Em algum lugar do passado
Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total: www.alertatotal.net
Por Arlindo Montenegro
Lá bem longe, no passado, há uma caixa de verdades escondida nas brumas. Um continente de realidades que exigem tratamento científico. Uma coleção de verdades distorcidas de modo brutal. Buscando respostas para as dúvidas, cometo o atrevimento de pensar que o propósito do poder é perpetuar o medo e a incerteza. E as verdades escondidas.
As ferramentas do poder são as mentes e os veículos de mídia controladores, que repetem a mesma publicidade, a mesma propaganda, de modo simplificado, para uma população de simples – ou simplórios. Reproduzem “slogans” ou palavras de ordem, sem confirmar documentos e testemunhos próximos do ambiente original, próximos da verdade.
Ninguém tem como voltar ao passado, verificar cada detalhe. Mas o que está acontecendo agora tem raízes profundas. A ciência persegue “verdades” parciais sabendo que nunca vai conhecer a verdade total.
Já os poderosos posam como conhecedores de verdades absolutas, como ditadores do caminho a seguir. Impedem o debate e camuflam as hipóteses contraditórias. Ocultam os bastidores da cena. Criam como distração o espetáculo diário da crueldade e do desastre. Medo, incerteza e perplexidade.
A história recente da luta brasileira contra os comunistas treinados em Cuba, assim como a história da mesma guerrilha cubana, deificando personalidades cruéis e sanguinárias como heróis, tem muitos cantos escuros, sombreados, apagados. Verdades, mentiras e muita ficção são entrelaçados para sustentar interesses políticos e econômicos ocultos por trás da cena.
Há um livro na praça, que não aparece entre os “10 mais vendidos”, nem mesmo é indicado por qualquer dos jornalistas críticos: ‘O VERDADEIRO CHE GUEVARA’, de Humberto Fontova, Editora “É Realizações”, 2009. Acompanha este livro, um dvd com imagens e testemunho de pessoas que atuaram na revolução cubana e no primeiro governo, antes do regime declarar-se comunista.
São ex combatentes, ex comandantes da guerrilha, profissionais liberais que atuavam na área da justiça, economia, arquitetura, todos descrevendo seus encontros com Guevara na condição de comandante militar da guerrilha, ministro da indústria, ministro da economia... e todos concordam que tratavam com um boçal, niilista, racista, preconceituoso e assassino a sangue frio.
Até o ano de 1957, Castro e seus rebeldes se declaravam anti comunistas, democratas. E muitos o eram, de fato. Firmou-se e se repete até hoje, que a virada para o comunismo se deu em razão da “ameaça ianque”. Castro, que mantinha em seu acampamento a “barraca da imprensa”, frequentada por jornalistas americanos, sem a ajuda dos quais seria difícil tomar o poder. A National Review o mostrou dizendo: “Sou o que sou devido ao New York Times”
“Pretender que a guerrilha castrista tenha vencido... com apoio de camponeses e trabalhadores é uma das fábulas acadêmicas mais difundidas e persistentes do século XX.” Na mesma linha de raciocínio, pretender que os assaltantes de bancos e homicidas alinhados a Lamarca, Marighella, Dilma e pc do b no Araguaia defendiam o país contra uma ditadura e a favor da democracia é a nossa fábula doméstica, a falsidade histórica mais difundida e entranhada no imaginário da maioria menos informada.
Outros ângulos que merecem crivo científico entre nós situam-se na “rambice” dos inocentes heróis armados em defesa de “ideais”. Atrevo-me a situar a “rambice” como traço de caráter de sociopatas, escolhidos pelos poderosos do planeta, para integrar as tais guerrilhas, mesmo aquela que vitimou o “comandante che” na Bolívia. Os exércitos regulares são tropas enviadas compulsoriamente para a matança, com desvantagens e sem “rambice”.
A ideologia e crenças, sim, essas têm sido manipuladas como excelentes ferramentas do poder, para explorar sentimentos juvenis heróicos e aventureiros. As crenças e ideologias mobilizam velhos poderosos, que não ultrapassaram a primeira infância e continuam arrotando “rambices” para deturpar verdades históricas.
O diálogo livre pode abrir caminhos para terceiras conclusões. Hipóteses, as mais variadas, podem conduzir a terrenos mais humanos e amadurecidos. Terrenos onde as mentiras sejam substituídas por fatos mais próximos das verdades que estão retidas em algum lugar do passado. Verdades que estão no fundo de um poço que não tem fundo.
Enquanto a mídia oficial impedir o diálogo, vamos anotando as decisões dos notáveis sobre “crise financeira”, “pac”, “CPIs”, “maconha e cocaína”, “ciência alarmista”, “fobias”, “roubalheira”, “fraudes”, “retrocesso educacional”, “preconceitos e intolerância”, “racismo”... lembrando sempre as bundas, cachaça e futebol. E o humor essencial, melhor que o rancor oficial.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Transcrito do Blog Alerta Total: WWW.alertatotal.net
Por Arlindo Montenegro
Lá bem longe, no passado, há uma caixa de verdades escondida nas brumas. Um continente de realidades que exigem tratamento científico. Uma coleção de verdades distorcidas de modo brutal. Buscando respostas para as dúvidas, cometo o atrevimento de pensar que o propósito do poder é perpetuar o medo e a incerteza. E as verdades escondidas.
