O CUSTO BRASIL
2. A exemplo dos EUA, a desoneração tributária deveria encabeçar a agenda do governo para enfrentar a competição externa. Defesa comercial, apenas, não melhora a competitividade. O custo da energia, a alta taxa de juros, a apreciação cambial, que anula a proteção tarifária, as ineficiências burocráticas, a guerra de incentivos nos portos e seus altos custos operacionais, o descalabro da infraestrutura, o peso dos gastos com a corrupção e com a aplicação da legislação trabalhista poderiam, se atenuados, representar significativa redução dos mais de 35% no custo final dos produtos.
3. Do ponto de vista empresarial, não se trata de reivindicar uma política industrial, mas de demandar medidas pontuais com imediata repercussão sobre a competitividade do setor produtivo. Medidas recentes, ao invés de reduzir, estão fazendo aumentar o custo Brasil.
Transcrito do Ex-Blog do César Maia de 16 de fevereiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário