domingo, 28 de fevereiro de 2010


Fim do direito de propriedade

e da livre iniciativa?

O Plano de Direitos Humanos do governo Lula prepara no campo uma coletivização sem precedentes, um engessamento da produção, a destruição do agronegócio e do instituto da propriedade privada

No dia 21 de dezembro de 2009, quando todas as atenções se voltavam para as comemorações do Natal e da passagem de ano, o presidente Lula assinava — sem ler, segundo declarou —, acompanhado por 31ministros, o decreto 7037/2009, que aprova o “Plano Nacional de Direitos Humanos” (PNDH-3).

As primeiras notícias a respeito davam conta de que esse decreto, pelo menos em grande parte de seu conteúdo, abre caminho para uma revisão unilateral da Lei da Anistia e põe na berlinda os militares que participaram da Revolução de 1964.

Porém uma leitura mais atenta do decreto, sobretudo de seu anexo, deixa ver uma realidade assustadora. Trata-se de um plano que, em seu conjunto, visa à demolição de princípios básicos de nossa civilização ocidental e cristã. O decreto chegou a ser qualificado de golpe branco ou revisão da Constituição, e alguns o denominam Constituição do Lula!

Qual o alcance que esse assustador ato do Executivo pode ter na produção agrícola nacional?

Para responder a esta e outras perguntas, é preciso começar por conhecer a real situação do campo brasileiro.

A Revista Catolicismo (a direita católica) entrevistou um profundo conhecedor do assunto, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II, bisneto da Princesa Isabel, Príncipe Imperial do Brasil. Como Príncipe católico, ele cumpre sua missão histórica de zelar pelas instituições cristãs de nossa Pátria, junto com seu irmão Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, ao qual segue na linha de sucessão.

Dom Bertrand percorre anualmente dezenas de cidades brasileiras, participando de eventos, fazendo conferências, dando entrevistas. Na qualidade de coordenador nacional do Movimento Paz no Campo, vem atuando no setor agropecuário do País, especialmente na defesa da propriedade privada e da livre iniciativa — princípios fundamentais da civilização cristã.

* * *

Catolicismo — Como pode ser definida a missão do Movimento Paz no Campo?

Dom Bertrand — O movimento tem por missão, em primeiro lugar, denunciar o conúbio das esquerdas contra a propriedade no campo, sobretudo da esquerda católica — CPT (Comissão Pastoral da Terra), CIMI (Conselho Indigenista Missionário), CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e CNBB — com movimentos ditos sociais, como o MST e congêneres, quilombolas, indigenistas, ambientalistas e inumeráveis ONGs que seguem essa orientação. Em segundo lugar, procura tornar patente à opinião pública nacional — que se revela majoritariamente centrista e conservadora — quais são os métodos e metas dos inimigos da agropecuária e do agronegócio. Em terceiro lugar, sugere coalizões com as forças vivas da Nação que reconhecem, em seus respectivos âmbitos de atuação, que o atual problema do campo é fundamentalmente ideológico. Pois o que está em jogo é a tentativa esquerdista de golpear a propriedade privada e a livre iniciativa no País e implantar um regime socialista. Ou seja, uma utopia repleta de “sonhos” irrealizáveis, apresentados pelos detentores do poder à opinião pública como benévolos, mas que se revelam sanguinários, antinaturais e destruidores de todo valor civilizatório, especialmente da civilização cristã. Os socialistas, mesmo quando não utilizam métodos terroristas, governam com mão-de-ferro.

Em toda nossa atuação, seguimos a senda do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que iniciou há mais de 50 anos esta batalha monumental, pacífica e legal em que hoje continuamos envolvidos, dando prosseguimento ao seu denodado esforço contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória.

Catolicismo — A referência ao Prof. Plinio faz-nos lembrar que a reedição do livro Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI, mereceu do ministro Marco Aurélio Mello, em seu voto no STF contrário à demarcação contínua das terras da Raposa Serra do Sol, o qualificativo de profético. Dom Bertrand poderia explicar melhor por que essa obra é considerada profética?

Dom Bertrand — É impressionante o fato de que, há mais de 30 anos, Dr. Plinio tenha previsto o estado atual da questão indígena. Ele denunciou que uma corrente missionária mostrava-se contrária à catequização e à civilização dos índios. Para essa corrente, os silvícolas deveriam manter o primitivismo de seus antepassados, considerando-os o tipo humano ideal para o terceiro milênio. O Bem-aventurado Anchieta e o Pe. Manoel da Nóbrega passaram a ser objeto de pesadas críticas.

Para exemplificar o caráter profético do livro, transcrevo dele como exemplo esta frase: A questão indígena é a espoleta de uma crise agrária no País”. Sabe-se hoje comprovadamente que as demarcações de terras ditas indígenas e a expulsão de milhares de famílias, sobretudo de pequenos agricultores, são obtidas por meio de laudos falsos ou pelo menos duvidosos. E por aí entendemos até onde vai o viés ideológico com que se provocam crises reais com agentes artificiais. Tanto mais que o prazo é exíguo para contestar as “fábricas de índios” autodeclarados, ou então a nova invenção dos antropólogos da Funai — os “povos ressurgidos”, nascidos nas cinzas de suas utopias.

