercial de televisão em que aparecerão mães de desaparecidos segurando fotos dos filhos. Compreende-se a dor das mães, mas não a ação desses ministros de um governo que se diz de todos. Isto dá margem ao aparecimento das mães de militares e policiais mortos pela guerrilha, exigindo a punição dos assassinos - exatamente os ministros. Talvez esta seja a última hora em que possamos esquecer as antigas divergências e nos unirmos em defesa da Pátria.

Saudações patrióticas

Na próxima semana trarei novas informações.

GF

Recebido por e-mail em 9/03/2009.

O texto não é nosso, mas reflete as preocupações de todos os brasileiros responsáveis, patriotas e preocupados com o futuro das novas gerações. Recebemos um país grande e potencialmente rico e não estamos lutando para conservar este patrimônio, repassando-o aos nossos filhos e netos.




sábado, 7 de março de 2009



Imagine um Sujeitinho...


Edição de Artigos de Sábado do "Alerta Total": http://www.alertatotal.blogspot.com/


Por Arlindo Montenegro

...com a voz enrolada, entrando em sua casa, dizendo como você deve arrumar a sala, educar seus filhos, arrumar a cozinha...: “este cama botar no sala e este panela utiliusare coma penico...” E de quebra, substituindo na parede da sala, aquele quadro da Sagrada Família que era da sua avó, por um retrato de Mao, Lênin e Fidel Castro.

Pois é isto que estão fazendo: ongs, fmi, onu, fundações, institutos de pesquisa, bolsas de valores, Presidente, Ministros, Deputados favoráveis à internacionalização da Amazônia, que financiam a guerrilha do mst, que não fazem uma reforma agrária decente, que dão abrigo a bandidos internacionais. E que acolhem organizações supranacionais ativas e barulhentas como o CIMI, comandado por “santos” missionários cujas diretrizes são:

“é nosso dever defender, prevenir, lutar, insistir, convencer... esgotar todos os recursos que, devida ou indevidamente... impedir... a construção de estradas, ... barragens de qualquer tipo ou tamanho, obras de fronteira, civis ou militares, ... quartéis... É nosso dever: manter a floresta amazônica e os seres que nela vivem, ... no estado que a natureza os deixou antes da chegada dos europeus.” (Diretrizes da “Cristian Church World Council” para as “Organizações Sociais Missionárias do Brasil”, Genebra, Suíça).

Governantes internacionalistas e famílias herdeiras das capitanias hereditárias, associados, fazem vista grossa, recebem esta gente com sorriso e tapinha nas costas, ouvindo e pensando “como arrancar uma grana deste gringo”.

Enquanto se revezaram os 5 presidentes nos 25 anos do período militar, que a propaganda rotula de “ditadura militar, anos de chumbo, etc.” esta intromissão não vingava. As políticas e ações governamentais ajudavam a implementar a infraestrutura moral, intelectual e material para que o País e a nação se orientassem contra os modelos do socialismo marxista.

Num artigo publicado pela FSP, no dia 05 de março de 2009, o Professor Marco Antonio Villa, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, faz uma singela comparação entre o Brasil e outros países que na América Latina resistiram contra os movimentos armados comunistas há quase 50 anos.

Diz como na Argentina fecharam universidades, enquanto no Brasil houve expansão do ensino público de terceiro grau por meio das universidades federais, e várias universidades públicas estaduais foram criadas, bem como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes e da Fapesp em São Paulo. Esqueceu do Mobral e do Projeto Rondon.

O professor lembra que “os governos militares incentivaram a formação de quadros científicos em todas as áreas do conhecimento concedendo bolsas de estudos no Brasil e no exterior”. Nenhuma das outras ditaduras da América do Sul, agiu tão positivamente em defesa da educação; a Embrafilme “foi criada no auge do regime militar, em 1969. Financiou a fundo perdido centenas de filmes, inclusive de obras críticas ao governo” e seu presidente foi Celso Amorim, comunista de carteirinha. Parece insólito?

E a imprensa alternativa, “com críticas ao regime (evidentemente, não deve ser esquecida a ação nefasta da censura contra esses periódicos)”. Isso não teve lugar no Chile, nem na Argentina. “A ditadura argentina privatizou e desindustrializou... (...) O Brasil estatizou grande parte da economia. Ernesto Geisel criou mais de uma centena de estatais. Romperam-se os pontos de estrangulamento e se criaram as condições para o salto recente (...) por meio das descobertas da Petrobras.

O professor Marco Antonio, faz uma observação sintomática: “É curioso o processo de alguns intelectuais de tentarem representar o papel de justiceiros do regime militar. (...) Estranhamente, omitiram-se quando colegas foram aposentados compulsoriamente pelo AI-5, (...) ou quando colegas foram presos e condenados pela "Justiça Militar", como Caio Prado Júnior.

Falta mesmo uma voz com autoridade e respeito para declarar com firmeza todas as verdades omitidas, escamoteadas. Para demonstrar aos brasileiros que a fonte do valor e poder de decisão não se origina em discursos cafagestes, nem na propaganda do “Brasil um país de todos”... os corruptos e burocratas associados ao comunismo.

