sábado, 26 de março de 2011





A ESPADA DE RONDOM


Posted: 26 Mar 2011 03:05 AM PDT

NO DIA 25 DE MARÇO DE 2011, A índia Avelina, Macuxi de 90 anos guardiã da Espada de Rondom, ENTREGOU AO ASTRO INTERNACIONAL, A CARTA ABAIXO, ignorada pela mídia, uma vez que os MACUXÍS, contrarios à presença dos missionários estrangeiros e contrários à demarcação de terras indígenas, devem ser mantidos na espiral do silêncio.


Ruuwakî Pata Maikan Pîsi Wei tîppî ? Yoraimî, sewîrînan
kappoi pî 2011 Portuguese version


Carta ao Gerreiro Arnold Schwarzenegger Guerreiro Americano, que vive na América como nós,

Saudações.

Milhões cresceram vendo você vencer sozinho quadrilhas poderosas e políticas injustas em seu país.
E agora o vemos dedicando tempo e trabalho à causa amazônica.
É por isso que admiramos você:

Essas ações inspiram em nós o desejo de lutar pelo que é certo e justo.

Ficamos felizes e vimos saudá-lo, porque somos de paz.

A espada que Rondon deixou em Roraima representa amizade, união e solidariedade; jamais a beligerância e a intransigência étnica.

Além disso, a presença do grande desbravador entre nós marca a época em que muitos do meu povo vestiram roupas pela primeira vez e podemos nos proteger do frio e das picadas de insetos.
Vivíamos em paz: índios, caboclos, colonos, viajantes. Até que determinados religiosos decidiram implantar a discórdia e o racismo em nome de Deus e de Jesus Cristo.

Na Raposa/Serra do Sol, na Missão do Surumu, índios do meu povo foram doutrinados para praticar a injustiça a fim de expulsar muitos cidadãos brasileiros que lá viviam.

E, com a conivência de instituições brasileiras, usaram a polícia para separar famílias em índios e não índios, desprezando a relação ancestral de parentesco entre índios e não índios, ribeirinhos, mestiços em geral, não só em Roraima, mas em todo o Brasil; usando apenas o olhar da discriminação; sem nenhum critério científico para distinguir índio de não índio.

Destruíram casamentos, separaram maridos de suas mulheres e de seus filhos,criando feridas que jamais serão saradas, num dantesco gesto de desumanidade.

O Deus do ocidente prega o amor, a união,não o ódio nem a separação de povos.

Por isso, vimos nos unir a você, Guerreiro, Para, juntos, combatermos a coação, a injustiça,a violência com que demarcam terras indígenas só para atender a metas propostas e decididas em fórum como esse, sem consulta livre, prévia e informada das minorias que, em termos quantitativos, são a maioria desprovida dos direitos fundamentais.

Somos humanos, somos irmãos, somos parentes. Temos inteligência, emoção e vontade própria.

Por que impor aos índios uma vida diferente e precária, se há décadas organizações pedem dinheiro e realizam convênios em nome de acabar com essa miséria e abandono?

Por trás disso, está a ambição, não a preservação das nossas culturas. É impossível preservar tradições quando juntam etnias diferentes para justificar a demarcação de territórios maiores?

Será coincidência o interesse das mineradoras estrangeiras nessas mesmas áreas? Será coincidência estarem discutindo a exploração mineral em terras indígenas e reformulando o estatuto do índio?

Escolhemos o Guerreiro Americano para levar nossa mensagem, na esperança de que as organizações nacionais e estrangeiras reflitam sobre o que é imposto aos povos indígenas, aos amazônidas em geral e ao país onde vivem nossos compatriotas, a partir de eventos mundiais como esse aqui.

Finalmente, por meio destas singelas palavras, manifestamos nossas aspirações, dizendo que queremos: desfrutar os direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade; desenvolver boa educação, boa saúde, boa economia, boa cidadania, bons trabalhos; dispor de boa alimentação, boas casas, boas estradas, bons transportes e de energia elétrica confiá-vel; direitos cívicos como todos que desejam ter desenvol-vimento e liberdade. Nós queremos gozar os direitos fundamentais e os direitos humanos, assegurados na Constituição Federal e nos diversos diplomas internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Grande guerreiro americano, nós precisamos e nós acreditamos em você...Talvez você possa vir a ser nosso ?agente? para conseguir fomento para suprir nossas necessidades nas áreas de educação e na segurança alimentar, prover finaciamento para compra de máquinas e equipa-mentos, para execução dos nossos projetos sustentáveis.

Raposa\Serra do Sol, Brasil
24\05\2011

Contatos
Jonas Marcolino - (95) 9129-6703
Tuxáua Amazonas (95) 9121-9132

ASSESSORIA MACUXI


Recebido por e-mail de Verdade e Liberdade Online.





A VERDADE MANIPULADA


Por Arlindo Montenegro
É cada dia mais importante identificar fontes de informação honestas e independentes. A mídia que invade cada espaço das nossas vidas descarrega um tsunami de informações aterrorizantes. É notável a semelhança entre as pautas dos veículos formadores de opinião pública, no mundo inteiro. Mesmo assunto, diferentes versões.
Política, economia, notícias, tudo quanto é repetido pela grande mídia, é manipulado mesmas fontes, todas de propriedade de grandes corporações e dirigidas por agentes da elite globalitária e seu complexo industrial militar, com assessoria direta de acadêmicos, serviços de inteligência e Fundações.
Três agências aparecem todos os dias em nossos jornais, radios, televisões: New York Times, CNN e Whasington Post. Todas estão relacionadas com indústrias Farmacêuticas, Financeiras, Xerox, IBM, Ford, Phillip Morris, Fundação Rockfeller, Fundação McArthur, CFR, FMI... e muito mais, que indicam os membros dos conselhos de administração das empresas que alimentam o mundo com notícias.
Notícias manipuladas para homogenizar a opinião pública sobre assuntos de interesse mundial. A imprensa "imparcial"!! A serviço da Coca Cola, Johnson & Johnson, Rand , GM e até de Universidades cujos Presidentes do Conselho são também ligados ao Federal Reserve.
E o governo? Para maquiar, distorcer, esconder as facaltruas governamentais, utilizam-se jornalistas simpáticos, bem pagos como consultores ou assessores de alguma instituição governamental, ou agentes infiltrados, como aconteceu no Wattergate, quando se revelou que 400 jornalistas trabalhavam para a CIA. E os jornalistas também se alimentam da citação de " analistas militares", que defendem as políticas do governo.
As mídias alternativas, frequentemete são financiadas por Ongs, mantidas por Fundações "filantrópicas", com a mesma finalidade, como disse George Bundy, quando presidente da Fundação Ford: "Tudo o que a Fundação faz é tornar o mundo seguro para o capitalismo." Estava dizendo que isto era feito, induzindo cobertura jornalística, orientando a interpretação e a análise crítica.
Esta mesma estrutura de pesos pesados, exporta e determina a pauta de jornais e programação de televisão. É a fonte dos seriados policiais e de costumes que popularizam o sexo, drogas e violência. E programas para dementes como o big brother. E tudo é copiado para o exercício das "relações sociais"...
Os assuntos tabu são tratados com um sumiço ou umas balas na cara, como fizeram recentemente com o advogado blogueiro do Rio de Janeiro, que denunciava uma linha de conduta que o mesmo ministro da Justiça reconheceu recentemente: a associação de governantes com os narcotraficantes. Pior ainda quando as ferramentas de manutenção da indigência mental são controladas por psicopatas.
Salvo raros momentos de exceção, os governantes têm condenado este país ao atraso, em decorrência de seus equívocos hegemônicos ou ideológicos, sempre na dependência de modelos importados e extemporâneos. A indigência de idéias e a pobreza da escola, mantém o campo aberto para as aventuras personalistas e amorais.
O país se desenvolve lentamente, conforme admite mais investidores estrangeiros, promovendo fusões e venda de empresas que não vão subsistir à competição dos gigantes internacionais, que acorrem com mala e cuia para garantir os ganhos de bilhões em dividendos, lucros, juros no domínio da agroindústria, mineração, metalurgia, infra estrutura, sem transferência de tecnologia, sem restrições ambientais.
Tudo isto assegura o tal "pibão" que assegura o pagamento da dívida pública e reservas para que os investidores remetam seus lucros em moeda forte para a matriz. Estes governos fornecem proteção política sem precedentes para os estrangeiros. Mas quando se trata das garantias e direitos da propriedade privada dos nacionais, no campo ou na cidade, o papo é outro.
Após o domínio econômico, virá o domínio político totalitário do governo mundial, cujo projeto caminha a passos largos. Carecemos fundamentar nossas escolhas e decisões em valores e princípios, em vez de obedecer normas internacionais e doutrinação ideológica. Assim poderemos contribuir para mudar o jogo do poder.

Transcrito do Blog "ViVerdeNovo":

http://montenegroviverdenovo.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011


As escolhas e o futuro de cada um


Um texto, que na internet é atribuída como de autoria de Pedro Bial , diz "Nós somos a soma de nossas decisões", e "Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha vida' ".

Sem me interessar pela capacidade filosófica ou não do autor, confesso que poucas vezes vi tanta realidade resumida em um texto tão curto. O texto discorre sobre diversos escolhas de nossas vidas, como ser ou não casado, solteiro, pai, as mudanças ocorridas em nossas vidas, e que a estrada é longa e o tempo curto.

Li, também na internet, muitas discussões e debates sobre o texto, como o de Mariana Camargo, que em seu blog Je vais te dire un secret..., diz sobre o texto: "Acho que de certa maneira aprendi o preço da ansiedade em minhas escolhas e atitudes. Por isso enquanto o passado e o futuro medem forças, eu vivo o presente... mas ciente de que ao fazer uma escolha, estou descartando outra! Todas as opções são válidas, desde que eu esteja disposta a pagar um preço por elas. Claro que como uma boa pisciana, decido muitas coisas intuitivamente. Assumo as consequências e se tiver que voltar atrás, faço de cabeça"

Interessante que em todos os debates, críticas e opiniões que li sobre o texto, ninguém discorda de seu eixo principal, de que ninguém, além de você mesmo, é responsável por sua vida passada, atual e futura. Isso é muito forte, porque contraria totalmente aqueles que sempre procuram culpados por seu erros e fracassos.

Em uma conversa dia desses falava exatamente sobre pessoas que não conseguem enfrentar os resultados provocados por suas ações, decisões. Estão sempre buscando alguém em que possam colocar a culpa de seu erro, muita vezes totalmente previsível, que seria facilmente evitado, se tivesse tido a humildade de simplesmente perguntar a alguém o que achava, antes de agir.

Milhares de pessoas já passaram na vida por experiências semelhantes, ou até idênticas, ao que estaríamos pretendendo fazer, e nos dariam, com o maior prazer, e sem custo algum, informações sobre o que, como e quando fizeram algo, e o resultado obtido, seja em qual área for.

Mas a arrogância de muitas pessoas as impede de perguntar algo que, para outros, talvez fosse um assunto corriqueiro, pelo qual já passaram e provavelmente poderiam ajudar, orientar. São aqueles que normalmente pensam saberde tudo, sobre tudo e, mesmo sem as experiências vividas pelos outros, sem haver aprendido, estão sempre querendo ensinar.

Pessoas assim erram bastante e sofrem muito, além de fazer sofrer os seus, mas dificilmente aprendem, pois sempre procuram colocar a culpa de seus erros e fracassos em outro e, assim, não se enxergam como culpados por nada, são sempre vítimas de um erro, de uma incapacidade alheia, que os tenha prejudicado e, pior, quase sempre também entendem que isso foi proposital.

E existem, aos milhares, os pais que sempre estão prontos para acudir, resolver, ou buscar soluções para os problemas criados e as consequências agora enfrentadas por seus filhinhos, piorando a situação, atrapalhando, ao invés de ajudar o crescimento, o amadurecimento do filho, que, com os pais sempre socorrendo, continuarão sendo irresponsáveis em suas escolhas.

Existem muitos ditados, citações e exemplos de que é caindo que se aprende a levantar, mas, na imensa maioria dessas vezes, a queda poderia ter sido evitada, com informações obtidas de quem já passou por aquela estrada e sabe exatamente onde existe um buraco, um atoleiro, e qual desvio tomar.

João Bosco Leal www.joaoboscolea l.com.br

Recebido por e-mail.

sexta-feira, 18 de março de 2011


POR QUE OBAMA NÃO VAI DISCURSAR DOMINGO NA CINELÂNDIA-RIO!


1. O Globo noticia na coluna do Ancelmo que Obama não vai mais discursar na Cinelândia e fará seu discurso a um público mais reduzido de 800 pessoas no Theatro Municipal. A respeito, hoje pela manhã, este Ex-Blog recebeu e-mail de um delegado da área de inteligência. Suas iniciais estão trocadas e o texto ajustado, mas com o mesmo conteúdo, a pedido dele.

2. (Del. PRM) A decisão da equipe precursora do presidente Obama, reunida com a equipe brasileira, de transferir seu discurso da Cinelândia para o Teatro Municipal, tem toda a razão de ser. Um grupo significativo de militantes foi sendo identificado por infiltração de quatro agentes. Levariam panos vermelhos, como lenços, ou mesmo camisetas vermelhas que seriam retiradas na hora, e outros sinalizadores de protesto. Distribuídos em grupos, ficariam como pólos espalhados no comício.

3. Num certo momento, ao meio do discurso, seria dado o sinal para que todos desfraldassem os panos e camisetas e cantassem, em uníssono, palavras de ordem contra o "imperialismo norte-americano", "pró-palestinos", "pró-Líbia", e por aí vai. Tudo bem treinado como as torcidas de futebol.

4. Simultaneamente, os celulares, smartphones e afins, estariam gravando e transmitindo, ao vivo, para as redes sociais que multiplicariam as imagens e sons. Com isso, conseguiriam que a imprensa internacional multiplicasse, com matérias do tipo: Protestos contra Obama no Rio. Como a viagem de Obama ao Brasil tem como objetivo principal destacar a sua própria imagem, o comício aberto, conspiraria no sentido contrário.

5. Confirmado, cancelou-se o comício e esse foi transferido para o Teatro Municipal. A proposta foi transferir para a Cidade da Música, que tem sua sala principal praticamente pronta, tem proximidade com a Cidade de Deus, tem acesso de carros, entradas reservadas, e não há praça em frente para protestos durante o discurso interno de Obama. Mas as autoridades estaduais e municipais consultadas discordaram, por razões políticas, pelo efeito imagem de Obama-Cidade da Música.

Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 18 de março.


sexta-feira, 11 de março de 2011


Os sipaios da globalização


Oliveiros S. Ferreira


07 março 2011


Os estudos sobre o reequipamento da FAB vêm do tempo do Governo Sarney.

No período Fernando Henrique Cardoso, houve quem acreditasse que — enfim! — a Força Aérea Brasileira teria aviões capazes de assegurar a defesa do território em condições de igualdade com, pelo menos, as forças aéreas de seus vizinhos.

A esperança morreu com o primeiro Governo Lula da Silva, renasceu no segundo termo de seu longo mandato, para, finalmente, ser sepultada, sem honras militares, no início do Governo Dilma Rousseff.

O motivo sempre alegado para a opinião pública e para as empresas e governos estrangeiros que se habilitaram às tantas concorrências que foram abertas é sempre o mesmo: não é possível, neste País tão necessitado de pão, pensar-se em canhões.

Ocorre que, neste país, a necessidade de pão dos muitos muitas vezes se confunde com um apetite de alguns por torradas com manteiga — o que nos permite lembrar de que “manteiga versus canhões” era a palavra de ordem com que se combatiam os esforços de rearmamento dos países democráticos antes da Segunda Guerra Mundial que encontrou os Estados Unidos com um exército de pouco mais, se tanto, de 200 mil homens.

Muitos dos que me honram com a leitura de meus textos têm explicação (que muitos considerariam conspirativa) para o que acontece não apenas com a FAB, mas com todas as Forças Armadas nacionais: o que se pretende, simplesmente, é desmobilizá-las, retirar delas o papel político que tiveram desde o Império, fazendo que sejam apenas um “adereço armado” no colar dos órgãos que, em tese, sustentam o Estado.

Deveríamos ir mais longe nesta linha de raciocínio. Não estamos apenas diante de um programa − e insisto na palavra “programa” – levado avante pelos que, infiltrados no PT e no governo, pretendem acabar com as Forças Armadas. Esses “xiitas” não são os únicos responsáveis pela desmobilização das Forças Armadas. Afinal, não foram o PT e seus “xiitas” que votaram a Constituição de 1988, que traçou as linhas mestras da desmobilização. Eles até que votaram contra. A maioria esmagadora do Congresso-Constituinte, em que toda a sociedade estava representada, foi quem a votou.

Os “xiitas” sem dúvida esforçam-se, no entanto, para fazer que largas camadas da população vejam nas Forças Armadas apenas uma “polícia extraordinária” (para intervir nos morros do Rio de Janeiro) ou o aguadeiro a dar de beber às populações afetadas pela seca ou o distribuidor de cestas básicas. Isso tudo é evidente.

Não basta isso, porém, para compreendermos por que, não apenas, mas especialmente a partir do Governo Lula da Silva, venha-se colocando tanto empenho em utilizar as Forças Armadas em tarefas eminentemente civis e empresariais, ao mesmo tempo − atenção! − que o Brasil se compromete mais e mais no plano internacional, esforçando-se para fornecer tropa para cumprir missões da ONU em países que atravessam situação de crise interna capaz de ameaçar a tranqüilidade regional ou internacional. Nem nos desvenda, esta referência aos “xiitas”, o que de grave para o Estado brasileiro significa essa política de desmobilização interna e comprometimento externo.

O bom observador da cena político-institucional verá que, na sociedade brasileira, há muitos grupos — os intelectuais de estilo prêt-à-porter ocupando neles lugar de destaque — que consideram totalmente desnecessária a existência do Exército, da Marinha e da Aeronáutica enquanto instituições com função de participar da elaboração e da execução da grande estratégia nacional. Para esses grupos, as Forças Armadas deveriam servir apenas de instrumentos da chamada Defesa Civil, distribuindo água no Nordeste, acudindo populações vítimas de catástrofes naturais ou, então, o que é pior, dos pontos de vista moral e social, fazendo as vezes de um novo tipo de “exército industrial de reserva”, dedicado, a baixo custo, a construir estradas, fazer a terraplanagem para pistas de pouso em aeroportos civis ou abrir os canais para a transposição do rio São Francisco.

A transformação das Forças Armadas em “exército industrial de reserva” é apenas um dos dados do problema. Sem dúvida, a insistência neste programa levará à transformação delas em uma “Empresa Nacional de Socorros Gerais Ltda.”. Obedece, sem dúvida, como querem amigos meus e eu concordo, a um programa, mas serve também a outros propósitos: serve para que o Governo se apresente como um “pai de todos” (agora, uma “mãe de todos”) acusando com seu dedo “fura bolo” em riste as empresas privadas de não colaborar com sua política de emprego e redução do déficit público, e para, aos poucos, introduzir na mente dos Oficiais e Praças a idéia-força de que estão prestando um serviço essencial à Nação e, portanto, não precisam mais se angustiar perguntando-se “existimos para quê?”.

Da perspectiva do Estado, que é a que me interessa antes de tudo, esse programa tem uma conseqüência à qual poucos prestaram atenção − e diria a que até os “xiitas” talvez não tenham sido capazes de a ela atentar, preocupados que estão com desmobilizar as Forças e, ao mesmo tempo, desvincular a política externa brasileira de qualquer dos legítimos objetivos do Estado Nacional.

O resultado da política de desmobilização somada à ambição por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas mais o desejo de desempenhar tarefas para as quais a ONU requer a colaboração dos Estados-membros é — insisto! — que o Brasil se transforma, lenta e seguramente, em um Estado garante da Globalização, ou seja, conforme melhor denominei em textos anteriores, em um “sipaio” da globalização — lembrando, em tempo, que “sipaio” é o nome dado ao soldado natural da Índia colonizada que se colocava a serviço dos ingleses

Voltarei ao assunto.


http://www.oliveiros.com.br


Recebido por e-mail.



quinta-feira, 10 de março de 2011


ORDEM E PROGRESSO SOB O CRUZEIRO DO SUL.



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ronaldo Fontes

Desnecessário é continuarmos denunciando o processo de destruição de um povo e de uma nação. Para aqueles que ainda não se convenceram disso, acessem os sites patrióticos que já poluem a rede de tanta pornografia política-estratégica de dominação descarada e grosseira. Até o mais completo cético ou o mais ignaro dos cidadãos já não podem desculpar-se diante da avalanche de informações a respeito do genocídio brasileiro.

Pois bem, o que fazer?

Foi-se o bom tempo em que a luta era direta, transparente, conhecia-se o adversário. Hoje ele está oculto nos lares do próprio povo,nas universidades, igrejas, forças armadas,nos três poderes; seus elementos fazendo o trabalho de dominação, sem que saibam disso. Alguns poucos intelectuais orgânicos que desejam fazer parte da “Nomenklatura”, têm consciência e são muito bem pagos para isso.

Vários estrategistas afirmam que nesse contexto, não há diálogo, respaldados por extensa literatura sobre guerra irregular. Porém , nesse mesmo contexto de guerra irregular, não há lugar para ações diretas contra a forma com que isso foi elaborado. Parece-me que é um caso ímpar na história da política e estratégia. Portanto, seria temerária, no atual estado, qualquer ação direta, e os militares brasileiros não são irresponsáveis.

O Foro do Brasil está articulando seu braço político, no sentido de criarmos uma nova força, diferente e contrária a tudo que estamos vivendo. Somos ainda poucos, mas estamos com a verdade. Temos a Pátria no coração e os cérebros controlando as paixões e vícios. Temos o firme propósito de espírito, distante da temeridade e da covardia, porém, com prudência e justiça. Pilares dos homens honrados e livres.

Esse trabalho depende apenas de nós mesmos, sem atitudes messiânicas de salvadores da pátria isoladamente, mas com um projeto amplo, de alcance nacional, cujas rédeas estarão firmes nas mãos dos justos.

Ordem e Progresso!

Ronaldo Fontes, Médico Cardiologista, é Coordenador do grupo de estudos Foro do Brasil.

Transcrito do Blog "Alerta Total":
http://www.alertatotal.net/



terça-feira, 8 de março de 2011





CRESCIMENTO DO PIB NO GOVERNO LULA COMPARADO COM OUTROS GOVERNOS!


Resumo de artigo de Reinaldo Gonçalves em 03/03/2011.

1. Crescimento médio do PIB no governo Lula: 4% (3,5% de 2003-2006 e 4,5% de 2007-2010). Média na República entre 1890 e 2010: crescimento de 4,5%.

2. Brasil teve 29 presidentes. Em 18 presidentes o PIB cresceu mais que no período Lula.

3. PIB do Brasil, pelo PPP (paridade do poder de compra), como proporção do PIB mundial ficou estacionado no período Lula: 2,9%.

4. Entre 2003 e 2010, entre 181 países, o crescimento do PIB do Brasil foi o 96º.

5. No período Lula, o PIB per capita do Brasil, comparado com os demais países, passou de 66 para 71.

6.
Conheça o estudo completo com as respectivas tabelas. São 18 páginas.


Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 4 de março.


sábado, 5 de março de 2011


GOVERNO DILMA NÃO TEM VIDA PRÓPRIA.

O que salva os jornalões de vez em quando não são os artigos e análises produzidas pelos seus jornalistas que se transformaram em pelotões avançados do lulopetismo, mas aqueles da lavra de alguns colaboradores. É o caso deste artigo do professor Marco Antonio Villa que está na Folha de São Paulo desta sexta-feira e que transcrevo após este prólogo. O título deste post é o original do artigo. Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP) e se inclui entre as poucas vozes da academia que não resvala para a deletéria prática de tecer louvaminhas ao PT e seus sequazes e que não usa a cátedra para incutir no cérebro dos jovens a idiotia esquerdista.
Neste artigo o professor Marco Antonio Villa resume de forma brilhante o alvorecer opaco do terceiro reinado petista. Além disso dá uma boa aula de jornalismo político para a maioria da brigada petista que infesta as redações da grande imprensa brasileira, salvas as honrosas exceções. O jornalismo brasileiro está tão ruim, mas tão ruim que quando surge um escrito consistente que se apóia nos fatos e não nos delírios ideológicos e oportunistas, acaba sendo destaque e bombando nas redes sociais da internet. Leiam:

O Brasil é um país fantástico. Os julgamentos políticos duram algumas semanas, se tanto.

Em dezembro, o PMDB era visto como um anteparo diante do autoritarismo do novo governo do PT.


Dois meses depois, o mesmo partido virou o símbolo maior da corrupção. O mesmo se aplica à presidente Dilma Rousseff. Era considerada uma mera marionete de Lula. Cumpria a missão de segurar por quatro anos o lugar que deveria ser novamente de Lula.


Contudo, nas últimas semanas, foi incensada por políticos e jornalistas. O "poste" ganhou vida. Passou a representar a responsabilidade administrativa, a seriedade no trato da coisa pública e até um certo devotamento à cultura, pois seria uma apreciadora de cinema, de música e de literatura.


Numa hábil manobra, o governo conseguiu minar a oposição sem necessitar dos quinta-colunas, que durante anos fizeram de tudo para desestimular o debate político, usando velhíssimos argumentos regionalistas.


Bastou a presidente fazer alguns acenos -como reafirmar (e é preciso?) a defesa da liberdade de imprensa- para que uma verdadeira onda fosse criada realçando as diferenças entre ela e seu antecessor.


Numa curiosa dialética, seriam opostos mesmo fazendo parte do mesmo partido e tendo as mesmas ideias. A insistência para insuflar a criatura contra seu criador é patética. A oposição está jogando fora 44 milhões de votos ao procurar se aproximar da presidente.


É sabida a falta de combatividade de amplos setores oposicionistas, mas o que está acontecendo nas últimas semanas é mais um desastre anunciado. Dilma continuará fiel a Lula e a oposição vai ficar desmoralizada.


Lula e Dilma são apenas faces de uma mesma moeda. Representam os mesmos interesses partidários e empresariais. No máximo podem ter (e têm) estilos distintos.


Seria inimaginável Lula dar uma longa explicação com o auxílio de um "power point". E no mínimo estranho Dilma passear em um palco relatando casos pitorescos da sua vida. A manobra governamental visa somente dar fôlego a Dilma.


Evitar que tenha de se confrontar com a oposição neste momento de recolhimento de Lula. Nada pior para ela do que fazer um discurso de improviso justificando algum erro do governo. Ou responder a perguntas incômodas de jornalistas.


Iria meter os pés pelas mãos, como ocorreu durante a campanha presidencial. Mas não: foi tratada como uma chefe de Estado exemplar. Isso apesar do apagão, do agravamento da superlotação dos aeroportos, da inoperância diante dos efeitos dos desastres naturais, da inflação, do corte fabuloso de R$ 50 bilhões (revelando enorme incompetência na elaboração do Orçamento) e de um ministério pífio, cinzento, sem cara, fraco e incapaz.


O governo Dilma não tem vida própria. É uma extensão do anterior, mero continuísmo. Não se deu conta de que a manutenção da mesma política econômica e social não será suficiente para enfrentar os desafios desta década.


Não é crível imaginar que seja possível simplesmente viver do prestígio do presidente anterior.


Popularidade tem prazo de validade. E não é transferível para todo um governo, diferentemente de uma campanha eleitoral.


A sorte de Dilma é que a oposição não gosta do batente. Deixa para o dia seguinte a oposição que tem de ser feita hoje. Troca os 44 milhões de votos por um simples prato de lentilhas. Tem medo do poder, do enfrentamento, é adesista. Quando dá sinal de vida, confunde contundência com deselegância. Dessa forma, Dilma encontra um fértil campo para a colheita política.

Transcrito do Blog do Aluizio Amorim (http://aluizioamorim.blogspot.com).


8 DE MARÇO: DIA DA MULHER! DIA DE MARIA AUGUSTA, PRIMEIRA MULHER CARNAVALESCA DAS ESCOLAS DE SAMBA!


(http://www.salgueiro.com.br/s2008/PE.asp?P=21) 1. Maria Augusta Rodrigues nasceu no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Ainda criança, mudou-se para São João da Barra, cidade do Norte Fluminense, onde viveu parte de sua infância e pôde conviver com as mais variadas manifestações folclóricas e culturais da região. Voltou para o Rio de Janeiro aos 9 anos, para morar com os avós, no Flamengo. Estudou no Colégio Bennet. Seu destino já estava traçado e foi parar na Academia Nacional de Belas Artes. Foi lá que Maria Augusta teve seu primeiro contato com o carnaval, por intermédio do professor Fernando Pamplona.

2. No final da década de 1960, Maria Augusta colaborou com diversos projetos de decoração de carnaval de ruas, avenidas e dos bailes do Theatro Municipal, feitos pelo professor Pamplona e por Arlindo Rodrigues, ambos também carnavalescos do Salgueiro. Esse período do foi de grande importância para sua carreira, pois foi com Arlindo Rodrigues que aprendeu a trabalhar com a gradação de cores e a fazer figurinos para escolas de samba. Fez parte da equipe de Fernando Pamplona que revolucionou o desfile das Escolas de Samba, no Salgueiro a partir de 1960.

3. Em 1971, já fazendo parte da equipe vitoriosa do Salgueiro, Maria Augusta sugeriu o enredo Festa para um Rei Negro (mais conhecido como Pega no Ganzê). O enredo saiu de sua tese de mestrado para a escola de Belas Artes. A dissertação baseava-se numa visita de príncipes africanos a Maurício de Nassau, na Recife do século XVII. Quando Maria Augusta mostrou o trabalho a Pamplona, ele não teve dúvida que ali estava ali um enredo sob medida para o Salgueiro. E estava certo, pois o Salgueiro ganhou o carnaval daquele ano.

4. No Salgueiro, assinou ainda outros dois enredos: em 1973 (Eneida, amor e fantasia) e 1974 (O Rei da França na Ilha da Assombração), ambos em parceria com Joãosinho Trinta. Paralelo ao trabalho no Salgueiro, Maria Augusta emprestava seu talento à União da Ilha do Governador, escola que ainda estava no grupo de acesso, em 1972 (A Festa da Cavalhada), 1973 (Y-Juca Pirama) e 1976 (Poemas de Máscaras e Sonhos). Assim como outros carnavalescos que beberam na fonte da Academia, Maria Augusta deixou o Salgueiro e levou seu talento para outras escolas, como Paraíso do Tuiuti (1980 - É a Sorte; 1982 -Alegria; e 1983 - Vamos falar de Amor) e Tradição (1985 - Pássaro Guerreiro, Xingu; e 1986 - Rei Senhor, Rei Zumbi, Rei Nagô). Mas foi na União da Ilha do Governador que a carnavalesca se consagrou. Com um estilo leve e carnavalesco que caracterizou a escola durante anos, Maria Augusta fez os inesquecíveis Domingo (1977) e O Amanhã (1978). O último trabalho de Maria Augusta como carnavalesca foi para a Beija-Flor de Nilópolis, em 1993, com o enredo Uni-duni-tê, a Beija-Flor escolheu você.

5. Santuza Cambraia Naves, analisando o livro de Nilton Santos, "A arte do efêmero: carnavalescos e mediação cultural no Rio de Janeiro". Outra questão importante abordada no livro refere-se ao papel inovador de Maria Augusta no universo das Escolas de Samba, no sentido de promover uma mudança radical na linguagem carnavalesca em meados dos anos 70, quando, ao trabalhar o carnaval da União da Ilha, tematiza Menotti del Picchia, em 1976, com o enredo “Poemas de máscaras em sonhos”; em 1977 toma “Domingo” como tema e, em 1978, “O amanhã”. Maria Augusta inovou ao fazer uso de cores e de materiais mais baratos, priorizando enredos baseados no cotidiano e abandonando as temáticas históricas.

Transcrito do Ex-Blog do César Maia edição especial de sábado (5/02/2011).