Outras importantes citações: “A ‘missiologia atualizada’ é extremamente ciosa da propriedade coletiva das tribos de índios”; “Vivendo em regime comunitário, os índios não precisam da Igreja”. Estas e muitíssimas outras frases evidenciam as coincidências entre situações de hoje e as do livro, no entanto editado há mais de 30 anos.

As duas edições da obra esgotaram-se rapidamente. A atual reedição vem acompanhada de uma segunda parte, de autoria dos jornalistas Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves, que analisa a atualidade da ameaça indígena.

Catolicismo — Dom Bertrand tem falado muito sobre as ameaças que, como “espada de Dâmocles”, pairam sobre a cabeça do agricultor. Poderia explicitar tais ameaças?

Dom Bertrand — A política do atual Governo Federal golpeia fortemente o agronegócio, responsável entretanto por quase 40% de nosso PIB. Dominados por idéias socialistas e comunistas, os bem remunerados funcionários do Estado aparelharam a máquina estatal. E a partir desses postos decisivos destilam em decretos, portarias e outros expedientes administrativos toda sua aversão contra a propriedade privada e a livre iniciativa.

Na nossa atuação em vastíssima área do território nacional, constatamos várias ameaças aos proprietários rurais e aos empreendedores do agronegócio: ameaça do MST e da Reforma Agrária socialista e confiscatória; ameaça dos movimentos induzidos de negros e quilombolas; ameaças ambientalistas; ameaça de novos índices inatingíveis de produtividade agrícola; ameaça decorrente das mentiras relativas ao chamado “trabalho escravo”; ameaça de substituição do agronegócio pela “agricultura familiar”. O produtor rural está deixando de existir no campo, enquanto as terras recebem destinações que engessam ou impedem a produção. Mais de 70% do território nacional já não pode se utilizado para a produção agropecuária!

Nosso movimento Paz no Campo lançou nos dois últimos anos várias obras, cujas edições somam 25 mil exemplares, combatendo em todas essas frentes e denunciando a conjuração em curso. A revista Catolicismo nos tem dado ampla cobertura, apresentado abrangente análise dessas obras e da situação do campo.

Catolicismo — Como podem os leitores de Catolicismo tomar conhecimento das atividades de Paz no Campo?

Dom Bertrand Usamos largamente a internet com o site www.paznocampo.org.br . Tenho meu blog http://www.paznocampo.org.br/Blog/Blog_db.asp. Recomendo ainda os blogs http://gpsdoagronegocio.blogspot.com e “Verde, nova cor do comunismo”: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com. Em todos estes espaços da Internet os leitores de Catolicismo podem acompanhar o dia-a-dia de nossa luta. Dispomos também do Boletim Eletrônico Sem medo da Verdade, atualmente com 30.000 destinatários, para o qual os interessados podem cadastrar-se no nosso site. Ele apresenta uma análise mais profunda de toda essa situação, difunde e promove nossas campanhas e transcreve as denúncias que a todo momento recebemos de proprietários rurais.

Nossas campanhas são ainda difundidas por caravanas de estudantes que percorrem o País; em entrevistas a rádios, jornais, revistas e TVs; participação em cerca de 50 eventos agropecuários por ano, com ampla distribuição de folhetos de esclarecimento. Também mantemos contatos com autoridades e produtores rurais em todo o Brasil.

Catolicismo — Como o produtor rural pode enfrentar tantas ameaças?

Dom Bertrand — O produtor rural é verdadeiramente um herói. Ele tem que produzir, e o faz com muita competência, mesmo tendo que enfrentar as intempéries, os entraves de financiamento, as dificuldades da venda, os problemas do mercado, tudo envolvendo atividades de alto risco. Em troca, o que ele recebe? Pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é injuriado como “vigarista”; pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, é qualificado de “senhor feudal”; é amaldiçoado pelo bispo Dom Tomás Balduino da CPT; suas propriedades são freqüentemente invadidas pelo MST ou movimentos congêneres, com toda a conhecida violência desses organismos que, com toda impunidade, passam por cima das leis; ele pode ser expulso de suas terras, quando pessoas que se autodeclaram “quilombolas” afirmam gratuitamente que ali viviam seus antepassados; se tiver sorte, e suas terras escaparem desse cerco, poderão acabar sitiados em meio a reservas de terras de tribos indígenas ressurgidas; se sobreviver a tudo isso, terá que enfrentar as leis ambientais (perto de 16 mil disposições, segundo o ministro Reinhold Stephanes da Agricultura); é forçado a cuidar de sua reserva legal, proteger e replantar as matas ciliares, resguardar as áreas de proteção ambiental, sob pena de receber do Ibama pesadíssimas multas; é obrigado a fazer o georreferenciamento para o recadastramento de terras; etc, etc.

