A Teoria Olduvai.
Essa teoria estabelece que a vida industrial da civilização durará cerca de 100 anos 1930-2030. Consumo, e produção de energia per capta, definem isso.
A produção exponencial de produção de energia começara a declinar a partir de 2008 e sua taxa de crescimento começará a ser negativa a partir da mesma data. A partir daí até 2050 a população mundial deverá decrescer em 2 bilhões de pessoas.
There is no comprehensive substitute for oil in its high-energy density, ease of handling, myriad end-uses, and in the volumes in which we now
use it. The peak of world oil production and then its irreversible decline will be a turning point in Earth history with worldwide impact beyond anything previously seen. And that event will surely occur within the lifetimes of most people
living today. (Youngquist, 2004).
“Não há substituto a altura para a energia derivada do petróleo em sua alta densidade, de fácil manuseio, com milhares de utilizações finais, e no volumes nos quais a humanidade utiliza nos dias de hoje em seus níveis de consumo atuais. A queda nos estoques de petróleo e sua produção (PEAK OIL) serão, portanto um momento decisivo na historia do planeta Terra e terá impacto mundial muito além do que qualquer um pode prever. E este evento irá certamente ocorrer dentro do tempo de vida dos habitantes da terra que vivem ainda hoje”.
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O problema de energia do mundo então se resume em abundancia, fácil manuseio, e utilização. Enquanto a tecnologia não descobrir novas fontes de energia, dependeremos ainda do petróleo para manter as coisas andando. Principalmente o transporte que é dependente inteiramente da gasolina tem de ser pensado em primeiro lugar. Se isso for resolvido quanto mais breve for mais tempo ganharemos na corrida contra o tempo para acharmos uma nova tecnologia energética.
Não nego que o mundo está muito perto disso acontecer. A transformação de tudo em energia elétrica, após termos descoberto como fazer a fissão nuclear limpa, é apenas uma questão de tempo. Há imensas dificuldades, porém nada que não possa ser resolvido com avanços tecnológicos já em andamento.
Se nada for feito ou descoberto o futuro após o peak oil seria este mostrado pela figura acima. Cairíamos num abismo energético de consequencias imprevisíveis.
O problema a ser discutido é o crescimento econômico. A crise, ora em andamento, está ai apenas por causa da consciência coletiva do que o preço da gasolina faria, e fez, à vida das pessoas grandes consumidoras de combustível. No topo do mundo, onde as pessoas dependem de combustível fóssil para manterem-se vivas, chegou-se ao ponto onde não havia vantagem econômica em continuar vivendo por lá enquanto mantinham-se aquecidas. Era mais barato morrer, ou mudar-se.
Temos à nossa frente uma fase de transição energética. É liquido e certo que a lei da oferta e procura irá funcionar. Para que não haja uma explosão nos preços do petróleo que impeça a civilização de simplesmente existir, os níveis de consumo, até a troca de base energética, deverão ser cada vez menores ao longo dos próximos anos. Isso é um fato da vida da humanidade no momento atual.
Não adianta Lulla marolinha mandar gastar, não há como gastar. Todo o petróleo de Tupy, se fosse tirado de lá, não duraria 6 meses nos níveis de consumo atual do mundo, portanto nada de festejar o que, primeiro, não se pode dispor ainda, e segundo, mesmo depois de disponível e alcançado, a quantidade de petróleo existente não é uma cifra assombrosa que mantivesse o consumo mundial por 50 ou 100 anos.
A humanidade deverá experimentar essa consciência coletiva assim que o petróleo atingir, - no ano que vem - cifras acima de 150,00 dólares. O mundo verá inapelavelmente que não dá para manter o ritmo de crescimento atual. Novos patamares deverão ser estabelecidos. Voltaremos - na marra - aos níveis de 1960 e olhe lá.
No entanto há uma curiosa taxa de crescimento da tecnologia por detrás desse perigo que nos ameaça, isto é, veremos a taxa de crescimento tecnológico se multiplicar por mil até o final do século XXI, e isso pode mitigar os efeitos da falta de energia mundial.
Estamos de frente com a nossa realidade, vamos enfrentá-la então.
Transcrito de Nathal & Cadlesticks
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