As ferramentas do poder são as mentes e os veículos de mídia controladores, que repetem a mesma publicidade, a mesma propaganda, de modo simplificado, para uma população de simples – ou simplórios. Reproduzem “slogans” ou palavras de ordem, sem confirmar documentos e testemunhos próximos do ambiente original, próximos da verdade.
Ninguém tem como voltar ao passado, verificar cada detalhe. Mas o que está acontecendo agora tem raízes profundas. A ciência persegue “verdades” parciais sabendo que nunca vai conhecer a verdade total.
Já os poderosos posam como conhecedores de verdades absolutas, como ditadores do caminho a seguir. Impedem o debate e camuflam as hipóteses contraditórias. Ocultam os bastidores da cena. Criam como distração o espetáculo diário da crueldade e do desastre. Medo, incerteza e perplexidade.
A história recente da luta brasileira contra os comunistas treinados em Cuba, assim como a história da mesma guerrilha cubana, deificando personalidades cruéis e sanguinárias como heróis, tem muitos cantos escuros, sombreados, apagados. Verdades, mentiras e muita ficção são entrelaçados para sustentar interesses políticos e econômicos ocultos por trás da cena.
Há um livro na praça, que não aparece entre os “10 mais vendidos”, nem mesmo é indicado por qualquer dos jornalistas críticos: ‘O VERDADEIRO CHE GUEVARA’, de Humberto Fontova, Editora “É Realizações”, 2009. Acompanha este livro, um dvd com imagens e testemunho de pessoas que atuaram na revolução cubana e no primeiro governo, antes do regime declarar-se comunista.
São ex combatentes, ex comandantes da guerrilha, profissionais liberais que atuavam na área da justiça, economia, arquitetura, todos descrevendo seus encontros com Guevara na condição de comandante militar da guerrilha, ministro da indústria, ministro da economia... e todos concordam que tratavam com um boçal, niilista, racista, preconceituoso e assassino a sangue frio.
Até o ano de 1957, Castro e seus rebeldes se declaravam anti comunistas, democratas. E muitos o eram, de fato. Firmou-se e se repete até hoje, que a virada para o comunismo se deu em razão da “ameaça ianque”. Castro, que mantinha em seu acampamento a “barraca da imprensa”, frequentada por jornalistas americanos, sem a ajuda dos quais seria difícil tomar o poder. A National Review o mostrou dizendo: “Sou o que sou devido ao New York Times”
“Pretender que a guerrilha castrista tenha vencido... com apoio de camponeses e trabalhadores é uma das fábulas acadêmicas mais difundidas e persistentes do século XX.” Na mesma linha de raciocínio, pretender que os assaltantes de bancos e homicidas alinhados a Lamarca, Marighella, Dilma e pc do b no Araguaia defendiam o país contra uma ditadura e a favor da democracia é a nossa fábula doméstica, a falsidade histórica mais difundida e entranhada no imaginário da maioria menos informada.
Outros ângulos que merecem crivo científico entre nós situam-se na “rambice” dos inocentes heróis armados em defesa de “ideais”. Atrevo-me a situar a “rambice” como traço de caráter de sociopatas, escolhidos pelos poderosos do planeta, para integrar as tais guerrilhas, mesmo aquela que vitimou o “comandante che” na Bolívia. Os exércitos regulares são tropas enviadas compulsoriamente para a matança, com desvantagens e sem “rambice”.
A ideologia e crenças, sim, essas têm sido manipuladas como excelentes ferramentas do poder, para explorar sentimentos juvenis heróicos e aventureiros. As crenças e ideologias mobilizam velhos poderosos, que não ultrapassaram a primeira infância e continuam arrotando “rambices” para deturpar verdades históricas.
O diálogo livre pode abrir caminhos para terceiras conclusões. Hipóteses, as mais variadas, podem conduzir a terrenos mais humanos e amadurecidos. Terrenos onde as mentiras sejam substituídas por fatos mais próximos das verdades que estão retidas em algum lugar do passado. Verdades que estão no fundo de um poço que não tem fundo.
Enquanto a mídia oficial impedir o diálogo, vamos anotando as decisões dos notáveis sobre “crise financeira”, “pac”, “CPIs”, “maconha e cocaína”, “ciência alarmista”, “fobias”, “roubalheira”, “fraudes”, “retrocesso educacional”, “preconceitos e intolerância”, “racismo”... lembrando sempre as bundas, cachaça e futebol. E o humor essencial, melhor que o rancor oficial.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Transcrito do Blog Alerta Total: WWW.alertatotal.net
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