Os absurdos não param aí! Há também o risco de ser tachado de escravagista, devido ao mito do trabalho análogo ao do escravo, e ver seu nome incluído numa “lista suja” do Ministério do Trabalho, podendo ter sua terra confiscada para fins de Reforma Agrária.

Uma enxurrada de disposições trabalhistas, atos declaratórios, circulares, convenções, decretos, instruções normativas, leis complementares, medidas provisórias, normas regulamentadoras, notas técnicas, ordens de serviços, portarias, resoluções administrativas, resoluções normativas, resoluções recomendadas — tudo isso bem ao estilo totalitário ou ditatorial, regulamentando tudo sem nenhuma ligação com a realidade do nosso campo, onde as relações se desenvolvem com características pessoais e familiares, e não de acordo com a ideologia socialista.

A Constituição de 1988 estabeleceu ainda os Índices de Produtividade para o campo, outorgando ao Executivo um cheque em branco: o de revisar esses índices de tempos em tempos. Dois absurdos: primeiro a instituição desses índices; e segundo o deixá-los ao bel-prazer do Executivo. Quem não conseguir cumprir as exigências do índice terá sua terra declarada improdutiva e passível de desapropriação.

Sobre todas essas ameaças, recomendo a leitura das obras editadas por Paz no Campo.

Catolicismo — O recém-promulgado Decreto 7037/2009, que aprova o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), pode agravar essa situação?

Dom Bertrand — Certamente. Cito apenas um exemplo. Hoje, caso uma propriedade seja invadida, o proprietário pode pedir a reintegração de posse, que geralmente é concedida. Mas com o tal plano, para a reintegração de posse participarão os movimentos sociais para analisar os “direitos humanos” envolvidos, e o juiz ficará sujeito à decisão dessa audiência. É fácil imaginar como crescerão o número de invasões e a desordem no campo!

Esse decreto, a revista VEJA de 13 de janeiro de 2010 (n° 2147) denomina “coisa de maluco”, e afirma que “ao longo de 73 páginas eivadas de vociferações ideológicas e ataques ao neoliberalismo e ao agronegócio, [...] extingue o direito de propriedade. E emula o sistema chavista” de consultas populares. Será para isso que o governo está reaparelhando o tridente do diabo — Incra, Funai e Ibama—, dobrando o número de funcionários? Parece uma conjuração em marcha!

LIVROS DIVULGADOS POR PAZ NO CAMPO E RECOMENDADOS POR DOM BERTRAND

> Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, de Plinio Corrêa de Oliveira, com adendo de Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves

> Pastoral da Terra e MST incendeiam o País, de Gregório Vivanco Lopes

> Reforma Agrária, o mito e a realidade, de Nelson Ramos Barreto

> Trabalho Escravo, nova arma contra a propriedade privada, de Nelson Ramos Barretto

> A Revolução Quilombola, guerra racial, confisco agrário e urbano, coletivismo de Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves

> Agropecuária, atividade de alto risco, de Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves

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Essas obras podem ser adquiridas por meio do site

www.paznocampo.org.br


Transcrito do Blog "A Língua":

http://alingua.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


UMA DECLARAÇÃO DE MORTE AOS DIREITOS HUMANOS.



Marco Aurélio Garcia, guru da Dilma Rousseff, redator do seu programa chavista de governo, declarou que a morte do dissidente cubano, Orlando Zapata "é uma situação que incomoda". "Preferia que não tivessem dissidentes", afirmou o assessor de Lula para assuntos de assassinatos, terrorismo e ditaduras. Foi isso mesmo que ele falou. É preferível que não existam dissidentes. Resumindo: que morram todos de fome como Orlando Zapata. Ou que os mais de 200 presos políticos de Cuba sejam fuzilados, levados ao paredón. Afinal de contas, na mente doente deste cúmplice de uma ditadura que tortura presos políticos e depois deixa morrer de fome, é melhor que não existam pensamentos divergentes. Ou seja: que não exista democracia. É este sujeito infame que está redigindo o programa de governo da candidata Dilma Rousseff. Foi ele que balbuciou no IV Congresso do PT, palavra por palavra, o discurso que ele botou na boca de Dilma Rousseff. É gentalha deste tipo que vai mandar no Brasil, se o chavismo e o castrismo do PT, finalmente, tomarem o poder. Não vamos esquecer, também, que a maldade e a desumanidade de Marco Aurélio Garcia é recorrente. Lembram dele fazendo top, top, top, olhando quase 200 inocentes morrrendo no avião da TAM?

Transcrito do Blog "Coturno Noturno":
www.coturnonoturno.blogspot.com






O futuro que nos prometem


Artigo no Alerta Total - www.alertatotal.net


Por Arlindo Montenegro


Ontem, quinta. Feira, 25 de Fevereiro, enquanto o ex metalúrgico e ainda Presidente do Brasil abraçava carinhosamente os irmãos Castro, na fortaleza em que vive o mais velho, personalista e sanguináio ditador sobre a face da terra, realizava-se o funeral de Orlando Zapata Tamayo, que fazia greve de fome há 85 dias.

Orlando estava preso desde 2003 e, como outros, condenado por reunir 10 mil assinaturas, na forma da Constituição Cubana, para encaminhar um pedido de mudanças legislativas, em nome do Grupo Varela, também integrado por jovens do Movimento Cristão pela Liberdade. A lei mudou. Sumiu o dispositivo que permitia aquela iniciativa popular.

Orlando foi reconhecido "Preso de consciência" pela Anistia Internacional, no episódio que ficou conhecido como Primavera Negra. Um dos dirigentes de grupos dissidentes que pediu uma audiência com o visitante do Brasil, declarou que depois da visita aos Castro, "Lula deveria visitar os metalúrgicos dissidentes, presos e condenados a 20, 30 ou mais anos de reclusão".

O articulista do "El Diario Exterior", Manoel Morales do Val, lembra que Orlando era um "trabalhador manual, negro e pobre" (indicando o racismo dos irmãos ditadores) "na prisão sofreu inumeráveis sevícias incluindo surra de pauladas por ser negro". E finaliza: "Fulgêncio Batista, filho de independistas cubanos, nunca matou tantos dissidentes como os Castro" ao contrário, anistiou os irmãos depois do assalto ao Quartel Moncada.

A pequena cidade de Banes, foi cercada pelas Forças de Segurança do Estado, que identificavam todos os que acorriam ao enterro de Orlando. Munidos de uma lista identificavam outros dissidentes. Contaram-se no mínimo 30 prisões no ato. Nada disso interessa ao visitante. Da última vez que degustou o rum e os puros cubanos, ele inaugurou as obras do porto de Mariel, um grande investimento brasileiro na ilha.

Alí foram gastos 450 milhões de dólares, na modernização do porto com um terminal de container's, rodovia e vias de acesso. As exportações para a ilha, 330 milhões de dólares em 2009 e mais o inicio dos trabalhos da Petrobrás em prospecção nas águas cubanas do Golfo do México, é de grande ajuda. Os cubanos auxiliam a acabar com o analfabetismo dos pescadores brasileiros, com um programa audiovisual e assessores especializados.

Uma ilha com 10 milhões de habitantes, com um exército de 500 mil homens, espalhou o terrorismo guerrilheiro na Africa e nas Américas. Um ditador prepotente, aristocrático e personalista, domina e reduz os nacionais à pobreza, formando uma fortuna particular com o tráfico de drogas, exploração de mina de diamantes na Africa, dois bancos na Inglaterra e mais de 200 empresas espalhada pelo mundo, enquanto o povo cubano passa fome e é privado das liberdades fundamentais.

Tudo isto está narrado em fitas de vídeo, livros como aquele do comunista francês René Dumont (Cuba, est'il socialiste?) que depois de trabalhar como consultor pecuário convidado na ilha por dois anos, desistiu e declarou em seu livro que "Cuba era um grande latifundio gerenciado por um só feitor, Fidel Castro".

Agora, com um lapso de 5 anos, nos chega a notícia do livro de um cubano, sobrinho de Osvaldo Dorticós Torrado, que desempenhou o pífio papel de Presidente de Cuba entre 1959 e 1973. Afastado da vida política por Fidel Castro, Dorticós suicidou-se em Junho de 1983. Juan Vivés, (*) sobrinho de Dorticós, exilado na França, lançou em 2005 suas memórias pessoais na condição de ex agente dos serviços secretos cubanos. O livro secunda e acrescenta a outros depoimentos de pessoas que se afastaram do círculo íntimo dos Castro: um ex guarda pessoal, um "laranja" que cuidava da rede internacional de empresas, ex comandantes, e a propria irmã dos Castro, Juanita.

Ernesto Neto brindou os leitores do grupo "cafehistória", com um resumo do livro "El Magnifico:20 Ans au Service Secret de Castro". Juan Vivés, conta que atuou no serviço secreto de Cuba até 1979, quando exilou-se na França. Descreve a difícil convivência com Guevara e o prazer sádico que o "herói" tinha por fuzilamentos e assassinatos: "só na Fortaleza La Cabaña ele comandou mais de 600 sessões."

Passa pela invasão da Bahia dos Porcos, assassinato de Camilo Cienfuegos, assassinato de Salvador Allende a mando de Fidel Castro, guerrilhas na Africa, operação no Saara Espanhol, tudo emoldurado pelos "casos que denotam o aspecto mau caráter de Fidel - colérico e com suas alegorias fantasiosas e megalomaníacas (...) todos que ameaçaram seu prestígio como Líder Máximo da Revolução, foram misteriosamente "silenciados", sejam por inexplicáveis acidentes como o de Camilo Cienfuegos, sejam por falsas promessas de ajuda como o próprio Che, quando se encontrava na Bolívia".

Uma novidade é que em Cuba foram interrogados soldados americanos presos no Vietnã. Juan Vivés recebeu dois textos em inglês, para tradução, duvidando da alegada falta de capacidade dos vietnamitas e "posteriormente o seu próprio tio (o Presidente) lhe teria dito que havia prisioneiros americanos em território cubano. O que ele nunca soube foi o que fizeram com estes infelizes soldados. Provavelmente foram mortos".


"O ex-espião ainda conta como a mídia internacional, artistas e escritores do mundo inteiro apoiaram (e apóiam!!) o cruel regime castrista, disseminando mentiras a respeito do país e da revolução". O envolvimento de Castro financiado a Frente Polisário no Saara Espanhol, bem como a criação e financiamento do ETA Espanhol, a partir da Venezuela.

Durante a operação militar em Angola, foram envolvidos 300 mil jovens cubanos durante 15 anos. Então "as tropas cubanas trocavam diamante e marfim, pela heroína por intermédio da máfia de Hong Kong. Daí a droga era enviada a Havana em transportes militares cubanos e posteriormente era transportada para o Panamá, onde agentes cubanos da DGI negociavam com traficantes internacionais."

Quando a operação foi denunciada pelos Serviços Secretos americanos, o responsável, General Arnaldo Ochoa e outros a serviço de Castro, foram fuzilados. O comércio continuou sob a direção de Raul Castro em relação com Daniel Ortega, atual presidente da Nicarágua e Pablo Escobar.


É este o amigo do presidente Lula. É este o modelo de "democracia" que querem impor ao Brasil. Vamos deixar?


Referências:


El Diario Exterior, Madri, 24 de Janeiro 2009;


http://www.elveraz.com/TVradio2.htm, documentários sobre Cuba, ver aba "política", entrevista com Manuel de Beunza e a sequência "El Escolta".

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Transcrito do Blog "Alerta Total":
http://www.alertatotal.net/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Coragem e Coerência - verdades que não podem permanecer ocultas.


Faz o maior sucesso na Internet o vídeo de uma homilia do padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior.

Além de defender os direitos cristãos do Brasil, o religioso exorcizou o 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos – mais conhecido como AI-51:

http://www.youtube.com/watch?v=hA6h1dFgbc8

http://www.youtube.com/watch?v=lpjYttjds6g

http://www.youtube.com/watch?v=JYNP8JrDepo


"Não deixe de acompanhar com muita atenção".

Transcrito do "Alerta Total":
http://www.alertatotal.net/

Comento:
Conhecimento, capacidade, análise perfeita da conjuntura e coragem, muita coragem, para exprimir aquilo que está sufocado no coração do cidadão brasileiro pleno. O sacerdote merece todo o nosso apoio pelo destemor de orientar o seu rebanho conforme os ensinamentos do verdadeiro cristianismo.
Um alerta para os gravíssimos acontecimentos do nosso agora e para as negras (ou seriam vermelhas) perspectivas de um futuro muito próximo.
Vamos orar, muito, mas vamos agir também.

Exemplo educacional


Acaba de ser pré-qualificado para o Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério da Educação (MEC) o Programa de alfabetização Além das Letras.

A publicação, que reúne os melhores programas de ensino-aprendizagem do Brasil, funciona como um referencial de qualidade para orientar escolas e sistemas de ensino na implementação de projetos utilizando tecnologias educacionais que contribuam para a elevação da qualidade da educação básica.

Curioso é que, em vez de apostar em iniciativas brasileiras como estas - do Instituto Avisa Lá e do Instituto Razão Social -, o governo $talinácio vem com mais uma demagogia de contratar uma consultoria cubana para ensinar pescadores a ler e escrever.

Ideologizando

O programa cubano - chamado Sim, eu posso, ou Yo, sí puedo, no original - promete alfabetizar uma pessoa após 65 aulas em vídeo, um tempo recorde para cursos do tipo, que costumam durar de seis a oito meses.

Para implantar o método, técnicos cubanos foram enviados aos cinco Estados onde o projeto está sendo implementado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura.O governo de Raúl Castro cedeu os filmes e enviou os consultores.

E o Brasil paga as despesas deles no País, mesmo tendo métodos aducacionais mais eficientes, mais brasileiros e menos ideológicos.

Transcrito do Blog "Alerta Total":
http://www.alertatotal.net/


Cristina Camargo 22/02/2010

Panfleto contra o PNDH-3

Cristina Camargo

Não esqueçam que no dia 28 de fevereiro, domingo que vem, às 10h, no começo da praia do Leblon, próximo da Av. Niemeyer, acontecerá a passeata contra o PNDH-3. Leia abaixo o manifesto escrito por Rodrigo Constantino. Toda divulgação será benvinda.

Panfleto contra o PNDH-3

“Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa.” (Schopenhauer)

Todos conhecem a máxima de que o caminho para o inferno está cheio de boas intenções. Nada se aplica tão bem ao caso do Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), proposto por grupos de esquerda e assinado pelo governo Lula. Trata-se de um programa que propõe diretrizes ao governo, que aparentam um fim nobre, mas pode levar o país rumo a uma ditadura. Por baixo da embalagem bonita, jaz uma concentração absurda de poder no governo, com a contrapartida da redução drástica das liberdades individuais.

