NOTAS ECONÔMICAS BRASILEIRAS
1. (Globo, 12) Documento apresentado em Paris pelo ministro da SAE, W. M. Franco, o Brasil tem a maior taxa de rotatividade do mundo: 41% da força de trabalho mudam de emprego a cada ano. Na faixa de um a dois salários mínimos esse percentual passa de 50%.
2. (Merval – Globo, 12) Os países desenvolvidos aplicam cerca de 7% do PIB em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil não passa de 1%, sendo largamente suplantado por Coréia do Sul e China países que estavam atrás do Brasil em 1980. Em 1960 a Coréia tinha escolaridade média superior em 1,4 anos de estudo, e hoje essa diferença já está em mais de 6 anos. A participação brasileira na produção mundial caiu de 3,1% em 1995, para 2,9% em 2009. No mesmo período, a China saltou de 5,7% para 12,5% e a Índia foi de 3,2% para 5,1%.
3. (Folha de SP, 13) Apesar de ter crescido na última década, a indústria brasileira perdeu espaço não só para a chinesa, mas também para a de outros países. O peso do Brasil na indústria de países emergentes recuou de 8% em 2000 para 5,4% em 2009, de acordo com a Onudi (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial).
4. A estimativa é que a Dívida Ativa somada, do governo federal, previdência, estados e municípios supere três PIBs do Brasil.
5. Em 2011, Brasil será o país da América Latina com o menor crescimento do PIB.
6. (Estado de SP, 13) Nas últimas semanas, três construtoras - Even, Gafisa e Eztec -cortaram em até 36% o preço de um grupo de imóveis novos. Uma cobertura de alto padrão, que custava R$ 4,2 milhões, passou a ser ofertada por R$ 2,8 milhões. Um apartamento na zona sul de São Paulo, avaliado em R$ 425,6 mil, agora sai por R$ 383,1 mil.
Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 14 de novembro.
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