O valor e poder de decisão que mudam uma nação estão na cabeça, na auto confiança, na fé e nas mãos de quem faz, movido pela família, pela própria vontade de progredir, pela construção a partir do município. Que a riqueza sólida e confortável é produto de estudo e trabalho e não da loteria. Que o ambiente institucional livre e democrático é essencial, para que todos possam viver com dignidade, sem paternalismo, sem esmolas.

Falta declarar que neste território quem manda é o Povo brasileiro: indios, negros, brancos, amarelos, miscigenados que desbravam, constroem e ordenam a partir de cada realidade municipal, decidindo que prioridades devem receber a aplicação dos recursos ali gerados.

Falta um líder com um programa para mobilizar a juventude, restaurar o orgulho e orientar tarefas dignas e objetivas. Falta o convite explicito para a grande expedição, para que a gente tome posse deste território - tanto os que têm o privilégio de uma formação que atende a princípios, crenças e obediência a valores postos pela família, quanto aqueles que são privados pelas políticas oficiais, enganados, empobrecidos moral e materialmente.

A juventude tem uma energia e força, uma coragem e carência de afirmação imensuráveis. Falta a direção confiável. Falta a autoridade que os socialistas negam aos pais e destruíram nas instituições corrompidas pela burocracia que concentra poder para “vender” facilidades.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Transcrito do Blog "Alerta Total".

domingo, 1 de março de 2009

The END: Generais escrevem dossiês para mostrar falhas e reais intenções da Estratégia Nacional de Defesa

Edição de Domingo do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com


Por Jorge Serrão

Exclusivo - Pelo menos três Generais de quatro estrelas prometem aproveitar a reunião do Alto Comando do Exército, nesta semana, em Brasília, para torpedear e denunciar, com documentos escritos e por eles assinados, o que existe por trás da Estratégia Nacional de Defesa. O Alerta Total teve acesso ao teor das “apreciações” contundentes de dois Generais formadores de opinião no Forte Apache – o quartel-general do EB. Por ironia, eles usam a sigla END (FIM, em inglês) para mostrar o real caráter do projeto.

Os Generais avaliam que a Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), é mais um capítulo do velho plano do Diálogo Interamericano e do Consenso de Washington para desmobilizar e desmoralizar as Forças Armadas no Brasil. Mesmo desprestigiados pelo governo, sucateados e sem verbas, Exercito, Marinha e Aeronáutica ainda ocupam o primeiro lugar no índice de confiança, medido por uma recente pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

O Alerta Total preserva o nome dos Generais que tiveram a coragem e o patriotismo de emitir análises críticas por escrito. Mas divulga, na íntegra e entre aspas, o teor do que ambos tiveram a coragem de escrever aos seus oficiais subordinados, em documentos para apreciação dos 16 integrantes do Alto Comando. A revelação do documento certamente desagradará ao ministro da Defesa, que se acha um “comandante dos militares”, e ao próprio “comandante-em-chefe” Luiz Inácio Lula da Silva – que deseja tudo, menos um desgaste público e direto com a área militar.

Leia os artigos: A Desmoralização das Forças Armadas e O que move os homens?

A primeira “Apreciação”, escrita em 19 de janeiro deste ano, tem sete folhas. O General que a redigiu é contundente em sua conclusão: “A Estratégia Nacional de Defesa (END) é um documento de cunho político, sem respaldo em idéias de consenso nacional, e sem solução para o principal problema da Defesa: orçamento incompatível com as necessidades de custeio das instituições e de investimento para a modernização dos seus sistemas de armas”.

Baseando-se em extratos do documento divulgado publicamente pelo Ministério da Defesa, o militar faz uma crítica objetiva à Estratégia Nacional de Defesa: “A nova END aprofunda o contexto de restrições à autonomia militar e preconiza medidas que, se adotadas, podem ressuscitar antigos costumes de ingerência política nos negócios internos das Forças Armadas, formalmente abolidos pela primeira República, no governo do Marechal Deodoro da Fonseca”.

O General de Exército critica que os Oficiais foram praticamente alijados da elaboração da END: “Considerando que as versões submetidas previamente à análise do Comando do Exército omitiram os preceitos politicamente mais sensíveis, fica subentendida a intenção de evitar a influência da Força na sua formulação. Contudo, para produza efeitos e modifique o status existente, há necessidade de que seja convertida em legislação. Esta nova etapa merece especial atenção, por encerrar oportunidades de contraposição do legítimo interesse institucional, evitando prejuízos para o futuro”.

O General defende que é necessária a adoção de uma estratégia que ajude a recuperar o acesso ao centro decisório nacional. “Entendo que é chegada a oportunidade de se realizarem estudos da conveniência de submeter a nomeação do Comandante à homologação do Senado, como ocorre com os ministros das cortes superiores e embaixadores. A extensão da mesma lei ás Forças Armadas, por iniciativa parlamentar, faria o cargo de Comandante transcender a esfera do Executivo, proporcionando-lhe maior estabilidade. Esta medida já faz parte dos costumes dos Estados Unidos e de outros países da Europa Ocidental”.

O General é claro na defesa da autonomia constitucional das Forças Armadas: “É preciso, também, acompanhar cuidadosamente a conjuntura política, a fim de prevenir futuras medidas restritivas da autonomia institucional e de evitar a hipertrofia do Ministério da Defesa e sua tendência à intrusão nos assuntos internos da Força. Cabe considerar com a devida atenção o exemplo das polícias militares, onde a ingerência política tem sido uma das principais causas da ineficiência, na maioria dos Estados da Federação”.

Influência ideológica

Em seus comentários aos extratos do texto da END, o General de Exército faz algumas sérias advertências:

A nova atribuição do ministro (da Defesa), de escolher livremente os secretários do MD, quebra o consenso inicial que estabeleceu a isonomia de representação de cada força na Administração Central e abre a possibilidade de influência ideológica e/ou político-partidária nos cargos do 2º escalão do ministério”.

A criação do quadro de executivos civis especialistas em assuntos de Defesa concretiza a intenção de limitar o efetivo de pessoal militar na Administração Central do MD, substituindo-os por civis, fato que reduzirá ainda mais o protagonismo militar”.

Ingerência nas Forças

O General de Exército condena, em sua apreciação, a ingerência do Ministério da Defesa nos assuntos internos das três Forças:

A indicação dos comandantes pelo Ministério da Defesa pode politizar o processo de escolha, gerando instabilidade interna e afetando a credibilidade institucional”.

A nomeação do chefe do Estado Maior Conjunto pelo Presidente fortalece o cargo em relação aos comandos das Forças Armadas e sinaliza a intenção de preparar o seu enquadramento futuro, recalcando-os em mais um escalão”.

A inclusão dos Chefes de Estado Maior das Forças Singulares no EM Conjunto enseja a possibilidade de influência direta do MD nos seus assuntos internos e afeta a liberdade de ação dos respectivos Comandantes, que passam a depender da lealdade deles”.

A nomeação pelo Presidente da República sinaliza, também, para a possível intenção de extinguir o cargo de Comandante da Força, com a adoção do modelo do US Army (o Exército dos Estados Unidos da América)”.

Preceitos perigosos

Analisando os novos preceitos de ensino e pesquisa, o General de Exército chama atenção para a página 85, item 6 da END, onde fica definido que as instituições de ensino das três Forças terá de incluir em seus currículos as disciplinas de Direito Constitucional e de Direitos Humanos:

A ênfase atribuída às disciplinas de Direito Constitucional e Direitos Humanos indica pensamento preconcebido ou desconhecimento do processo de formação dos quadros”.

O General também aponta a intenção oculta pelo item 1, na página 82 da END, que fala que “o recrutamento dos quadros profissionais das Forças Armadas deverá ser representativo de todas as classes sociais”:

O preceito de representação de classe social no recrutamento de oficiais pode caracterizar a intenção de estratificar o acesso às Academias, com a introdução do mecanismo de cotas (sociais, raciais, etc)”.

Nova armação ideológica

O General também faz severas críticas ao item 8, na página 51 da END.

A proposta atribui à Secretaria responsável pela área de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa a função de coordenar a pesquisa avançada em tecnologias de defesa que se realize nos institutos de pesquisa da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como de outras organizações subordinadas às Forças Armadas:

Considerando a notória qualidade do ensino militar, não se justifica a centralização da política de ensino das Forças Armadas pelo MD, salvo por uma intenção ideológica”.

Novas Imposições

O General de Exército reclama de imposições estratégico-operacionais às três Forças.

Condena, principalmente, o que foi escrito na página 31 da END sobre a transformação de todo o Exército em vanguarda, com base no módulo brigada, tendo prioridade sobre a estratégia de presença:

Não ficaram suficientemente claras as vantagens da adoção do conceito de Exército de Vanguarda que justifiquem a sua prevalência sobre a Estratégia de Presença, isto é, não parecem subsistir como argumento para a redução da presença nacional do Exército”.

Atenção turma do Brasil Acima de Tudo...

O General também interpreta o que ficou escrito na página 32 da END, definindo que as reservas estratégicas, incluindo pára-quedistas, e contingentes de operações especiais, serão estacionadas no centro do País:

Ficou explícita, como diretriz estratégica, a transferência da Brigada de Infantaria Pára-quedista para a área do CMP (Comando Militar do Planalto)”.

Se o General estiver correto em sua interpretação, será mais um esvaziamento da Vila Militar no Rio de Janeiro.

Aviso aos Navegantes

Na edição desta segunda-feira, o Alerta Total publica a apreciação da Estratégia Nacional de Defesa feita por um outro General de Exército da Ativa.

Em documento escrito e por ele assinado em 3 de fevereiro, o Oficial de Quatro Estrelas detona:

É clara a intenção de se atribuir maiores poderes ao Ministro da Defesa, dando-lhes total capacidade de interferir sobre todas as áreas das Forças Armadas, desde a indicação de seus Comandantes até a reestruturação do ensino e do preparo e emprego das Forças”.

Transcrito do Blog Alerta Total.
Link no início do artigo.