Em meio a diretrizes vagas e ambíguas, encontram-se determinadas metas claramente autoritárias. Os eufemismos utilizados para ocultá-las não resistem a uma reflexão mais séria. Em nome dos direitos humanos, toda uma gama de medidas é proposta, cujo resultado prático seria justamente a perda dos mais básicos direitos humanos. A retórica não é capaz de produzir resultados concretos desejados. Se bastasse o decreto do governo para acabar com os males da humanidade, os países com maior intervenção estatal seriam paraísos terrestres; ocorre justamente o contrário na realidade.

Após dissecar o documento todo, o que salta aos olhos é uma clara escalada da intervenção do Estado em nossas vidas. “Desenvolvimento sustentável”, “responsabilidade social”, “reforma agrária”, “diversidade cultural”, todas são expressões belas, mas que na prática não dizem muita coisa objetiva. Tamanha arbitrariedade serve apenas para concentrar um poder enorme nas mãos dos burocratas do governo, quase sempre produzindo um resultado oposto àquele intencionado. Eis alguns pontos preocupantes do PNDH-3:

• Estimular a democracia direta: na realidade, isso representa o fim da democracia representativa, substituindo-a por plebiscitos manipulados por minorias organizadas ligadas ao governo, como ocorre na Venezuela;
• Controle social dos meios de comunicação: um claro eufemismo para censura e controle de imprensa, como faziam os conselhos na falida União Soviética, matando de vez a liberdade de expressão e o direito de escolha dos consumidores;
• Criação da Comissão da Verdade: no fundo, trata-se de uma tentativa escancarada de reescrever a história brasileira, transformando terroristas que lutavam pela ditadura comunista em heróis que lutavam pela democracia;
• Expansão do Bolsa-Família: mais impostos sobre a classe média para financiar o maior programa de compra de votos já visto neste país, que cria dependência em vez de dar dignidade através do trabalho;
• Avançar a reforma agrária: os assentamentos do MST viraram verdadeiras favelas rurais, cada vez mais dependentes de verbas públicas para sobreviver;
• Atualizar o índice de eficiência na exploração agrária: se o agricultor não atingir metas de produtividade arbitrariamente definidas pelo governo, ele poderá perder suas terras, um claro desrespeito ao direito de propriedade privada;
• Políticas públicas de economia solidária: na prática, mais intervenção econômica, com o governo decidindo arbitrariamente quem ganha, em vez dos próprios consumidores fazerem isso por meio de trocas voluntárias;
• Criar um imposto sobre grandes fortunas: o efeito prático desta medida populista seria afugentar o capital do país, reduzindo a quantidade de novos empregos criados;
• Estimular e aumentar programas de distribuição de renda: quando o governo concentra poder para distribuir renda, o resultado concreto é uma maior concentração de renda também, como se pode verificar em Brasília, que tem de longe a maior renda per capita do país, produzindo basicamente leis e corrupção;
• Fomentar ações afirmativas para negros e índios: as cotas raciais acabam segregando o país em “raças”, o que estimula o próprio racismo e desrespeita a Constituição, que claramente prega a igualdade perante as leis;

Existem outros pontos relevantes, mas com estes listados acima já se pode ter uma idéia dos riscos que as liberdades individuais correm com o PNDH-3. No fundo, este projeto significa transformar o Brasil numa grande Venezuela, onde o caudilho Hugo Chávez concentra cada vez mais poder em nome da “justiça social”, com um resultado terrível para seu povo. Os verdadeiros direitos humanos são garantir a propriedade privada, as liberdades individuais básicas, o direito de cada um buscar sua própria felicidade sem a coerção do Estado. Justamente o contrário daquilo pregado pelo PNDH-3, que trata cada um de nós como um idiota que necessita da tutela estatal para tudo, sem capacidade de assumir a responsabilidade pelos rumos da própria vida.

Vamos dar um basta a mais esta tentativa de nos transformar em rebanho bovino que precisa obedecer cegamente seu pastor, o “sábio” governo. Vamos mostrar que desejamos liberdade, e que lutaremos por ela. Não vamos aceitar passivamente esta ditadura velada, disfarçada com belas palavras. “Para o triunfo do mal, basta que as pessoas de bem nada façam”, alertou Edmund Burke. Vamos reagir!

Por isso, contamos com sua presença na passeata que estamos organizando, a partidária, contra este programa de “direitos humanos” que representa, na verdade, o caminho da servidão. No dia 28 de fevereiro, domingo que vem, às 10h, no começo da praia do Leblon, próximo da Av. Niemeyer, vamos nos reunir e realizar uma marcha pacífica contra esta tentativa de golpe autoritário. Abaixo a ditadura! Viva a liberdade!

