Chávez apoiará resistência armada na Bolívia em caso de golpe
Reuters
A Venezuela apoiará grupos de resistência armada na Bolívia caso adversários do presidente Evo Morales dêem um golpe de Estado, disse na quinta-feira o presidente venezuelano Hugo Chávez, que assegurou que iniciaria qualquer tipo de operação para restituir ao poder aliados que sejam derrubados.
A Bolívia atravessa uma profunda crise política e social, em meio a violentas manifestações de oposição aos planos socialistas de Morales. Conflitos entre partidários do governo e da oposição já deixaram pelo menos três mortos e afetaram as exportações de gás natural para Argentina e Brasil.
"Se matarem Evo, acreditem os golpistas que estariam me dando luz verde para apoiar qualquer movimento armado na Bolívia. Eu não teria nenhum problema", disse Chávez em um ato transmitido pela televisão.
Chávez acusa os Estados Unidos e movimentos locais de oposição em países aliados como Bolívia e Equador de orquestrar uma "ofensiva imperialista continental" para destruir suas políticas socialistas.
"Se a oligarquia, dirigida, financiada e armada pelo Império, derrubar algum governo nosso teríamos luz verde para iniciar operações de qualquer tipo, para restituir o poder ao povo nestes países irmãos", acrescentou.
Entretanto, críticos dos governantes de esquerda acusam Chávez de tomar ações ditatoriais e de buscar imitar o comunismo cubano.
O próprio presidente venezuelano ordenou na quarta-feira a investigação de um suposto complô para assassiná-lo, depois que um programa da televisão estatal levou ao ar gravações de supostos militares aposentados que estariam organizando um plano para tirá-lo do poder e até matá-lo.
(Por Enrique Andrés Pretel)
Reuters
A Venezuela apoiará grupos de resistência armada na Bolívia caso adversários do presidente Evo Morales dêem um golpe de Estado, disse na quinta-feira o presidente venezuelano Hugo Chávez, que assegurou que iniciaria qualquer tipo de operação para restituir ao poder aliados que sejam derrubados.
A Bolívia atravessa uma profunda crise política e social, em meio a violentas manifestações de oposição aos planos socialistas de Morales. Conflitos entre partidários do governo e da oposição já deixaram pelo menos três mortos e afetaram as exportações de gás natural para Argentina e Brasil.
"Se matarem Evo, acreditem os golpistas que estariam me dando luz verde para apoiar qualquer movimento armado na Bolívia. Eu não teria nenhum problema", disse Chávez em um ato transmitido pela televisão.
Chávez acusa os Estados Unidos e movimentos locais de oposição em países aliados como Bolívia e Equador de orquestrar uma "ofensiva imperialista continental" para destruir suas políticas socialistas.
"Se a oligarquia, dirigida, financiada e armada pelo Império, derrubar algum governo nosso teríamos luz verde para iniciar operações de qualquer tipo, para restituir o poder ao povo nestes países irmãos", acrescentou.
Entretanto, críticos dos governantes de esquerda acusam Chávez de tomar ações ditatoriais e de buscar imitar o comunismo cubano.
O próprio presidente venezuelano ordenou na quarta-feira a investigação de um suposto complô para assassiná-lo, depois que um programa da televisão estatal levou ao ar gravações de supostos militares aposentados que estariam organizando um plano para tirá-lo do poder e até matá-lo.
(Por Enrique Andrés Pretel)
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