Transcrito da página do Instituto Millenium:

http://www.imil.org.br/blog/panfleto-contra-o-pndh-3/#more-10215


domingo, 21 de fevereiro de 2010



General Santa Rosa, um líder da Força Terrestre

Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 19 de fevereiro de 2010.

"A profissão militar é um completo estilo de vida (…)

marcado essencialmente pelo espírito de missão, código de

ética e mecanismos de decisão". (Morris Janowitz)

Mais uma vez o “Desgoverno Companheiro” tenta calar o grande líder por falar a verdade. Teoricamente, apenas para agradar os PeTralhas, o General foi exonerado do cargo. Na verdade permanece na sua função, despachando normalmente, até 31 de março de 2010, quando completa 12 anos de generalato, e conforme preconiza o regulamento militar, não os tresloucados palacianos, será compulsoriamente transferido para a reserva.

“Não! E ainda que mande: conheço o exército, sei que nenhum soldado se prestará a exercer o ofício miserável de capitão-de-mato.” (A Conquista – Coelho Neto)

O General-de-Exército Maynard Marques de SANTA ROSA já havia sido exonerado da Secretaria de Política e Estratégia e Assuntos Internacionais, em 2007, por ter em depoimento ao Congresso Nacional discordado do emprego do Exército Brasileiro em ação de força ou em apoio aos milicianos da Gestapo de Tarso travestidos de Policiais Federais. A Gestapo foi usada pelo ‘Ministério da INJustiça’ contra os fazendeiros residentes na Reserva Raposa e Serra do Sol causando inúmeros transtornos à população do estado de Roraima por sua truculência, falta de ética profissional e leviandade.

- General critica Plano de Direitos Humanos

A verdade dói e incomoda aos PeTralhas. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, encaminhou no dia 10 de fevereiro ao presidente Lula o pedido de exoneração do General Santa Rosa, que havia afirmado em nota pública, que o governo federal estava criando uma ‘comissão da calúnia’ para investigar os crimes de violações aos direitos humanos durante o regime militar. O General, atual chefe do Departamento Geral do Pessoal do Exército, disse que o colegiado defendido pelo governo era formado por ‘fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime para alcançar o poder’. O General não podia, absolutamente, ser mais objetivo, verdadeiro e claro nas suas afirmações.

- A Maçonaria se manifesta

O Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Distrito Federal Lucas Francisco Galdeano fez um manifesto veemente

“O General-de-Exército Maynard Marques de SANTA ROSA foi punido com exoneração do cargo de Chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Comando do Exército, por haver criticado o Programa Nacional dos Direitos Humanos, aprovado por decreto do Presidente da República - que, segundo suas próprias declarações, assinou sem ler.

... Não há ressalvas aos incisos apresentados e, portanto, o General não poderia ser punido por haver declarado, por exemplo, que a Comissão da Verdade corria o risco de torna-se uma ‘Comissão da Calúnia’ porque é constituída pelos ‘mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder’.

...

Outra aberração é a ‘subordinação dos militares aos civis’, da forma como está sendo interpretada. Os militares devem ser subordinados às leis e aos poderes constituídos, como qualquer outro cidadão. E assim estão. E assim aceitam. Não ‘subordinados aos civis’, pressupondo que os militares não devem ser instituídos como autoridade pública, em cargos de natureza política.

Nossas homenagens públicas ao General SANTA ROSA e a todos os militares que não aceitam a condição de ‘cidadãos de segunda classe’.”

Solicito Publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

Recebido por e-mail.


A
BOMBA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER -

A CHINA DO FUTURO


Luciano Pires


Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.

Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.

Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.

Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios...

Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...

Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": A marca.

Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo.

As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo.

E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que se tornou refém do dragão que ele mesmo alimentou ( Vale salientar que o mundo Árabe, é como é, graças aos petrodólares ). Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos", tristemente, olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos...

E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação.

Recebido por e-mail de um amigo.


sábado, 20 de fevereiro de 2010


A causa das crises.

Na verdade não é o comportamento da economia o que trás as enormes crises, é a ganância humana o que constrói as crises. Corrupção, mensalões, fraudes encobertas, com o tempo emergem em um tipo de descontrole geral.

Não há mesmo almoço grátis. Estou lendo que Obama vai parar o programa espacial dos EUA. A NASA vai ter de ficar, por tempo indeterminado, sem trabalho, sem desenvolver tecnologia, sem voar ao espaço. Porcamente, talvez, mantenha-se um programa de manutenção dos cargos públicos no setor.

O orgulho do povo americano acaba de ser detonado por pura e simples falta de dinheiro.

Outra notícia, agora sobre a falta de crise no Brasil, é a de que depois de 40 anos, o Brasil está tendo de importar gasolina. Nossa auto-suficiência onde está agora? Mais uma má notícia varrida para debaixo do tapete.

Por essas e outras é que as crises se instalam. É a falta de transparência. Na verdade ninguém está nem ai para a tal de transparência, o que se faz atrás dos cargos públicos está muito bem encoberto pelo manto da corrupção, da desonestidade, e do abuso de poder.

Mas assim é que o mundo anda para frente. De vez em quando um povo por ai sofre consequencias, já aconteceu com os brasileiros, com os Argentinos, agora toca a vez dos Gregos e Americanos. Estou falando dos últimos 50 anos, porque a desgraça já se abateu sobre a humanidade por muitas e muitas vezes pela mesma razão. As religiões existem porque o homem sempre procurou coibir esse comportamento humano ruim.

Mas a humanidade não para de colocar Lullas no mundo. Diante da impotência para consertar o homem, a religião fala do apocalipse que virá, na intenção de remendar a atitude humana dos mais “espertos”, que vivem bem, enquanto o resto passa fome.

Não adianta nenhuma ameaça, nem feita globalmente pela mídia, tal qual o aquecimento global, não há como parar a ganância e a falta de honestidade de propósitos.

O mundo agora está entrando numa fase de conserto. Vai doer um pouco, mas espero que não se acabe em guerra, o que faria doer muito mais.


Transcrito de Nathal & Candlesticks:

http://nathal.zip.net/


É PERDA DE TEMPO A BÍBLIA NA MÃO, SE NÃO HOUVER AMOR AO IRMÃO


Há uma campanha sobre a Bíblia assim: “Bíblia na mão, palavra de Deus no coração”, que respeito e considero válida, como uma divulgação dela, a qual até me inspirou esta matéria. Divulgando essa campanha, acrescento-lhe, entretanto, um adendo.

A Bíblia sem sua vivência nos é inútil: Quem ouve minhas palavras e não as põe em prática é como aquele que constrói sua casa na areia. (são Mateus 7,26). Coloquemos, pois, não só a Bíblia em nossas mãos, mas na nossa vida prática e cotidiana, sem o que ela torna-se-nos como que um sal insípido ou vencido. Há cristãos que até cometem a bibliolatria, mas levam uma vida alheia à Bíblia.

Na Idade Média, reinava a filosofia do Teocentrismo, incentivada pela Escolástica, que tinha Deus como sendo o centro de tudo. Contra essa filosofia reagiram os filósofos materialistas com o seu o antropocentrismo, ou seja, o princípio de que o homem é que é o centro de tudo. E até que eles estavam mais ou menos certos, pois o amor a Deus passa pelo crivo do amor ao próximo. “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê” (1João 4,20).

Apesar de a ala ortodoxa da Igreja oficial ligada ao poder imperial ter alijado totalmente de seu seio a ala cristã gnóstica, que ensinava, entre outras doutrinas, a da reencarnação e a da gnose (conhecimento) como meio de nossa salvação ou libertação, essas doutrinas ficaram na Bíblia: “Somos de ontem e nada sabemos”. (Jó 8,9); “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (João 8,32); e “O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento.”(Oséias 4,6). Trata-se do conhecimento de certas verdades bíblicas e de sua prática, que, lamentavelmente, foram substituídas por algumas doutrinas dogmáticas e outras amedrontadoras. Muitos cristãos, inclusive, prendem-se mais às leis mosaicas do Velho Testamento do que aos preceitos do Novo Testamento. Daí que digo que eles são judeus que pensam que são cristãos! O Novo Testamento nos mostra que Jesus não veio destruir a Lei, mas confirmá-la, aperfeiçoando-a.

Gandhi afirmou que aceitava o Evangelho de Jesus, mas não o cristianismo dos cristãos. De fato, apesar do cristianismo já existir há 2.000 anos, os cristãos, em sua maior parte, levam uma vida de rituais e comemorações, mas na sua vida prática nada há de cristianismo. Sim, todos nós cristãos, de um modo geral, continuamos sendo aquele homem velho e não o homem novo de que nos fala são Paulo. Realmente, os cristãos precisam de mais vivência da mensagem de amor incondicional do Evangelho do que de apego fundamentalista a doutrinas e cultos, que devemos respeitar, mas que não nos ajudam em nada em nossa reforma íntima para sermos cristãos melhores.

Eis o ensino bíblico do Mestre dos mestres, que é exatamente mais um subsídio para alcançarmos a felicidade: Se você estiver no altar fazendo oferendas a Deus e se lembrar de que não está bem com um seu semelhante, vá primeiro reconciliar-se com ele, depois você continue a fazer as suas oferendas a Deus (Mateus 5,23). É que nós estarmos bem com os nossos semelhantes é mais importante do que estarmos fazendo oferendas a Deus, pois Ele não precisa de nossas oferendas. Já todos nós precisamos estar bem uns com os outros, sem o que não podemos ser felizes.

Bíblia na mão, sem sua vivência, não dá a ninguém salvação!



Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar colunas. Ela está liberada para a publicação. Nas publicações, fico grato pela citação de meus livros: “A Face Oculta das Religiões” , “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”, Ed. EBM, SP, e “O Espiritismo na Bíblia”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte, MG, e meu e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

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